Previsões do IPCC Sobre o Clima

Previsões do IPCC Sobre o Clima

As previsões do IPCC  sobre o futuro climático do planeta Terra sempre foram questionadas por empresas poluidoras e pelos céticos do clima, cientistas que não acreditam na existência do aquecimento global e nas consequentes alterações climáticas no planeta.  Porém, muitas dos estudos e estimativas apresentadas pelo IPCC já foram confirmadas e muitos cientistas, antes céticos, passaram a acreditar na existência do aquecimento global.

O IPCC significa Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, foi criado em 1988 pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e pela OMM (Organização Meteorológica Mundial). É composta por cientistas e especialistas intersetorial de diferentes países e possuem a missão de pesquisar, analisar e gerar informações científicas, técnicas e socioeconômicas sobre as mudanças climáticas. É um órgão intergovernamental.

Considerando o relatório apresentado pelo órgão no início dos anos 1990, as previsões a respeito das alterações das temperaturas no planeta foram confirmadas, a confirmação foi publicada pela revista Nature Climate Change. Em 1990, os cientistas do IPCC haviam previsto que o clima responderia às concentrações de gases de efeito estufa pelos anos de 2010.

Previsões do IPCC Sobre o Clima

A confirmação também gera a admiração pelo fato dos cientistas em 1990 terem ferramentas eletrônicas mais lentas e obsoletas em comparação às utilizadas nos anos 2000 e 2010. Na época, os cientistas utilizavam modelos computacionais mais simples e mais lentos.

Em 1990, o IPCC estimou que as temperaturas médias do planeta iriam se elevar em 0,35°C e 0,75°C até 2010, ano em que o planeta estaria 0,39°C mais quente. Para o ano de 2030,  previsão é que o aquecimento atinja uma nova elevação de 0,7°C a 1,5°C. As pesquisas analisadas pelo IPCC são feitas a partir de pesquisas já prontas e cedidas originalmente por diferentes laboratórios e centros de pesquisa climática de todo o mundo. Em média, cada relatório do IPCC leva cinco anos para ser composto e publicado.

Após sofrer uma série de críticas e denúncias de manipulação de dados, o órgão passou por uma reforma estrutural, com a implementação  de novas normas de apresentação de autoria e fonte de financiamento de cada pesquisa apresentada para análise. A partir de 2011, o IPCC parou de aceitar pesquisas de veículos de imprensa, blogs e redes sociais, aprofundando a sua postura restrita e científica.

Perante às confirmações das previsões do IPCC, os céticos do clima não conseguem comprovar as suas teorias sobre a independência dos elementos naturais das atividades nocivas e poluidoras do homem, estando a questão da intensificação negativa do efeito estufa e do consequente aquecimento global como teoria e realidade mais aceitável pela humanidade.

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