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quarta-feira, 1 de março de 2023

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Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia

Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia

Parque Nacional de Serengeti

O Parque Nacional Serengeti é um parque nacional de renome mundial localizado na Tanzânia, África Oriental. O parque é famoso por suas vastas pastagens, que abrigam uma grande variedade de vida selvagem, incluindo os "Big Five" - ​​leões, leopardos, elefantes, búfalos e rinocerontes.

O parque cobre uma área de aproximadamente 14.763 quilômetros quadrados e faz parte do maior ecossistema do Serengeti, que também inclui várias outras áreas protegidas na Tanzânia e no Quênia. O ecossistema do Serengeti é conhecido por sua migração anual de gnus, onde milhões de gnus, zebras e gazelas se movem em busca de água e pastagens.

Além da migração dos gnus, o parque oferece aos visitantes a chance de ver outros animais selvagens, como guepardos, hienas, girafas, hipopótamos, crocodilos e mais de 500 espécies de pássaros. Os visitantes também podem desfrutar de safáris, safáris de balão de ar quente, caminhadas guiadas e passeios culturais às aldeias Maasai próximas.

O Parque Nacional Serengeti é um Patrimônio Mundial da UNESCO e é um dos destinos turísticos mais populares da África.

O parque tem uma gama diversificada de ecossistemas, incluindo pastagens, bosques e florestas ribeirinhas. Esses habitats abrigam um grande número de espécies, tornando-se uma das regiões mais biodiversas do mundo.

O Parque Nacional Serengeti foi estabelecido em 1951 e desde então se tornou um símbolo dos esforços de conservação da vida selvagem na África. O parque tem um programa de conservação robusto que inclui medidas anti-caça furtiva, restauração de habitat e iniciativas de envolvimento da comunidade.

Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia
Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia
Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia
Parque Nacional de Serengeti | Tanzânia

Os visitantes podem acessar o parque por vários portões, incluindo a entrada principal em Naabi Hill, que fica a cerca de 320 km de Arusha. A melhor época para visitar o parque é durante a estação seca, entre junho e outubro, quando a fauna se concentra em torno das fontes de água.

As opções de acomodação dentro do parque variam de alojamentos de luxo a acampamentos de tendas, proporcionando aos visitantes uma autêntica experiência de safári africano. Os visitantes também podem combinar sua visita ao Serengeti com outros destinos, como a Cratera de Ngorongoro e o Parque Nacional do Lago Manyara.

Em resumo, o Parque Nacional Serengeti é um destino de safári de classe mundial, oferecendo aos visitantes a chance de ver alguns dos animais selvagens mais emblemáticos da África em seu habitat natural. O ecossistema único do parque, combinado com seus esforços de conservação, o torna um destino de visita obrigatória para qualquer pessoa interessada em conservação da vida selvagem e ecoturismo.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

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Parque Nacional de Yellowstone | Estados Unidos

Parque Nacional de Yellowstone 

Parque Nacional de Yellowstone

O Parque Nacional de Yellowstone é um dos parques nacionais mais famosos do mundo e o primeiro parque nacional dos Estados Unidos. Localizado em Wyoming, Montana e Idaho, o parque cobre uma área de mais de 8.900 km² e é famoso por suas paisagens impressionantes e sua abundante vida selvagem.

O parque é um dos poucos lugares na Terra onde é possível ver um grande número de gêiseres, fontes termais e outras características geotérmicas. O mais famoso deles é o Old Faithful, um gêiser que entra em erupção regularmente a cada 90 minutos, projetando água quente a uma altura de mais de 30 metros.

Outra característica icônica de Yellowstone são os cânions impressionantes, incluindo o Grand Canyon de Yellowstone, que tem cerca de 39 km de comprimento e até 370 metros de profundidade. Os cânions são esculpidos por rios que fluem através do parque, incluindo o rio Yellowstone.

A vida selvagem em Yellowstone é igualmente impressionante. O parque é o lar de vários animais, incluindo ursos pardos, ursos negros, lobos, alces, búfalos, antílopes, veados, pumas e coiotes. O parque é também um dos poucos lugares nos Estados Unidos onde é possível ver lobos em estado selvagem.

Além de suas características naturais, o parque também tem uma rica história cultural. O Parque Nacional de Yellowstone foi criado em 1872 e é um local sagrado para muitas tribos indígenas americanas. A área foi habitada por nativos americanos há mais de 11.000 anos e ainda abriga mais de 26 tribos diferentes.

Para proteger a natureza e a vida selvagem do parque, as atividades humanas são restritas em certas áreas. No entanto, existem muitas atividades para os visitantes, como caminhadas, pesca, camping, passeios a cavalo e passeios de barco. Há também vários centros de visitantes e museus que fornecem informações sobre a história natural e cultural do parque.

É importante ressaltar que Yellowstone é um parque nacional muito popular e pode ser muito movimentado durante a alta temporada. No entanto, com um planejamento cuidadoso e um pouco de paciência, os visitantes podem experimentar a beleza do parque e sua vida selvagem incrível. Com sua paisagem única, vida selvagem abundante e rica história cultural, o Parque Nacional de Yellowstone é um destino imperdível para qualquer amante da natureza.

Yellowstone | Estados Unidos

Vegetação do Parque Nacional de Yellowstone

O Parque Nacional de Yellowstone possui uma grande variedade de vegetação devido às suas variações de altitude e clima. As principais zonas de vegetação do parque são a tundra alpina, a floresta boreal, a floresta temperada, a pradaria e as áreas ribeirinhas.

A tundra alpina é encontrada nas áreas mais altas do parque, acima de 2.700 metros. Esta zona possui uma vegetação rasteira, como musgos, líquenes, grama e pequenas flores, devido às condições extremas de ventos fortes e temperaturas frias.

A floresta boreal é encontrada nas áreas mais frias e úmidas do parque, principalmente em altitudes de 1.800 a 2.400 metros. As árvores predominantes nesta zona são os abetos, pinheiros e álamos, além de arbustos como o mirtilo e o zimbro.

A floresta temperada é a vegetação dominante na maior parte do parque, principalmente nas áreas mais baixas e nas encostas das montanhas. As árvores mais comuns nesta zona são o pinheiro-do-ocidente, o abeto branco, o álamo-tremedor, o cedro e o abeto vermelho.

A pradaria é encontrada nas áreas mais secas do parque, principalmente nas partes leste e norte. A vegetação consiste em gramíneas, como o capim búfalo, azevém, trigo sarraceno, bem como algumas flores silvestres.

As áreas ribeirinhas são encontradas ao longo dos rios, córregos e lagos do parque. A vegetação é composta por árvores e arbustos, como salgueiros, amieiros, choupos, álamos e outras espécies adaptadas a ambientes úmidos.

Além das zonas de vegetação descritas acima, o parque também abriga diversas espécies de plantas nativas e endêmicas, que são exclusivas da região de Yellowstone. Algumas dessas espécies incluem o pinheiro amarelo, a erva-bisonho, a azálea de amora-preta, a violeta de giboshi e o íris-dos-pântanos. No entanto, é importante lembrar que as plantas do parque são protegidas por lei e os visitantes devem respeitar as regras do parque em relação à coleta ou danos às plantas.

Parque Nacional de Yellowstone

Fauna do Parque Nacional de Yellowstone

O Parque Nacional de Yellowstone é conhecido por sua rica fauna e é um dos melhores lugares para observar animais selvagens nos Estados Unidos. O parque abriga uma grande variedade de espécies, desde grandes mamíferos até pequenos roedores e pássaros. Algumas das espécies mais icônicas do parque são:

Ursos: O parque é o lar de duas espécies de ursos, o urso-pardo e o urso-negro-americano. Esses animais são frequentemente vistos pelos visitantes do parque, mas é importante lembrar que são animais selvagens e devem ser observados a uma distância segura.

Lobos: Yellowstone é um dos poucos lugares nos Estados Unidos onde é possível observar lobos em estado selvagem. Depois de ter sido extinto na região por quase um século, os lobos foram reintroduzidos no parque em 1995 e hoje em dia há várias alcateias no parque.

Bisões: O búfalo-americano é um dos animais mais icônicos do parque e é um símbolo da fauna selvagem do oeste americano. O parque tem uma das maiores populações de búfalos no mundo e os animais podem ser vistos em quase todas as partes do parque.

Alces: O alce é um dos maiores membros da família dos cervídeos e é encontrado em todo o parque. Eles são frequentemente vistos em áreas úmidas, como pântanos e rios, onde se alimentam de plantas aquáticas.

Antílopes: O antílope-americano, também conhecido como pronghorn, é um animal rápido e ágil que é encontrado nas áreas mais abertas do parque. Eles são uma espécie icônica do oeste americano e uma das poucas espécies de antílopes que habitam a América do Norte.

Pumas: O puma, também conhecido como leão-da-montanha, é um predador solitário que é encontrado em todo o parque. Eles são raramente vistos pelos visitantes, pois são animais muito elusivos.

Além dessas espécies, o parque também é o lar de muitas outras espécies de animais, incluindo veados, coiotes, raposas, texugos, castores, lontras e uma grande variedade de pássaros. No entanto, é importante lembrar que todas as espécies no parque são animais selvagens e devem ser observadas com cuidado e respeito. Os visitantes devem manter uma distância segura dos animais e seguir as regras do parque para garantir a segurança tanto dos visitantes quanto dos animais.

Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone

Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone
Parque Nacional de Yellowstone

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco

15:51:00 LucianoMende

Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco

Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco

Área do Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
62.554,00 (ha)

Clima
O CLIMA, NO PARQUE, É TROPICAL SEMI-ÁRIDO, COM TEMPERATURA MÉDIA ANUAL DE 23°C E PRECIPITAÇÃO MÉDIA DE 300 A 500MM ANUAIS.
Relevo
PRESENÇA DE GRANDES SERRAS ARENÍTICAS, COM DIVERSAS DENOMINAÇÕES LOCAIS.

Vegetação
A VEGETAÇÃO PREDOMINANTE É TÍPICA DA CAATINGA. NO ENTANTO, DEVIDO ÀS VARIAÇÕES DE RELEVO E MICRO-CLIMA, SÃO TAMBÉM ENCONTRADAS NO PARQUE ESPÉCIES DE CERRADO, DE CAMPOS RUPESTRES, DE MATA ATLÂNTICA E DE RESTINGA. É GRANDE A OCORRÊNCIA DE BROMÉLIAS E CACTOS EM TODA A ÁREA, BEM COMO AS PALMEIRAS BABAÇU E BURITI.


Fauna
SÃO CONHECIDOS, NO CATIMBAU, MAIS DE 150 ESPÉCIES DE AVES, COMO O PINTASSILGO - AVE ENDÊMICA DO NORDESTE BRASILEIRO E AMEAÇADA DE EXTINÇÃO -, A MARIA-MACAMBIRA E O PICA-PAUZINHO - AMBAS ENDÊMICAS DA CAATINGA - ALÉM DE ARARINHAS, CANÁRIOS, PAPAGAIOS E OUTRAS AVES COMUNS NO SERTÃO. OUTROS ANIMAIS ENDÊMICOS: O LAGARTO-DAS-ROCHAS E A LAGARTIXA-DE-KLUGE.

O Vale do Catimbau no grande sertão de Pernambuco, segundo pesquisadores e arqueólogos, pode ser considerado o segundo maior sítio arqueológico do Brasil, tanto pela quantidade de pinturas e inscrições quanto pelo valor histórico.

Todo este patrimônio pernambucano e brasileiro começou a ser protegido no dia 13 de dezembro de 2002, data em que foi criado o Parque Nacional do Catimbau. Com uma área de 62.300 hectares, o parque abrange os municípios de Buíque, Ibimirim e Tupanatinga, numa região que integra geologicamente os patamares mais antigos da Bacia Sedimentar do Jatobá, que está situada na porção centro-sul de Pernambuco.

O vale do Catimbau, um pequeno povoado nas bordas do parque, está situado a 289 quilômetros de Recife, é o local indicado para começar a aventura no agreste. É na praça da vila onde se encontram os guias credenciados e habilitados a conduzir os visitantes pelas trilhas e mostrar as formações espetaculares encontradas nas rochas do vale. A origem do nome Catimbau tem várias versões, entre elas cachimbo velho e homem ridículo, prática de feitiçaria, mas a versão mais palpável seria “morro que perdeu a ponta”, considerando que os morros foram se erodindo com o tempo.

Parque Nacional do Catimbau | PernambucoA grande peculiaridade das formações areníticas do Catimbau, que diferem da própria Serra da Capivara e de outros sítios de composição arenítica, é a estrutura frágil das rochas que são facilmente esculpidas pela ação de chuvas e ventos. A proximidade com o litoral fortalece os ventos e gera características que fazem desta região uma galeria de esculturas a céu aberto, com formações que levam o visitante a viajar pelo imaginário e descobrir novas formas a cada ângulo do olhar.

Em Alcobaça, distante 32 km do vale, os apaixonados por inscrições rupestres vão se deparar com um gigantesco paredão com milhares de figuras e objetos mostrando toda riqueza cultural dos povos que passaram por ali. É lá também onde encontramos a simpática Cida, guardiã incansável das pinturas, que mesmo sem receber nada em troca, cuida, protege e guia os visitantes, explicando tecnicamente as tradições e os tipos de inscrição encontrados nas rochas. As trilhas pelo parque são muitas, algumas delas são obrigatórias como a Trilha das Torres, da Pedra da Concha e a do Cânion. As 3 são caminhadas leves, de poucas horas e muita beleza cênica. As paisagens enchem os olhos e impressionam, já no início da estrada a caminho do parque é possível visualizar uma grande rocha que desponta no meio do vale e que a cada quilômetro vai se transformando na figura de um cachorro. A pedra do Cachorro, como ficou conhecida esta imensa rocha, é facilmente visualizada quando se caminha pela trilha que leva as torres, onde é possível contemplar um dos mais bonitos entardecer do sertão pernambucano, ali o sol parece se dissolver na linha do horizonte. Na base das rochas que levam até as torres estão os “lapiais”, nome dado pelos guias, mas que não se encontra no dicionário, é mesmo difícil definir esta formação tão única. A primeira vista parecem sulcos feitos em baixo relevo na rocha e que despencam do alto de uma parede colossal em tons multicoloridos, com certeza a imagem mais impressionante do parque. Pelos mais diferentes cantos do Brasil, não se tem notícia de uma formação parecida e tão deslumbrante como esta. Na Pedra da Concha, chamada pelos antigos moradores como Pedra Pintada, estão as primeiras inscrições encontradas na região. O único lugar do vale onde as tradições Agreste e Nordeste podem ser observadas num mesmo painel. O parque ainda reserva surpresas aos visitantes, cemitérios indígenas, fontes de água cristalina, cânions e ainda tem como vizinhos os índios da etnia Kapinawá.

Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco
Parque Nacional do Catimbau | Pernambuco

A vegetação desta área apresenta aspectos distintos por ser uma área de transição entre o Agreste e a Caatinga. Esta divisão é facilmente observada do Morro dos Breus, onde um grande aglomerado de rocha vai se desmanchando até atingir o solo. A partir daí é a grande caatinga que toma conta da paisagem. Ainda no Morro dos Breus, com quase 1.000 metros de altitude, os fortes ventos esculpiram nas rochas duendes, edifícios, silhuetas e objetos, a trilha circunda estas formações e coloca os visitantes em contato direto com desgaste causado pela ação de intempéries.

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Parque Nacional da Serra Vermelha | Piauí

15:34:00 LucianoMende

Parque Nacional da Serra Vermelha | Piauí

Parque Nacional da Serra Vermelha | Piauí

O Parque Nacional da Serra Vermelha, com cerca de 120.000 hectares, é uma área no sul do Piauí, onde se encontram três importantes Biomas: a Mata Atlântica, o Cerrado e a Caatinga. Este fato confere à região uma importância extrema, por conta da altíssima biodiversidade que se encontra em seus remanescentes praticamente virgens, intactos e considerada uma floresta relíctual, ou seja, remanescentes de florestas muito antigas.



Serra Vermelha - PIEntretanto a Serra Vermelha está ameaçada por um projeto chamado “Energia Verde”, autorizado ilegalmente pelo IBAMA Piauí, no ano de 2006, atualmente paralisado, e que pretende através de um suposto “plano de manejo”, realizar o corte raso de 78.000 hectares da vegetação nativa primária, transformando- a em carvão vegetal para alimentar os fornos das siderúrgicas de Minas Gerais.

Serra Vermelha - PI
O Ministério Público Federal no Piauí quer que sejam agilizados os estudos ambientais necessários para a criação do Parque Nacional da Serra Vermelha, na região sul do Piauí. O procurador da República Tranvanvan da Silva Feitosa oficiou ao Ministério do Meio Ambiente recomendando a adoção de providências para que os estudos sejam agilizados, a fim de evitar a devastação e desmatamentos ilegais praticados naquela região.

No documento, o procurador alerta que, se essas medidas não forem tomadas a tempo, os danos causados ao ecossistema da Serra Vermelha poderão ser irreversíveis.

“Se não forem tomadas medidas urgentes pelo poder público para a criação da unidade de conservação, certamente, no futuro, esta restará inviabilizada pela destruição criminosa daquela região, cujas dimensões territoriais e riqueza de biodiversidade tem o potencial ambiental para ser a maior unidade de conservação ambiental fora da Amazônia”, argumenta Tranvanvan Feitosa.

O movimento ambiental do Piauí reagiu à atitude do governador Wellington Dias em pedir ao Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que não crie o Parque Nacional da serra Vermelha. “A impressão é que o governador está comprometido com a empresa JB Carbon, responsável pela destruição de rica biodiversidade da região”, criticou o coordenador da REAPI (Rede Ambiental do Piauí), Avelar Amorim.

Para Avelar, diante do crime comprovado que a JB vinha praticando na área e contrariando estudos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, na gestão de Marina Silva, que apontam a necessidade de proteger a área, não justifica o governador ficar contra a preservação dos ecossistemas que ali vinham sendo ceifados para virar carvão e abastecerem as siderúrgicas nacionais.

Francisco Soares, presidente da ONG Fundação Rio Parnaíba (Furpa), demonstra sua indignação e diz não querer acreditar que o governador do Piauí teve uma atitude tão retrógada, ficando contra a criação de uma unidade de conservação na Serra Vermelha, onde está a maior floresta do semi-árido do Nordeste.

“Só pode existir um jogo de interesse muito grande. Não justifica querer impedir a proteção de uma área que já foi alvo de vários processos judiciais, todos impedindo a continuidade do projeto”, disse o ambientalista. Vale ressaltar que a Companhia Siderúrgica Nacional, foi uma das doadoras da campanha do governador em 2006 disponibilizando 150 mil reais, bem como a JB Carbon.

A problemática da Serra Vermelha teve início em 2006 quando ambientalistas constataram que a empresa carioca JB Carbon estava transformando em carvão a última floresta do semi-árido nordestina, de aproximadamente 300 mil hectares. A ação chamou a atenção da imprensa nacional e o IBAMA em Brasília mandou suspender o projeto imediatamente. Diante do escândalo, a Procuradoria da República entrou com uma Ação Civil Pública para acabar de vez com o projeto.

O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, autorizou estudos objetivando salvar o que ainda restava na área. Tão logo obteve o levantamento, a então ministra Marina Silva, determinou a criação de um Parque Nacional na região e ainda duas reservas extrativistas para garantir emprego e renda as famílias tradicionais da região que vinham sendo escravizadas pela indústria do carvão com seus subempregos.

O movimento ambiental do Piauí acredita que a JB Carbon, embora proibida, nunca desistiu do projeto de produzir carvão na Serra Vermelha e que estaria terceirizando áreas para o fim. Um exemplo é a Carvoaria Rocha, na Serra Negra, vizinha a Serra Vermelha onde 200 mil hectares estão se transformando em carvão com licença ambiental expedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Serra Vermelha
Serra Vermelha
Serra Vermelha
Serra Vermelha
Serra Vermelha
Serra Vermelha

O Governo do Piauí concedeu 12 anos de isenção fiscal para a empresa carioca, ela inclusive conseguiu duas autorizações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para prospectar minério de ferro nas proximidades da Serra Vermelha. A JB Carbon também aparece como uma das doadoras de recursos para campanha de reeleição do governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

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Parque Nacional da Ilha Grande

15:21:00 LucianoMende

Parque Nacional da Ilha Grande

Parque Nacional da Ilha Grande

O Parque Nacional da Ilha Grande foi criado para preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do Parque e o bem estar das populações abrangidas; proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da a diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.

Parque Nacional da Ilha Grande
Área da Unidade

108.166,00 (ha)

Antecedentes Legais
O caminho para a proteção das ilhas, várzeas e ecossistemas associados ao rio Paraná passou pela iniciativa dos municípios paraenses do entorno da unidade, que criaram APAs municipais, as quais posteriormente se integraram. Estimulados pelo ICMs ecológico, estes municípios desenvolveram modelo exemplar de gestão ambiental compartilhada, com a criação do CORIPA (Consóricio Intermunicipal para a Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de Influência). Aos esforços municipais somaram-se os do estado do Paraná, através da criação do seu Instituto Ambiental (IAP), que em 1994 criou a Estação Ecológica Estadual de Ilha Grande. Paralelamente a estes esforços, pesquisadores da Universidade Estadual de Maringa propuseram o reconhecimento pela UNESCO, de Reserva da Biosfera, com área núcleo entre a foz dos Rios Ivinhema e Amambaí (MS). Em 1997, o grupo formado pelo IBAMA, IAP e CORIPA, designado para estudar e propor a criação de unidades na região, indicaram a criação do Parque.

Aspectos Culturais e Históricos
As propostas de proteção ambiental da região datam do século passado. A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao Século XVII, insuficientemente estudados e carentes de proteção. O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou de Sete Quedas.

Clima
APRESENTA CLIMA TROPICAL QUENTE, COM TEMPERATURAS MÉDIAS VARIANDO ENTRE 18°C E 22°C. E PLUVIOSIDADE MÉDIA ANUAL VARIANDO ENTRE 1200 A 1300MM.

Relevo
A unidade possui um relevo plano, formado por um arquipélago com centenas de ilhas e ilhotas que se associam a regiões pantanosas, de várzeas e planícies de inundação.

Vegetação
A unidade constitui-se num ecótono (zona de transição) entre a Floresta Estacional Semi-decícua, o Cerrado e o Pantanal.

Fauna
Possui várias espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Dentre a fauna terrestre foram registradas espécies como o cervo-do-pantanal (Blastocelus Dichotomus), o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latorostris), a onça-pintada (panthera onça), a anta (Tapirus terestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophata trydoctyla). Da fauna aquática podemos citar: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), jaú (paulicea luetkeni), armado (Pterodoras granulosos), dourado (salminus maxillosus), pacu (piractus mesopotamicus); e da avifauna cita-se: jaburu (Jabiru mycteria), jaó (Cryptrellus undulatus), mutum (Crax fasciolata), colheiro (Jaia ajaja) e jacanâ (Jacana jacana).

Ao contrário do que muitos possam pensar, o parque não é apenas uma ilha e também não tem nenhuma relação com a Ilha Grande, na baía de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Na verdade o parque está localizado no oeste do estado do Paraná, divisa com o Mato Grosso do Sul, e é formado por um conjunto de ilhas que compõem o Arquipélago Fluvial de Ilha Grande. Alguns locais desta região estão inseridos no último trecho do Rio Paraná (Paranazão) livre de barragens.

Podemos dizer que o Parque de Ilha Grande é um resgate ao antigo Parque Nacional das Sete Quedas, que foi criminalmente apagado do mapa, com a inundação do Lago de Itaipu, ocorrido na época do regime militar. Segundo alguns moradores da cidade de Guaíra, que viviam em função do turismo das quedas, relatam com lágrimas nos olhos, o dia em que o lago foi enchendo e calando aos poucos o som dos memoráveis saltos das Sete Quedas. Uma perda irreparável da natureza, tanto em relação à beleza quanto ao seu ecossistema, matando milhares de espécies da fauna e da flora do parque.

O parque é habitado por diversos animais silvestres - Contudo, a submersão das Sete Quedas revelou uma face que até então estaria ofuscada pelos saltos e acabou vindo a tona, surgindo como um oásis neste trágico episódio. Um maravilhoso labirinto de canais, lagoas, ilhas salpicadas com praias e uma enorme diversidade de vegetação e animais silvestres, que deram origem ao Parque Nacional de Ilha Grande.

Parque Nacional da Ilha Grande
Parque Nacional da Ilha Grande
Parque Nacional da Ilha Grande
Parque Nacional da Ilha Grande

A criação do parque, em 1997, teve como principal objetivo, a proteção de um ecossistema complexo de extrema importância e fragilidade ambiental, conhecido como Varjão do Rio Paraná. Como ainda está em fase de implantação, as visitas devem ser feitas após autorização prévia da diretoria da unidade. Os acessos são feitos pelo rio e, em alguns locais, de carro pelo continente, por estradas precárias. Segundo alguns arqueólogos, que realizam estudos no parque, a região é repleta de sítios arqueológicos que apresentam registros da antiga ocupação de índios e espanhóis nesta área.

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