Beija-Flor , Características e Espécies de Beija-Flores

Beija-Flor , Características e Espécies de Beija-Flores

Beija-Flor , Características e Espécies de Beija-Flores

Beija-Flor-Estrelinha (Challiphlox amethystina)

Beija-Flor-Estrelinha (Challiphlox amethystina)

Família: Trochilidae
Espécie: Challiphlox amethystina
Comprimento: macho 8,6 cm; fêmea 7,5 cm.

Presente em todo o Brasil, sendo relativamente comum no Nordeste, Sudeste e Sul. Encontrado também das Guianas e Venezuela ao Paraguai e Argentina. Habita bordas de florestas altas, clareiras, caatingas, cerrados, jardins e campos com árvores. Vive geralmente solitário, desde o estrato arbustivo mais baixo até a copa das árvores. Voa como um besouro, batendo as asas até 80 vezes por segundo. É mestre em voos ascendentes e para trás. Em sua exibição para a fêmea, durante o período reprodutivo, o macho voa para frente e para trás executando um movimento pendular, cantando e chamando a atenção pelo estranho zumbido que produz. Seu ninho é pequeno, em formato de xícara, preso em grandes galhos de árvores isoladas na borda da floresta, a cerca de 15 m de altura. Põe 2 ovos. O macho tem garganta e lados do pescoço vermelho-ametista-brilhante, barriga branca e cauda bifurcada; a fêmea possui garganta e barriga brancas, cauda curta e não bifurcada. Conhecido também como tesourinha, beija-flor-mosca (Rio Grande do Sul), besourinho-ametista, besouro-zumbidor e estrelinha-ametista.
Beija-Flor-Bico-Reto-Verde (Heliomaster Squamosus)

Beija-Flor-Bico-Reto-Verde (Heliomaster Squamosus)

Beija-Flor-Bico-Reto-Verde (Heliomaster Squamosus)

Família: Trochilidae
Espécie: Heliomaster squamosus
Comprimento: 11,2 cm.

Encontrado exclusivamente no Brasil, do Maranhão a São Paulo. Habita áreas abertas, cerrados, campos de cultura e capões de mata. É localmente comum em algumas regiões, como a Serra da Mantiqueira. O macho tem garganta vermelha e partes inferiores verdes com estria branca; a fêmea possui a garganta manchada de vermelho e preto e as demais partes inferiores cinzentas. Conhecido também como bico-reto-de-banda-branca .
Beija-Flor-Fada (Heliothryx aurita)

Beija-Flor-Fada (Heliothryx aurita)

Beija-Flor-Fada (Heliothryx aurita)

Família: Trochilidae
Espécie: Heliothryx aurita
Comprimento: 12,5 cm.

Presente na Amazônia brasileira e do Pernambuco à Santa Catarina. Encontrado também das Guianas e Venezuela à Bolívia. Varia de incomum a comum na copa de florestas altas, sendo menos freqüente nas bordas. Geralmente permanece bem alto, descendo apenas em algumas ocasiões. Voa rapidamente de flor em flor. Vive normalmente solitário, alimentando-se do néctar das flores ou de insetos que caça em vôo. Faz ninho em formato de xícara, na ponta de ramos, à cerca de 10 m de altura. Põe 2 ovos brancos. O macho possui a garganta verde e uma mancha azul-violeta brilhante nas laterais da cabeça; a fêmea possui garganta branca e não tem a mancha azul. Conhecido também como beija-flor-de-bochecha-azul.
Beija-Flor-Topázio-Vermelho (Topaza pella)

Beija-Flor-Topázio-Vermelho (Topaza pella)

Beija-Flor-Topázio-Vermelho (Topaza pella)

Família: Trochilidae
Espécie: Topaza pella
Comprimento: macho: 20 cm (mais da metade corresponde à cauda); fêmea: 12 cm.

É o maior e um dos mais bonitos beija-flores do Brasil, estando presente em Roraima, Pará, Amapá e Maranhão. Encontrado também nas Guianas, Venezuela e leste do Equador. Habita a copa de florestas de galeria, capões de florestas altas e capoeiras. Geralmente é raro, mas pode ser localmente comum, como no Estado do Pará, próximo ao Rio Trombetas. Vive à pouca altura, disputando com outros indivíduos as flores de sua preferência. É briguento, vocalizando ativamente e expulsando quem quer que se aproxime de seu território. O macho tem duas penas da cauda muito alongadas e cruzadas, garganta dourada ou verde-metálica e barriga vermelha-metálica; a fêmea é verde-amarronzada com garganta vermelha-metálica. Conhecido também como beija-flor-brilho-de-fogo.
Beija-Flor-Rubi (Chlytolaema rubricauda)

Beija-Flor-Rubi (Chlytolaema rubricauda)

Beija-Flor-Rubi (Chlytolaema rubricauda)

Família: Trochilidae
Espécie: Chlytolaema rubricauda
Comprimento: 12 cm.

Encontrado exclusivamente no Brasil, do sul da Bahia e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul e, em direção oeste, até Goiás. Habita o interior de florestas altas, jardins arborizados e bananais. O macho tem a garganta vermelho-brilhante; a fêmea possui as partes inferiores cor de canela. Conhecido também como topázio e papo-de-fogo.
Beija-Flor-da-Praia (Amazilia fimbriata)

Beija-Flor-da-Praia (Amazilia fimbriata)

Beija-Flor-da-Praia (Amazilia fimbriata)

Família: Trochilidae
Espécie: Amazilia fimbriata
Comprimento: 8,5 a 11 cm.

Presente em todo o Brasil e também das Guianas e Venezuela ao Paraguai. Comum em capoeiras arbustivas, bordas de florestas de galeria, restingas e áreas cultivadas em que ainda existam árvores e arbustos. Alimenta-se principalmente à pouca ou média altura, pousando com freqüência em locais abertos. Faz ninho em forquilhas de arbustos ou na ponta de galhos baixos, à altura média de 1 m. O macho tem a garganta verde, a qual é branca pontilhada de verde na fêmea. Conhecido também como beija-flor-de-garganta-verde.
Beija-Flor-Roxo (Hylocharis cyanus)

Beija-Flor-Roxo (Hylocharis cyanus)

Beija-Flor-Roxo (Hylocharis cyanus)

Família: Trochilidae
Espécie: Hylocharis cyanus
Comprimento: 8,8 cm.

Presente em quase todo o Brasil, com exceção da Região Sul. Encontrado também das Guianas e Venezuela à Bolívia. Comum em campos com árvores, capoeiras, bordas de florestas altas e clareiras com árvores. Alimenta-se de flores. Reúne-se com outros indivíduos em árvores floridas, geralmente brigando pelos melhores locais. O macho é verde-escuro com a cabeça, garganta e peito de coloração azul-arroxeada; a fêmea tem as partes superiores verdes e as inferiores branco-acinzentadas.
Beija-Flor-de-Fronte-Violeta (Thalurania glaucopis)

Beija-Flor-de-Fronte-Violeta (Thalurania glaucopis)

Beija-Flor-de-Fronte-Violeta (Thalurania glaucopis)

Família: Trochilidae
Espécie: Thalurania glaucopis
Comprimento: 11,1 cm.

Presente da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, para oeste até o Mato Grosso. Encontrado também no Uruguai, Paraguai e Argentina. Habita florestas altas, capoeiras e jardins. Durante o período reprodutivo, o macho se exibe para a fêmea em vôos semicirculares. O macho é verde-brilhante com a região anterior da cabeça azul-violeta; a fêmea tem as partes superiores verdes e as inferiores brancas. Conhecido também como tesoura-de-fronte-violeta.
Beija-Flor-Tesoura-Verde (Thalurania furcata)

Beija-Flor-Tesoura-Verde (Thalurania furcata)

Beija-Flor-Tesoura-Verde (Thalurania furcata)

Família: Trochilidae
Espécie: Thalurania furcata
Comprimento: 9,7 cm.

Presente em quase todo o Brasil, da Amazônia ao Paraná. Encontrado também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. Comum no sub-bosque de florestas altas, capoeiras e florestas de várzea. Vive solitário, defendendo seu território de maneira agressiva. Alimenta-se em flores à pouca altura, buscando também insetos na vegetação ou capturando-os no ar. Faz ninho em forma de taça profunda, preso por teias de aranha a forquilhas ou pequenos ramos, a cerca de 2 m de altura. Põe 2 ovos brancos. Os filhotes deixam o ninho após 18 a 24 dias. Macho com partes superiores esverdeadas, garganta verde-metálica, peito e barriga azul-violeta-brilhante; fêmea com as partes inferiores cinza. Conhecido também como beija-flor-de-barriga-violeta.
Beija-Flor-Magnífico (Lophornis magnifica)

Beija-Flor-Magnífico (Lophornis magnifica)

Beija-Flor-Magnífico (Lophornis magnifica)

Família: Trochilidae
Espécie: Lophornis magnifica
Comprimento: 6,8 cm.

Encontrado exclusivamente no Brasil, de Alagoas e Bahia ao Rio Grande do Sul, em direção oeste até Goiás e Mato Grosso. É a menor espécie de ave brasileira. Habita capoeiras e áreas abertas floridas, tais como jardins. O macho possui topete vermelho e as laterais do pescoço brancas com uma faixa verde, em forma de leque; a fêmea não possui topete ou leque no pescoço. Conhecido também como topetinho-vermelho.
Beija-Flor-de-Topete (Stephanoxis lalandi)

Beija-Flor-de-Topete (Stephanoxis lalandi)

Beija-Flor-de-Topete (Stephanoxis lalandi)

Família: Trochilidae
Espécie: Stephanoxis lalandi
Comprimento: 8,5 cm.

Presente do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai e norte da Argentina. Habita campos de altitude com clima frio, atingindo as altitudes máximas da área onde está presente (p. ex. 2.900 m nos campos da Serra do Caparaó e no Parque do Itatiaia). No Rio Grande do Sul ocorre no planalto. Durante o inverno desce para altitudes menores, chegando ao nível do mar. Costuma reunir-se em grupos para cantar. O macho possui um longo topete verde ou azul e as partes inferiores de coloração violeta-escura; a fêmea não possui o topete e tem a região inferior do corpo acinzentada.
Beija-Flor-Vermelho (Chrysolampis mosquitus)

Beija-Flor-Vermelho (Chrysolampis mosquitus)

Beija-Flor-Vermelho (Chrysolampis mosquitus)

Família: Trochilidae
Espécie: Chrysolampis mosquitus
Comprimento: 9,2 cm.

Presente na Amazônia e nas regiões Centro-oeste e Nordeste, em direção sul até o Paraná. Encontrado também da Colômbia e Venezuela à Bolívia. Uma das espécies mais famosas pelo seu colorido vistoso, foi muito perseguida por comerciantes. É incomum. Habita florestas ralas, campos com árvores, bordas de florestas de galeria, cerrados e caatingas. Vive normalmente solitário, visitando flores a várias alturas. O macho exibe-se para a fêmea voando rapidamente ao seu redor, mostrando a cauda e arrepiando as penas do topete. Faz um ninho pequeno, de paina, em formato de xícara, localizado em forquilhas entre 1 e 5 m de altura. Põe 2 ovos brancos. Migra em algumas épocas do ano. O macho tem a cabeça e a nuca vermelho-metálicas, garganta e peito laranja-metálicas, barriga pardo-olivácea; a fêmea é bronze-esverdeada acima e branco-acinzentada nas partes inferiores.
Beija-Flor-Preto (Anthracotorax nigricollis)

Beija-Flor-Preto (Anthracotorax nigricollis)

Beija-Flor-Preto (Anthracotorax nigricollis)

Família: Trochilidae
Espécie: Anthracotorax nigricollis
Comprimento: 11,4 cm.

Presente em todo o Brasil e do Panamá à Bolívia e Argentina. Comum na copa e nas bordas de florestas, capoeiras, clareiras e áreas cultivadas próximas à água. Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos, os quais captura pairando em áreas abertas. Vive normalmente solitário, reunindo-se, contudo, em árvores floridas. Faz ninho a cerca de 15 m do chão, em formato de xícara, coberto externamente por material esbranquiçado. O macho tem as partes inferiores pretas, e os lados da cabeça e o pescoço marginados de azul-brilhante; a fêmea possui as partes inferiores brancas e uma larga faixa preta. Conhecido também como beija-flor-de-veste-preta.
Beija-Flor-de-Orelha-Violeta (Colibri serrirostris)

Beija-Flor-de-Orelha-Violeta (Colibri serrirostris)

Beija-Flor-de-Orelha-Violeta (Colibri serrirostris)

Família: Trochilidae
Espécie: Colibri serrirostris
Comprimento: 12,1 cm.

Presente do Piauí, Bahia e Espírito Santo para oeste até Goiás e Mato Grosso, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolívia e Argentina. Habita cerrados, restingas, paisagens abertas e planaltos acima da linha das florestas. Emite seu canto ao pôr-do-sol, recebendo por isso o nome popular de beija-flor-do-canto, em algumas regiões. No outono migra localmente das regiões mais altas para os vales.
Beija-Flor-Azul-de-Rabo-Branco (Florisuga mellivora)

Beija-Flor-Azul-de-Rabo-Branco (Florisuga mellivora)

Beija-Flor-Azul-de-Rabo-Branco (Florisuga mellivora)

Família: Trochilidae
Espécie: Florisuga mellivora
Comprimento: 11 cm.

Presente em toda a Amazônia brasileira e também do México à Bolívia, sendo um dos beija-flores de maior distribuição geográfica. Varia de incomum a localmente comum na copa de florestas altas, bordas de florestas e clareiras. Normalmente vive solitário, podendo entretanto reunir-se em árvores floridas. Busca insetos na copa das árvores ou sobre rios. O macho executa vôos de exibição com a cauda completamente aberta. Faz ninho utilizando principalmente paina e teias de aranha. Põe 2 ovos brancos, a cerca de 1,2 m de altura. Os filhotes deixam o ninho após 16 a 19 dias. O macho possui a cabeça, pescoço e peito de coloração azul-metálica e as partes inferiores brancas; a fêmea apresenta coloração verde-amarronzada-metálica (acima), com a garganta e peito escuros, escamados de branco. Conhecido também como beija-flor-branco.
Beija-Flor-Tesoura (Eupetomena macroura)

Beija-Flor-Tesoura (Eupetomena macroura)

Beija-Flor-Tesoura (Eupetomena macroura)

Família: Trochilidae
Espécie: Eupetomena macroura
Comprimento: 18 cm.

Um dos maiores e mais briguentos beija-flores. Presente em quase todo o Brasil, exceto em algumas regiões extensamente florestadas da Amazônia. Encontrado também das Guianas à Bolívia e Paraguai. Comum em capoeiras, cerrados, jardins com árvores e áreas abertas. Costuma perseguir outros beija-flores em vôo, expulsando-os de suas áreas favoritas, como árvores em floração. Conhecido também como beija-flor-tesoura e tesourão.

Asa-de-Sabre (Campylopterus largipennis)

Asa-de-Sabre (Campylopterus largipennis)

Asa-de-Sabre (Campylopterus largipennis)

Família: Trochilidae
Espécie: Campylopterus largipennis
Comprimento: 12 cm.

Presente desde a Amazônia até Minas Gerais. Encontrado também das Guianas ao Equador e Bolívia. Comum no sub-bosque em bordas de florestas altas, capoeiras, florestas de várzea e clareiras. Paira no ar capturando insetos e tem o hábito de pousar em ramos abertos e visíveis. Os machos podem se reunir em grupos de 2 a 4 para cantar. Faz ninho a cerca de 1 m de altura, preso a uma folha de palmeira. Põe 2 ovos brancos. Os filhotes deixam o ninho após 22 dias, aproximadamente. O macho apresenta as penas da asa muito alargadas, em formato de sabre. Conhecido também como asa-de-sabre-cinza.
Beija-Flor-de-Rabo-Branco-Rubro (Phaethornis ruber)

Beija-Flor-de-Rabo-Branco-Rubro (Phaethornis ruber)

Beija-Flor-de-Rabo-Branco-Rubro (Phaethornis ruber)

Família: Trochilidae
Espécie: Phaethornis ruber
Comprimento: 8,6 cm
Peso: de 1,8 a 2,2 g.

Um dos menores beija-flores do Brasil. Presente da Amazônia para o sul até São Paulo. Encontrado também das Guianas e Venezuela à Bolívia. Voa baixo, com um zumbido agudo, semelhante ao de uma grande abelha. Habita o sub-bosque de florestas altas, no interior e nas bordas, capoeiras e áreas arbustivas. Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos. Faz ninho em formato de bolsa, utilizando paina macia, teias de aranha e detritos vegetais, localizado entre 1 e 3 m de altura em folhas de palmeiras. Põe 2 ovos brancos, incubados por cerca de 15 dias. Os filhotes nascem com o bico curto e mole, como todos os beija-flores, e deixam o ninho após 18 a 22 dias. O macho apresenta as partes inferiores ferrugíneas com uma estreita faixa preta à altura do peito; a fêmea é de coloração mais pálida e não possui a faixa preta. Conhecido também como rabo-branco-rubro e besourinho-da-mata.
Beija-Flor-de-Rabo-Branco (Phaethornis supercilios)

Beija-Flor-de-Rabo-Branco (Phaethornis supercilios)

Beija-Flor-de-Rabo-Branco (Phaethornis supercilios)

Família: Trochilidae
Espécie: Phaethornis superciliosus
Comprimento: 15,5 cm.

Presente na Amazônia brasileira e do México à Bolívia. Comum no sub-bosque de florestas altas e principalmente de capoeiras, tanto no interior como nas bordas. Vive solitário, sendo freqüentemente observado em vôo rápido, a cerca de 2 m de altura. Às vezes pára bruscamente para observar algo que lhe chame a atenção, continuando seu caminho logo a seguir. Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos. Faz ninho semelhante ao do balança-rabo-de-garganta-preta, fixando-o em folhas de palmeiras a aproximadamente 1 m de altura. Põe 2 ovos brancos, de casca áspera. Conhecido também como rabo-branco-de-bigode e besourão-de-rabo-branco.
Beija-Flor-de-Cinta (Threnetes leucurus)

Beija-Flor-de-Cinta (Threnetes leucurus)

Beija-Flor-de-Cinta (Threnetes leucurus)

Família: Trochilidae
Espécie: Threnetes leucurus
Comprimento: 11 cm.

Presente na Amazônia brasileira e das Guianas, Venezuela e Colômbia à Bolívia. É comum no sub-bosque (interior e bordas) de florestas altas, várzeas e capoeiras. Embora numeroso na mata, chama a atenção somente quando canta. Alimenta-se de néctar e insetos. Movimenta constantemente a cauda para cima e para baixo. Durante a reprodução, o macho se exibe para a fêmea, cantando insistentemente e balançando a cauda aberta. Faz ninho em forma de cone, mais ou menos transparente, com raízes, pequenos gravetos, folhas secas e teias de aranha, que são utilizadas também para prendê-lo em folhas de palmeiras, sobretudo do açaí, a cerca de 2 m de altura. Põe 2 ovos brancos, os quais são incubados durante 18 dias. Os filhotes deixam o ninho entre 21 e 24 dias. O macho tem a garganta preta com uma faixa transversal ferrugínea; a fêmea possui a mancha da garganta mais pálida. Conhecido também como balança-rabo-de-garganta-preta.

Beija-Flor-Tesourão (Glaucis hirsuta)Beija-Flor-Tesourão (Glaucis hirsuta)

Família: Trochilidae
Espécie: Glaucis hirsuta
Comprimento: 13 cm.

Presente em quase todo o Brasil e do Panamá à Bolívia. Varia de incomum a localmente comum no sub-bosque de florestas altas, várzeas, bordas de florestas e capoeiras altas. Geralmente vive solitário. Faz ninho em formato de tigela, com fibras, raízes filamentosas, teia de aranha, folhas secas e pequenos gravetos, em folhas de palmeiras, entre 1 e 3 m de altura. Põe 2 ovos. O macho não participa da incubação, que dura 16 dias. Os filhotes permanecem no ninho por 22 dias. Conhecido também como balança-rabo-de-bico-torto.
Beija-Flor-Verde-e-Branco (Amazilia chionogaster)

Beija-Flor-Verde-e-Branco (Amazilia chionogaster)

Beija-Flor-Verde-e-Branco (Amazilia chionogaster)

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae (Vigors, 1825)
Subfamília: Trochilinae
Espécie: A. chionogaster
Nome Científico: Amazilia chionogaster (Tschudi, 1845)
Nome em Inglês: White-bellied Hummingbird
O beija-flor-verde-e-branco é uma ave apodiforme da família Trochilidae.

Características

Mede 9,5 cm de comprimento. Possui bico reto com a base da mandíbula rosada, partes inferiores brancas imaculadas, sem mancha pós-ocular branca, e com as pontas das retrizes brancas. Espécie de ocorrência restrita na fronteira com a Bolívia, em Cáceres (Mato Grosso).

Fonte: www.megatimes.com.br
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