CIENTÍSTAS DESCOBREM NOVA ESPÉCIE DE PEIXE NO PACÍFICO

Nova espécie de peixe da família 'Zoarcidae' é descoberta (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Cientistas encontram nova espécie de peixe a 4,2 km no fundo do mar. O  grupo explorou até 6,5 km abaixo do oceano ao norte da Nova Zelândia. Espécies raras e estranhas foram identificadas pelos pesquisadores. 

Cientistas da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, fizeram uma expedição marítima ao norte da Nova Zelândia e exploraram um dos pontos mais profundos do planeta, recolhendo peixes e outros animais entre 1 km e 6,5 km abaixo do oceano.

Dezenas de espécies raras e com aspecto estranho foram encontradas pelos pesquisadores, que fizeram mais de 6 mil fotografias. Uma das descobertas foi uma nova espécie de peixe da família Zoarcidae, conhecido popularmente em inglês como "eelpout".

Peixe da espécie 'Coryphaenoides yaquinae', descoberto pela primeira vez na região do Oceano Pacífico que banha a Nova Zelândia (Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
O animal foi encontrado a 4,2 km de profundidade e ainda não recebeu nome científico, de acordo com os pesquisadores.

Além disso, uma espécie rara, nunca antes identificada na região do Oceano Pacífico próxima da Nova Zelândia, foi identificada a 5,5 km de profundidade: a Coryphaenoides yaquinae. Foram usadas sondas com câmeras capazes de suportar grandes profundidades, assim como iscas para atrair os animais.

"Nós não estávamos seguros do que acharíamos nesta expedição a uma profundidade desconhecida. Nós queremos entender melhor como vivem os peixes de grandes profundidades e ficamos surpresos em ter encontrado uma nova espécie", disse o pesquisador Alan Jamieson, um dos líderes da expedição.

Cientistas exibem peixes capturados em expedição
(Foto: Divulgação/NIWA/University of Aberdeen)
Enguia
Outro animal identificado foi um peixe com formato de enguia, da família Ophidiidae. Ele foi achado em profundidade recorde - de 3,5 km - segundo os cientistas. Mais de 100 peixes foram capturados durante a exploração.

"Entre esta expedição e outras que já foram realizadas, existe uma diferença: agora temos uma amostra de animais que vivem em uma profundidade que é maior do que a altura do Monte Everest", disse Jamieson.

"Os resultados da exploração em profundidade estão ajudando a entender a biodiversidade no fundo do mar nos arredores da Nova Zelândia, e entender os riscos potenciais das mudanças climáticas e de atividades humanas no futuro, como a exploração de minérios no fundo do mar", disse o cientista Malcolm Clark, do Instituto de Pesquisa da Água e da Atmosfera da Nova Zelândia.

 Fonte: Globo Natureza

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