DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

Destruição da Camada de Ozônio

Destruição da Camada de Ozônio: Há cerca de 30 km de altitude se situa uma fina camada de gás ozônio (O3). Esta camada desempenha um papel importante ao atuar como um filtro que barra a entrada de radiação ultravioleta, a qual intensa atividade mutagênica. Os cloro-fluor-carbonos (CFCs), usados como refrigerantes (geladeiras e condicionadores de ar), expansores de isopor, etc., atuam destruindo a camada de ozônio, aumentando a penetração da radiação ultra-violeta.

Consequências: o aumento da incidência de radiação U.V. aumentaria a taxa de mutações nos seres vivos, atingindo especialmente o fitoplâncton. Para o homem, haveria aumento do índice de câncer (especialmente de pele) e de cataratas.

A estratosfera, situada entre 20 e 35 quilômetros de altitude, é composta basicamente de um gás rarefeito constituído de moléculas com três átomos de oxigênio, o ozônio (O3). Esse gás funciona como uma espécie de filtro do planeta, absorvendo parte da radiação ultravioleta B (UVB) emitida pelo Sol. Sem essa proteção, a radiação diminuiria a capacidade de fotossíntese das plantas e promoveria maior desenvolvimento de doenças, como câncer de pele e catarata. O aparecimento de buracos na camada de ozônio é um processo natural. No hemisfério sul, eles surgem e se dissipam durante a primavera, em virtude de reações de destruição e produção de ozônio. A atividade humana vem acentuando, porém, esse mecanismo da natureza. As emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, entre elas os clorofluorcarbonos (CFCs), desenvolvidos na década de 1930 para ser utilizados principalmente como fluidos refrigerantes em geladeiras e sistemas de ar-condicionado, e o processo de aquecimento global intensificam as reações químicas que destroem o ozônio. Em setembro de 2003, o buraco na camada de ozônio sobre a região da Antártica cresce e atinge a segunda maior área registrada: 28,2 milhões de quilômetros quadrados, o triplo da área dos EUA, depois de ter se apresentado em 2002 com 15,6 milhões de quilômetros quadrados, dividido em dois. Em setembro de 2004, observa-se uma redução no tamanho do buraco na atmosfera sobre a Antártica, oscilando entre 20 e 23 milhões de quilômetros quadrados.

Protocolo de Montreal

A urgência em proteger a camada de ozônio fez 24 países desenvolvidos assinar um compromisso em 1987, o Protocolo de Montreal. Até dezembro de 2004, 188 nações haviam ratificado o acordo. Objetivo: erradicação gradual das substâncias nocivas à camada de ozônio, entre elas os CFCs, os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), que são fluidos refrigerantes e agentes para produção de espumas; os halons, substâncias usadas na extinção de incêndios; o brometo de metila, utilizado como inseticida; o cloreto de metila; e o tetracloreto de carbono. Os dois últimos são empregados como solventes. O protocolo estabeleceu um cronograma preciso, começando pelos CFCs – suprimidos em 1995 nas nações industrializadas e com prazo de até 2010 para ser eliminados nas em desenvolvimento. O acordo surte efeito: entre 1988 e 1995, o consumo de CFCs cai 76% no mundo inteiro. No entanto, a efetivação do protocolo enfrenta problemas. Em meados da década de 1990, um mercado negro de CFCs começa a se consolidar. Em 2003, os EUA anunciam que querem aumentar o uso de brometo de metila, muito mais prejudicial que o CFC, alegando razões econômicas.

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