RÉPTEIS - TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER A RESPEITO DOS RÉPTEIS

Principais características dos répteis

Primeiro vamos começar com as características dos répteis, que são da classe Reptília, que significa rastejar em latim. E depois vamos para sua evolução. Suas principais características são:

- Pele resistente a dessecamento;
- Ovos com casca, resistentes a dessecamento;
- Possuem dentição mais especializada e serve como defesa
- Possuem capacidade de se locomover fora da agua com facilidade;
- Possuem 4 membros, exceto as cobras;
- Reprodução sexuada interna com órgão copulador;

A saída da água para a terra e um fim para vida:

Há cerca de 300 a 360 milhões de anos, os répteis emergiram da água para se tornar animais inteiramente terrestres. Essa evolução deu a eles a oportunidade de levar vantagem sobre os anfíbios, seus ancestrais. Nessa época, a terra firme oferecia as condições de vida ideais: as plantas primitivas cobriam o solo e os insetos já existiam, o que significa alimentação abundante.  Mas essa dominância dos répteis na terra teve seu fim. Há cerca de 65 milhões de anos, o planeta era dominado pelos dinossauros, que haviam criado formas adaptadas á maior parte dos habitats e eram capazes de se beneficiar de quase todos os nichos ecológicos. Num período de tempo exatamente curto (na escala das eras geológicas), toda essa fauna muito rica, diversificada e exuberante desapareceu completamente: não somente espécies foram extintas, mas também famílias, gêneros inteiros de répteis de todos os tamanhos que viviam em todas as latitudes.
Diversas causas foram apontadas para explicar esse incrível acontecimento. Algumas pareciam mais plausíveis, outras mais se assemelhavam a tentativas desesperadas de explicar o impossível. A teoria mais aceita leva em conta uma modificação profunda do clima, que sofreu nessa época um importante resfriamento (causado talvez pelo impacto de um enorme meteorito sobre o nosso planeta).

E os dinossauros, incapazes de conservar uma temperatura corporal suficiente, os grandes répteis não tiveram a menor chance de escapar das novas condições e desapareceram em massa. E esse meteoro que caiu na Terra, sua cratera teria seu diâmetro de 14 quilômetros. Teria caído na região do golfo do México. A força daquele impacto teria sido suficiente para devastar tudo ao redor imediatamente. Em seguida, uma gigantesca nuvem de poeira teria coberto o planeta por um longo período, impedindo a entrada de luz solar e provocado a morte de plantas e animais. Sem alimentação abundante, os dinossauros teriam sido levados à extinção.

O tuatara um fóssil vivo

O tuatara um fóssil vivo
O tuatara é oúltimo representante de um grupo de répteis outrora espalhados por toda a parte, os rincocéfalos. Ele se parece com um grande lagarto e, por assim dizer, não mudou muito nos últimos 200 milhões de anos. O tuatara sobreviveu em apenas umas vinte pequenas ilhas de clima hostil na Nova Zelândia, e em nenhuma outra parte do mundo. Hoje sabemos por que esse réptil resistiu, enquanto alguns parentes já haviam desaparecido há muito tempo. Escondidos em suas tocas, de onde só saem á noite para caçar insetos na neblina, os misteriosos tuataras guardam ainda hoje uma boa parte de seus segredos.

Reprodução dos Répteis

Os répteis só tiveram condições de tomar posse da terra firme a partir do momento em que “inventaram” o ovo de casca dura (de calcário). Originalmente, os ovos dos répteis tinham a mesma aparência que os anfíbios de hoje: eram encerrados numa casca mole, cheia de líquido, muito funcional na água, mas sem utilidade alguma em terra firme onde se ressecaria rapidamente. Os ovos tem uma casca porosa e permite as trocas gasosas com o ambiente.


O nascimento das tartarugas marinhas
O nascimento das tartarugas marinhas é um verdadeiro parto: os filhotes precisam romper a casca do ovo, depois, superar a camada de areia que os recobre, e finalmente chegar à superfície. Como eles nascem á noite, devem chegar à água orientando-se por seus extintos. Depois disso enfrenta vários predadores.

Fecundação interna
A fecundação dos répteis é interna. Os lagartos e serpentes possuem um pênis duplo - o órgão copular se forma por uma estrutura bifurcada chamada hemipênis. Crocodilos e tartarugas possuem uma estrutura única. Boa parte dos répteis é ovípara, isto é, deposita os ovos para o desenvolvimento fora do corpo. Porém, existem espécies vivíparas, nas quais as fêmeas dão a luz filhotes muito parecidos com os adultos. O período de incubação varia de algumas semanas a alguns meses. A quantidade de ovos produzidos também é bastante diversa. Uma tartaruga marinha produz cerca de 60 ovos por ano. Algumas pítons chegam a botar 200 ovos no mesmo período, enquanto a lagartixa doméstica bota, ao menos, 2 ovos por ano.

A maioria dos répteis não cuida dos filhotes, o fato é, em parte, compensado com postura de muitos ovos. Algumas espécies de cobras e lagartos, no entanto, cuidam de seus filhotes nos primeiros estágios de vida, e crocodilianos constroem ninhos e cuidam dos filhotes.

O calor é fundamental para definir o sexo das tartarugas
Entre os répteis, é o calor com o qual os ovos são envolvidos que determinará o sexo dos recém-nascidos. Se a temperatura média do sol durante a incubação for mais baixa, ou seja, mais fria, saíram sua maior parte machos, e se for uma temperatura alta, ou seja, mais quente, saíra mais fêmeas.



Agrupamento dos Répteis
Atualmente os cientistas reconhecem quatro ordens principais, reagrupando, no total, aproximadamente 6 mil espécies:

Quelônios - compostos por tartarugas terrestres, aquáticas e marinhas (num total de quase 300 espécies);

Crocodilianos – compostos por crocodilos, aligátores, jacarés e gavial (num total de 25 espécies aproximadamente);

Squamata – possui serpentes e lagartos (num total de mais ou menos 5.700 espécies);

Rincicéfalos – representa apenas uma espécie, o tuatara.
Quelônios (As tartarugas).

Quelônios (As tartarugas) 

Os jabutis são terrestres da família Testunidae. Os cágados fazem parte de outras famílias e podem viver em terra e na água, pois possuem patas adaptadas ao meio ambiente. Ainda tem a família Cheloniidae, que inclui as espécies de tartarugas marinhas. Tartaruga é um nome genérico usado para identificar todos esses animais que pertencem aos quelônios.

Todas as tartarugas possuem quatro patas e bico córneo na boca. Sua maioria tem um casco duro, que protege as partes moles do corpo e também serve como camuflagem contra predadores. É dividido em duas partes: superior, chamada carapaça; e a inferior, denominada plastrão. O formato do plastrão ajuda a identificar machos e fêmeas. As tartarugas se alimentam de frutas e folhas, embora algumas também comam carne. A lentidão com que se movem não permitiu que se tornassem predadores de sucesso, ainda que as tartarugas aquáticas consigam capturar pequenos peixes e crustáceos.

 
Os Squamatas (lagartos e cobras)
Os camaleões
Os camaleões são notáveis por causa de seus olhos e sua capacidade de mudar de cor. A sua cauda é preênsil e as mãos em forma de pinças permitem que eles se agarrem com firmeza ao suporte em que estão para que se lancem sobre os insetos dos quais se alimentam e que eles capturam impulsionando a longa língua como um raio. A língua pode atingir o comprimento total do corpo e da cauda e é revestida de uma cola que funciona como um papa-mosca.

Os camaleões não são os únicos répteis que conseguem mudar de cor.  Alguns lagartos também conseguem. E em junho de 2006, cientistas descobriram nas florestas do Kalimantan, em Bornéu, uma serpente aquática capaz de passar de marrom avermelhado ao branco total.

Mudança de temperatura e o metabolismo dos répteis
Os répteis tem sangue frio, por que a temperatura de seus corpos pode ficar bem abaixo da considerada normal no corpo dos mamíferos. A temperatura dos répteis é variada, sua temperatura interna depende da temperatura do ambiente. E para controlar, sua temperatura, eles se expõem ao sol. O metabolismo dos répteis é mais lento do que as dos mamíferos, lhes permitindo consumir menos calorias, e assim, alimentar-se bem menos.
 
O veneno das serpentes
O número de serpentes venenosas representa uma pequena porcentagem do número total das serpentes existentes (cerca de 400); e o número de espécies que traz perigo mortal para o ser humano é ainda bem menor (no máximo 50). A australiana taipan, a cobra-real, a mamba-negra e algumas serpentes marinhas são consideradas como as mais perigosas. Dependendo da composição, o veneno age sobre diferentes órgãos da vítima: pode provocar uma parada cardíaca, parada respiratória, destruição dos tecidos, hemorragias internas ou uma combinação desses diferentes efeitos associados a um estado de choque profundo. Mas seu veneno ajuda digerir, pois possui substancias tóxicas, enzimas que dão início á digestão dos tecidos da presa desde que entram no corpo dela. E as serpentes não peçonhentas, ou seja, sem veneno, sufocam a presa.

Além das serpentes, existem dois únicos lagartos venenosos, que vivem nas regiões áridas do sul dos Estados Unidos e do norte do México: o lagarto-de-contas e o monstro-gila.

As serpentes com sua língua bífida, ou seja, uma língua bipartida. As duas pontas as língua captam partículas químicas odoríferas presentes no ar ou na terra. Essas partículas entram em contato com o órgão de Jacobson, localizado no céu da boca, que as analisa como se fosse os sentidos do paladar e do olfato juntos. Graças a esse sensor ultra-aperfeiçoado, a serpente é capaz de seguir o rastro da presa atingida até o local onde ela vai tombar, vítima do veneno. Existe também um lagarto que possui uma língua bífida também, o teiú.

 As maiores pítons oficialmente medidos ultrapassam os 10 metros de comprimento, enquanto uma minúscula cobra da Índia atinge no máximo 12 centímetros na idade adulta. E o dragão-de-komodo, um lagarto gigante que tem de 2,50 a 3 metros de comprimento e pesa mais de 100 quilos.

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