ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA - BA

Estação Ecológica Raso da Catarina

Superfície
99.772 hectares.

Bioma
Caatinga

Esta unidade de conservação não esta voltada para a visitação publica, nem mesmo para ecoturismo. Apenas instituições de ensino podem visitá-la para educação ambiental, com prévia autorização do Gestor.


Localização
Está localizada no estado da Bahia, abrangendo parte dos municípios de Geremoabo e Paulo Afonso. Este último situa-se a 50 km da Estação pela rodovia BR-110, contando com linhas regulares de aviação comercial.

Localiza-se à margem esquerda do rio Vaza Barris e a margem direita do rio São Francisco, a oeste da cidade de Paulo Afonso.

A região do Raso da Catarina situa-se na porção mais seca do território baiano, estando classificada em zona de transição entre os climas árido e semi-árido.

As temperaturas variam entre 27 e 30 ºC, apresentando um déficit hídrico constante, não havendo expediente hídrico anual. O regime de chuvas caracteriza-se por torrencialidade e irregularidade, com amplitudes anuais entre 400 a 600 mm, concentradas no período mais frio do ano.

O relevo é plano, em forma de tabuleiro, marcadamente cortado por vales secos e ravinas, sendo o suporte tabuleiro que deu à região a denominação de "Raso". Os entalhes profundos nos tabuleiros são os canyons.
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
A periferia no platô, sobretudo nas porções sul e oeste, encontra-se fortemente erodida, por violenta erosão, facilitada pela natureza dos sedimentos de formação essencialmente arenosos.

A vegetação é típica de Caatinga arbustiva com abundância de xique-xique, bromeliáceas terrestres e grande densidade de mandacaru. Constituída principalmente de arvoretas e arbustos, a vegetação apresenta deciduidade durante a seca, não se verificando a presença de epífitas e cipós.

A fauna na região é diversificada, observando-se a existência de mamíferos, como veado do gênero Mazama, a onça parda, e aves como a ararinha-azul e a pomba-avoante.

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é considerada a espécie mais ameaçada de extinção do mundo, pois existe apenas o registro de um exemplar na natureza e em torno de 22 em cativeiro.



Fonte: Ibama

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