SOLITÁRIO-DE-RODRIGUES (Pezophaps solitaria, antigamente Didus solitarius)

O Solitário-de-rodrigues (Pezophaps solitaria, antigamente Didus solitarius) foi um membro não-voador da família das pombas, endêmico na Ilha Rodrigues (Maurícia). Era um parente distante do dodô.

A primeira observação da ave foi feita por François Leguat, chefe de um grupo de huguenotes franceses que colonizaram a ilha, entre 1691 a 1693. Descreveu o animal com detalhes, incluindo seu comportamento solitário de aninhamento. Os huguenotes apreciavam a ave por seu sabor, especialmente dos filhotes.

Em razão da caça e da introdução de predadores como o gato, as aves logo passaram a escassear e, quando, em 1755, Cossigny tentou obter um exemplar, não mais pôde encontrar. O solitário-de-rodrigues está extinto com certeza desde 1760.

Foram coletados grande número de ossos dessa ave, mas não há nenhum espécime montado. Os solitários se caracterizavam por uma grande e inusual protuberância do osso da base do polegar. No animal vivo, esta protuberância estaria coberta por uma grossa camada, parecendo ter uso defensivo (uma protuberância similar pode ser encontrada no ganso-do-canadá).

As observações feitas no solitário parecem indicar que era uma ave bastante territorial, e presume-se que as disputas com invasores eram feitas golpeando-se mutuamente com as asas.

Fonte: Wikipédia
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