Aroeira (Myracrodruon urundeuva)


Aroeira (Myracrodruon urundeuva)

Aroeira (Myracrodruon urundeuva)
Ocorrência: no nordeste do país, desde o Ceará, oeste da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, sul de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás até o Paraná. Em São Paulo aparece tanto em cerradões como nas matas de planalto, mas preferencialmente, em regiões mais quentes.

Outros nomes: urundeúva, aroeira do setão, aroeira do campo, aroeira da serra, urindeúva, arindeúva, arendeúva.

Características: espécie secundária tardia, decídua com 5 a 30 m de altura. Tronco tipicamente reto com 50 a 80 cm de diâmetro, com casca castanha-escura, desprendendo-se em pequenas placas retangulares nos troncos mais idosos. Folhas compostas, imparipinadas, folíolos aromáticos ( quando esmagadas, têm o cheiro parecido com o de manga ), pouco pilosos, oblongos ou ovais, com ápices arredondados ou agudos. Flores amarelo-alaranjadas com forma de estrelas. Fruto drupa com cálice persistente, globoso-oval, com cerca de 0,5 cm de comprimento. As sementes parecem uma pimenta-do-reino. Carrega a justa fama de produzir a madeira mais resistente do Brasil. Seu cerne é praticamente imputrescível. Diz um dito popular do interior de Goiás que a madeira da aroeira "dura a vida toda e mais 100 anos".

Habitat: caatinga, cerrados e cerradões.

Propagação: sementes.

Madeira: de coloração bege-rosada escurecendo para castanha-avermelhada com manchas escuras, superfície pouco lustrosa e lisa ao tato. Muito pesada e dura, considerada uma das madeiras mais resistentes à deterioração. Além da densidade muito alta, a aroeira-verdadeira produz substâncias que têm ação fungicida e inseticida, tornando ainda mais difícil a ação de agentes de deterioração.

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