Arquitetura Bioclimática
A
Arquitetura Bioclimática visa a estruturação do projeto arquitetônico de acordo com as características bioclimáticas de cada local nos mínimos detalhes. Assim, consegue-se aumentar a eficiência energética das construções e reduzir os impactos ambientais destas.
Em locais mais quentes opta-se pelo contrário, adotando coberturas que impeçam a radiação solar direta nos vidros, ou o uso de vidros menos transparentes.
A
Arquitetura Bioclimática envolve também o desenvolvimento de técnicas e equipamentos necessários a melhoria da eficiência energética nas edificações, mas o fator predominante ainda é o aproveitamento da energia proveniente do sol, seja na forma de calor, quando pode ser usada para o aquecimento de água por exemplo, ou na forma de luz, que pode ser melhor aproveitada com o intuito de reduzir o uso da iluminação artificial.
São quatro os princípios básicos da
Arquitetura Bioclimática:
- a criação de espaços em ambiente saudável para os moradores e usuários;
- eficiência energética e consideração do ciclo de vida da estrutura edificada;
- minimização de desperdícios;
- e uso de fontes renováveis de energia e materiais que não agridem o meio ambiente.
No
Brasil, um programa da PROCEL (Programa Nacional de Conservação de
Energia Elétrica) em parceria com universidades e instituições visa a definição de uma regulamentação nacional para a adoção de edificações mais eficientes, além de fomentar o desenvolvimento de tecnologias e pesquisas relacionadas ao tema.
Outras iniciativas brasileiras, incluem o “Concurso Estudantil Latino-Americano de Arquitetura Bioclimática” que faz parte da Bienal “José Miguel Aroztegui”, promovida pelo Grupo de Conforto e Eficiência Energética da ANTAC (Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído) em parceria com outras instituições.
www.megatimes.com.br