Butiá (Butia eriospatha)


Butiá (Butia eriospatha)

Butiá (Butia eriospatha)
Ocorrência: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Outros nomes: butiá da serra, butiazeiro, butiá veludo, butiá branco, butiá azedo, macumá.

Características: espécie de tronco simples, ereto, baixo, com altura de 4 a 6 m , 20 a 50 cm de diâmetro, revestido por pedaços velhos das folhas na região abaixo da coroa de folhas, o que o torna bonito e diferente. Possui uma espata revestida por uma lanugem bem felpuda de cor castanha. Folhas pinadas com 50 a 55 pares, distribuídas regularmente e inseridas em um só plano ao longo da raque, grandes, podendo chegar a 2 m de comprimento, com pequenos espinhos na base e de coloração azul-esverdeada. Planta monóica com inflorescência interfoliar, amarela que pode chegar a 1 m de comprimento densamente ramificada com até 150 ramos surgindo entre as folhas. Frutos, pequenos, globosos, suculentos, adocicados, sem fibras, de 1,8 a 2 cm de diâmetro, com epicarpo amarelado quando maduros.

Habitat: mata de araucária e campos sulinos.

Propagação: sementes.

Utilidade: frutos naturalmente comestíveis, possuindo um sabor azedinho e doce, e sua polpa é usada na produção de licor e vinho. Os frutos são muito apreciados pela fauna. Da semente extrai-se óleo usado como azeite comestível. Seu caule tem boa durabilidade, podendo ser utilizado em construções. Das folhas retiram-se as fibras usadas no artesanato para a fabricação de chapéus, cestos, cordas e enchimentos de colchões e estofados. Palmeira com grande potencial paisagístico.

Florescimento: setembro a janeiro.

Frutificação: janeiro a março.

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