Nogueira (Juglans regia)

Nogueira (Juglans regia)

O nome nogueira aplica-se a cerca de vinte espécies de árvores caducifólias do gênero Juglans, família das juglandáceas. Essas plantas têm folhas grandes, compostas de um número variável (5 a 23) de folíolos de pecíolos curtos. Os órgãos masculinos e femininos de reprodução nascem na mesma árvore em diferentes cachos de flores desprovidas de pétalas. O fruto ou noz, de casca dura e enrugada, é revestido por um envoltório carnoso que se desprende com a maturação. A nogueira fornece excelente madeira escura, empregada em marcenaria para fabricação de obras de entalhe, instrumentos musicais, móveis de luxo e coronhas de armas. Por seu valor paisagístico, é plantada também no espaço urbano.
Típicas do hemisfério norte, as nogueiras crescem devagar e mostram notável resistência ao tempo: muitas vivem mais de 250 anos.

Dentre as espécies cultivadas para produção de nozes, destacam-se a nogueira-comum ou nogueira-persa (Juglans regia), do Irã, e a nogueira-preta ou nogueira-da-américa (J. nigra), do leste da América do Norte. Esta é a mais longeva, cresce de vinte a trinta metros e tem a casca bem escura, marcada por sulcos fundos. As nozes de ambas as espécies fornecem um óleo antes usado na alimentação humana e no preparo de pigmentos para pintura.

Nogueira (Juglans regia)

A nogueira-pecã (Carya illinoensis), cujas nozes são compridas e lisas, e não rugosas e arredondadas, é nativa do sul dos Estados Unidos e também pertence à família das juglandáceas. Tem trinta a sessenta metros de altura e foi introduzida no interior de São Paulo por americanos, por volta de 1900.
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