MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA CAATINGA

Mudança climática

Com as mudanças climáticas, a Caatinga pode dar lugar a uma vegetação mais típica de zonas áridas, com predominância de cactáceas. o desmatamento da Amazônia também afetará a região.

O clima mais quente e seco poderia ainda levar a população a migrar para as grandes cidades da região ou para outras regiões, gerando ondas de “refugiados ambientais”, aumentando assim os problemas sociais já existentes nos grandes centros urbanos do nordeste e do Brasil.
 
Um aumento de 3ºC ou mais na temperatura média deixaria ainda mais secos os locais que hoje têm maior déficit hídrico no semi-árido.
 
A produção agrícola de subsistência de grandes áreas pode se tornar inviável, colocando a própria sobrevivência do homem em risco.
 
o alto potencial para evaporação do nordeste, combinado com o aumento de temperatura, causaria diminuição da água de lagos, açudes e reservatórios.

O semi-árido nordestino ficará vulnerável a chuvas torrenciais e concentradas em curto espaço de tempo, resultando em enchentes e graves impactos socioambientais. Porém, e mais importante, espera-se uma maior freqüência de dias secos consecutivos e de ondas de calor decorrente do aumento na freqüência de veranicos.
 
Com a degradação do solo, aumentará a migração para as cidades costeiras, agravando ainda mais os problemas urbanos.

O Sistema Brasileiro de Alerta Precoce de Secas e Desertificação, projeto do ministério do meio Ambiente e Inpe, visa à criação e implantação de um sistema que permita trabalhar com a questão mais imediata que são as grandes secas episódicas que atingem a região, assim como a criação de uma ferramenta de diagnóstico para identificar as áreas mais afetadas pela degradação ambiental, e mais suscetíveis à desertificação.


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