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Peixes | Ictiologia

Curimatá-Pacu e Curimatá-Pioa | Peixes de Água Doce

Curimatá-Pacu e Curimatá-Pioa | Peixes de Água Doce 


Peixe Rei ou Arabaiana-azul (Elagatis bipinnulata)


Peixe Rei ou  Arabaiana-azul (Elagatis bipinnulata)

Peixe Rei (Elagatis bipinnulata)
Características: Os Peixes Reis ou  Arabaiana-azuis (Elagatis bipinnulata) são nadadores velozes e incansáveis, capazes de percorrer grandes distâncias, pois têm o corpo fusiforme, bastante musculado e munido de barbatanas fortes. Alcançam 1,80 m de comprimentoe podem pesar até 15 Kg. Dorso com coloração variando do azul escuro ao cinza para baixo, ventre branco e linha lateral amarelada. As barbatanas variam do oliva ao amarelo. Base da barbatana anl mais curta que a base da barbatana dorsal.

Habitat: nadam perto da superfície, em águas costeiras ou oceânicas, em profundidade de até 150 m.

Ocorrência: todo o litoral brasileiro.

Hábitos: formam cardumes numerosos.

Alimentação: invertebrados e peixes.

Ameaças: poluição, destruição do habitat e pesca predatória.

Peixe Rei ou  Arabaiana-azul (Elagatis bipinnulata)
Peixe Rei ou  Arabaiana-azul (Elagatis bipinnulata)

Fonte: www.megatimes.com.br

Peixe Lua (Mola mola)


Peixe Lua (Mola mola)

Peixe Lua (Mola mola)
Características: trata-se de uma espécie verdadeiramente impressionante e inconfundível, na medida em que aliam as suas grandes dimensões a uma fisionomia deveras bizarra. Seu corpo com forma arredondada, quase discóide e achatado, pode ultrapassar a altura de 3,0 metros e pesar cerca de duas toneladas. Não possui uma barbatana caudal idêntica à dos outros peixes e, durante a natação, movimenta as suas longas barbatanas caudal e anal de um lado para o outro. A nadadeira dorsal é grande e triangular, semelhante à anal que é da mesma forma, um pouco menor. Possui duas nadadeiras peitorais semelhantes a orelhas e a base da caudal é reta. A boca e os olhos são pequenos e todo corpo é coberto por uma pele muito espessa e áspera, mas sem escamas. Abaixo da pele existe uma grossa capa de tecido de consistência cartilaginosa, formando assim uma espécie de couraça. Seu corpo possui coloração cinza-prateada lateralmente, quase branca no ventre e azulada no dorso. São frequentemente observados à superfície, podendo ser confundidos com tubarões, devido à sua proeminente barbatana dorsal.

Peixe Lua (Mola mola)Habitat: águas oceânicas vivendo na coluna d'água (pelágico) desde a superfície até cerca de 600m de profundidade mas, ocasionalmente, podem ser encontrados perto da costa.

Ocorrência: todo o litoral brasileiro.

Hábitos: passa boa parte do tempo se alimentando em águas profundas, escuras e frias, costuma vir à superfície eventualmente em busca de águas mais aquecidas, onde pode ser auxiliado por outros peixes e até gaivotas na remoção de seus parasitas da pele. Além de viver constantemente parasitado na pele, suas brânquias, olhos, intestinos e músculos, são também infestados por uma variedade de outros parasitas, entre eles copépodes, cirrípedes, trematódeos, helmintos, nematódeos, cestódeos, filárias e outros. Acredita-se inclusive que em algumas regiões do oceano já tenha sido criado um hábito simbiótico entre o lua e as gaivotas. O peixe fica na tona d'água em posição lateral, sendo esse o sinal para a vinda das gaivotas, que se aproximam e capturam os crustáceos parasitas que infestam a pele do lua. São peixes inofensivos.

Alimentação: se alimentam de medusas e, ocasionalmente, de pequenos crustáceos e peixes, que sugam com a sua poderosa boca.

Reprodução: as fêmeas produzem até 300 milhões de ovos de cada vez que são libertados na água.

Ameaças: poluição e destruição do habitat.

Fonte: www.megatimes.com.br

Peixe Galo (Selene vomer)


Peixe Galo (Selene vomer)

Peixe Galo (Selene vomer)
Características: peixe de escamas que chama bastante atenção pelo formato único de seu corpo, extremamente achatado, lembrando uma folha de papel. Corpo muito alto e muito comprimido com nadadeiras pélvicas muito pequenas. Linha lateral com uma série de espinhos na porção posterior, antes do pedúnculo caudal. Coloração prateada, sendo o dorso verde azulado, os flancos são mais claros e o ventre esbranquiçado. Apresenta uma pequena mancha ovalada preta na margem superior do opérculo e outra do mesmo tamanho na parte superior do pedúnculo caudal. Alcança 40 cm de comprimento total e cerca de 1 Kg. A carne é de boa qualidade, mas não é comum nos mercados.

Habitat: espécie de superfície que frequenta estuários. Pode ser encontrado de passagem, em costões e próximo a piers e a outras estruturas.

Ocorrência: todo o litoral brasileiro.

Hábitos: forma grandes cardumes.

Alimentação: carnívoro predador e se alimenta de pequenos peixes, crustáceos e moluscos.

Ameaças: pesca predatória, destruição do habitat e poluição.

Peixe Galo (Selene vomer)
Peixe Galo (Selene vomer)

Fonte: www.megatimes.com.br

Peixes da Família Pseudanthias Foram Descobertos no Oceano Índico

Peixes da Família Pseudanthias Foram Descobertos no Oceano Índico

Peixes da Família Pseudanthias Foram Descobertos no Oceano Índico
Peixe da espécie Pseudanthias bimarginatus, descoberto no Oceano Índico

próximo às ilhas Maldivas (Foto: John E Randall/Practical Fishkeeping)
Pseudanthias bimarginatus
Duas novas espécies de peixes da família Pseudanthias foram descobertas por pesquisadores nas proximidades de Maldivas e Maurícia, países insulares localizados no Oceano Índico.

A informação foi publicada na segunda-feira (4 de julho de 2011) no site da revista inglesa Practical Fishkeeping, especializada em vida marinha. A primeira espécie descoberta foi o Pseudanthias bimarginatus, nas Maldivas (imagem acima).

Pseudanthias bimarginatus

  • Pseudanthias unimarginatus
Peixes da Família Pseudanthias Foram Descobertos no Oceano Índico
Espécie Pseudanthias unimarginatus foi descoberta nas proximidades da Ilha Maurícia. (Foto: Reprodução/Practical Fishkeeping)


A segunda foi chamada de Pseudanthias unimarginatus e vem da Ilha Maurícia (fotografia ao lado).

De acordo com a publicação, os peixes vivem em recifes de corais, onde se protegem de predadores, e se alimentam de zooplâncton.

Até agora, 65 espécies foram descritas, sendo que 49 foram validadas pelos cientistas.

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Peixe Pintado ou Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)


Peixe Pintado ou Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)


Pseudoplatystoma fasciatum

Características: peixe de couro que pode alcançar 1,2 m de comprimento e 20 kg . Conhecido também como cachara. Corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Carne muito apreciada.

Peixe Pintado ou  Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)Habitat: poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas.

Ocorrência: regiões Norte e Centro-Oeste, além dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

Hábitos: realiza migração reprodutiva rio acima a partir do início da enchente.

Alimentação: piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas, em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta.

Ameaças: pesca predatória, destruição do habitat e poluição.

Peixe Pintado ou  Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)
Peixe Pintado ou  Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)
Peixe Pintado ou  Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)

Fonte: www.megatimes.com.br

Tucunaré (Cichla ocellaris)


Tucunaré (Cichla ocellaris)


Tucunaré (Cichla ocellaris)

Características: peixe de escamas com corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia . O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e número de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal. Carne muito apreciada.

Tucunaré (Cichla ocellaris)Habitat: açudes, represas, rios e tanques de piscicultura.

Ocorrência: de origem amazônica, está disseminado pelas regiões sudeste. Centro-oeste e nordeste do Brasil.

Hábitos: rápido, agressivo, forte e até estúpido. Sedentários (não realizam migrações). Têm hábitos diurnos.

Alimentação: carnívoro. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. Perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las.

Reprodução: formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos, onde constroem ninhos e cuidam da prole.

Ameaças: pesca predatória, poluição e destruição do habitat.

Tucunaré (Cichla ocellaris)
Tucunaré (Cichla ocellaris)
Tucunaré (Cichla ocellaris)
Tucunaré (Cichla ocellaris)
Tucunaré (Cichla ocellaris)
Tucunaré (Cichla ocellaris)

Fonte: www.megatimes.com.br

Trairão (Hoplias lacerdae)


Trairão (Hoplias lacerdae)


Trairão (Hoplias lacerdae)
Características: peixe de escamas maior que a traíra, atinge 20 Kg e 1 m de comprimento. Corpo cilíndrico. Coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado.

Habitat: águas rasas com galhadas, troncos, juncos e capim em remansos de rios, lagoas e represas sempre emboscando suas presas.

Trairão (Hoplias lacerdae)Ocorrência: Amazonas, Pará, Mato Grosso e São Paulo.

Hábitos: costuma conviver em vários indivíduos não chegando no entanto a formar grandes cardumes.

Alimentação: piscívora, muito voraz.

Ameaças: poluição e destruição do habitat.


Trairão (Hoplias lacerdae)

Fonte: www.megatimes.com.br

Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)

Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)

Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)

Características: peixe bastante peculiar, tanto pela forma do corpo quanto pelo colorido. Corpo alongado e comprimido, mais alto na região da cabeça, afinando em direção à nadadeira caudal, que é furcada. Os machos têm a cabeça muito maior que as fêmeas. A principal característica é a longa nadadeira dorsal, que se estende da cabeça à cauda, com cerca de 60 raios. Coloração do dorso azul ou verde azulado iridescente, os flancos são dourados e salpicados com pintas claras e escuras e o ventre é prateado. A nadadeira dorsal é azul forte, a anal é dourada ou prateada e as outras nadadeiras são douradas ou prateadas, com a margem azul. Alcança 2 m de comprimento total e 40 kg.

Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)Habitat: mar aberto na superfície.

Ocorrência: do Amapá a Santa Catarina.
Hábitos: pelágico voraz e migrador. Vive em cardumes no alto mar, sendo que os jovens costumam ficar próximos à costa, onde a espécie se reproduz.

Alimentação: lulas e pequenos peixes.

Reprodução: reproduzem-se por quase todo o ano.

Predadores naturais: marlins, atuns, tubarões e dourados maiores.

Ameaças: poluição.

Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)
Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)
Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)
Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)
Peixe Dourado do Mar (Coryphaena hippurus)

Fonte: www.megatimes.com.br

Peixe Rosáceo (Hyphessobrycon erythrostigma)


Peixe Rosáceo (Hyphessobrycon erythrostigma)


Peixe Rosáceo (Hyphessobrycon erythrostigma)Características: atinge 8 cm. Apresenta uma mancha vermelha no corpo e uma faixa de rosa intenso que se estende por toda o corpo (linha lateral), mais visível a partir do "coração". O macho é maior que a fêmea, possui a nadadeira dorsal um pouco maior e mais afilada - forma de foice - que a da fêmea. A nadadeira anal pode apresentar um gancho, sendo bem desenvolvida, mas é difícil diferenciar os sexos por este detalhe. Apesar de chamado rosáceo, este peixe fica com um forte colorido marrom (bem escuro) com reflexos rosas pelo corpo. Este rosa é mais visível no macho, que tem um colorido de dar inveja nas fêmeas.

Origem
: Bacia Amazônica.

Habitat
: rios com águas bem iluminadas.

Hábitos
: peixe de cardume, muito ativo.

Temperatura ideal: 22º e 26º C.
pH: 6,0 a 7,0.

Alimentação: onivoros (são os animais que se alimentam tanto de produtos de origem animal como vegetal).

Reprodução: ovíparos.

Ameaças: destruição do habita.

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Peixe Congro Rosa (Genypterus blacodes)


Peixe Congro Rosa (Genypterus blacodes)


Peixe Congro Rosa (Genypterus blacodes)Características: peixe de configuração longilínea, alongada e cilíndrica, com a cabeça e os olhos muito pequenos, as barbatanas anal e dorsal que se unem na cauda, boca grande e repleta de grandes e pontiagudos dentes. Coloração amarelo rosada, marmoreado com manchas castanhas avermelhadas irregulares dorsalmente. Pode atingir 2 m de comprimento e 25 Kg de peso.

Habitat: junto à costa e em fundos rochosos, em profundidades de 20 a 1000 m.

Ocorrência: sudeste do Brasil.

Hábitos: arrasta-se junto aos solos marinhos. Muito sedentário, fixa-se em tocas nas rochas ou em destroços de navios afundados. Emite sons perfeitamente audíveis à superfície.

Alimentação: caça principalmente à noite, alimentando-se de crustáceos e peixes.

Reprodução: ovíparo, com ovos pelágicos ovais, flutuantes em massa gelatinosa.

Ameaças: poluição, destruição do habitat e pesca predatória.

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Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)


Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)

Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)
Características: acoloração brilhante do Bandeira é compensada pelo seu exclusivo e lindo conjunto de barbatanas, e pela variedade de padrões que foram desenvolvidos ao longo de décadas de cruzamento seletivo. O Acará-bandeira é um dos mais populares peixes de água tropical doce. Considerado por muitos o aristocrata dos aquários, este peixe transformou-se numa dor de cabeça para os ictiologistas e aquariófilos, pois sob a mesma forma e igualdade de colorido foram descobertas três espécies diferentes: P. scalare , P. eimekei e P. altum. As diferenças são pouco aparentes para os aquaristas menos avisados, já que tudo parece limitar-se à quantidade de escamas e raios das nadadeiras. É realmente o príncipe dos aquários, pelo seu porte majestoso, elegância no nadar e inusitada beleza. O corpo, muito alto e achatado dos lados, praticamente emenda com as nadadeiras dorsal e anal. Três listras verticais , pretas, sobre fundo prateado, olhos vermelhos e longos filamentos nas nadadeiras pélvicas, completam o conjunto. Atinge o tamanho de 15 cm.

Origem: Amazonas.

Habitat: águas não muitas profundas, calmas e rica em vegetação de várzea.

Hábitos: peixe pacífico, se bem que não se deva confiar nele em companhia de outros menores. É um tanto temperamental, às vezes fica parado na parte traseira do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece é que se assustam facilmente, principalmente os mais velhos. Gostam de ficar em grupos.

Temperatura ideal: 20° a 32°C.

pH: 6,8 a 7,0.

Alimentação: dáfnias, tubiflex e carne crua, mas os alimentos secos são bem aceitos. Costumam sofrer de falta de apetite e deve-se então oferecer-lhes filhotes de barrigudinhos, vivos. Se isto não lhes despertar o apetite, tenta-se então mudança de água do aquário, retificando-se o pH. Aceita rações em sua dieta facilmente, mas deve-se oferecer alimentos vivos pelo menos uma vez por mês.

Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)
Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)

Reprodução: ovíparo. Aparentemente não há dimorfismo sexual. A agressividade e territorialidade são manifestadas principalmente na época da reprodução, onde protegem seus ninhos e filhotes com grande ferocidade. A fêmea deposita os ovos aderentes no local de postura, enquanto o macho os fertiliza. Os ovos são postos nas folhas das plantas ou em tubos de vidro, pintados de branco, imitando raízes aquáticas. Os filhotes são vigiados pelos pais até à adolescência. Com a idade de trinta dias ainda não adquiriram o aspecto característico dos adultos, parecendo mais um ciclídeo comum. A reprodução se torna simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos é extremamente difícil, deve-se adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo o casal que se formou. O par estará sempre junto e tentando expulsar outros peixes por perto. Este é um sinal que o par vai acasalar. Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros ou troncos, e protegem os ovos bravamente. Se não possuir peixes predadores, terá tempo de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão (três dias depois da desova), já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução deve ter apenas equipamentos obrigatórios (inclusive um filtro biológico de espuma) com uma temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos. Gradativamente o aquarista deve corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário, devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. Devemos retirar os ovos "gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.

Ameaças: destruição do habitat, captura predatória e tráfico de animais silvestres.

Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)
Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)

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