ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL

As Áreas Protegidas  se referem a espaços demarcados para a conservação e preservação da composição florestal (do meio ambiente natural) de recursos naturais e culturais. No Brasil, o sistema de áreas protegidas segue a definição de lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação).

Segundo dados de 2012, pesquisados pela Conservação Internacional, o Brasil possuía até aquele ano 923 unidades de conservação, subdivididas em unidades de conservação integral, criadas para a preservação na natureza e para a sustentabilidade. No Brasil, tem se aprofundado a criação e manutenção das Áreas Protegidas como instrumento de combate às mudanças climáticas, proteção de nossas reservas florestais e biodiversidade de espécies.

O Brasil conta também com o Arpa (Programa de Áreas Protegidas da Amazônia). Segundo dados do Indicadores de Desenvolvimento Sustentável  de 2010, publicados pelo IBGE, considerando todos os biomas do Brasil, a Amazônia possui a maior área protegida com 17% pertencente a áreas de unidades de conservação de responsabilidade federal. O mesmo percentual é de 1% na Caatinga, Pampas, Mata Atlântica e Pantanal; no Cerrado, percentual é de 2,2%.

Principais áreas de proteção do Brasil

A Amazônia brasileira também possui as maiores unidades de conservação do Brasil, na categoria de extensão e a menor densidade de ocupação humana entre os seus biomas. Porém, em todo o país tem se registrado perdas em nossas áreas preservadas.

Considerando os dados da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), entre os  anos de 1981 e 2011, o Brasil perdeu 45 km² de áreas protegidas, a área total perdida equivale ao tamanho do estado do Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2011, as perdas se intensificaram na Amazônia devido à construção e instalação de infraestrutura para o setor de produção de energia elétrica.

A maior parte das intervenções do setor elétrico ocorreu no ano de 2010, a partir da publicação do plano de energia do governo federal que considera a Amazônia com o principal reservatório de energia do país. Os outros fatores de destruição foram a especulação imobiliária e  o agronegócio.


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