Aves da América do Norte

Aves da América do Norte 

Aves da América do NorteAndorinha-das-chaminés (Hirundo rustica)
A Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), também conhecida no Brasil como andorinha-de-bando ou andorinha-de-pescoço-vermelho, é uma pequena ave migratória pertencente à família das andorinhas (Hirundinidae). É a espécie de andorinha mais amplamente distribuída no mundo, podendo ser encontrada na Europa, África, Ásia, Américas e norte da Australásia. É a única espécie do género Hirundo cuja área de distribuição geográfica inclui as Américas, com a maioria das espécies desse género sendo nativas de África.

Alimenta-se exclusivamente de insetos, que captura em pleno voo, pelo que migra para climas com abundância de insetos voadores. Ambos os sexos possuem a parte superior da cabeça e do corpo azuladas, uma cauda comprida profundamente bifurcada e asas curvadas e pontiagudas. Pode ser encontrada tanto em campo aberto como em aldeias e vilas. Constrói ninhos fechados em forma de taça com lama e palha em celeiros, estábulos ou outros locais semelhantes, por vezes em colónias. A sua proximidade ao homem é de forma geral tolerada devido aos seus hábitos insetívoros; esta convivência foi reforçada no passado por superstições acerca da ave e do seu ninho. Existem numerosas referências literárias, culturais e religiosas à andorinha-das-chaminés, derivadas da sua presença junto do homem e da sua conspícua migração anual. A andorinha-das-chaminés é a ave nacional da Estónia.

Existem seis subespécies de andorinha-das-chaminés geralmente aceites. Quatro destas são migratórias, nidificando no hemisfério norte e invernando no hemisfério sul, chegando a ser avistadas tão ao sul como a Argentina central, a província do Cabo na África do Sul e o norte da Austrália.Apesar de poderem ocorrer flutuações locais nas populações devido a ameaças específicas, como a construção de um novo aeroporto internacional perto de Durban, possui uma grande área de distribuição geográfica e uma grande população global, pelo que não se considera que se encontre globalmente ameaçada.

Taxonomia
A andorinha-das-chaminés foi descrita em 1758 pelo zoólogo sueco Carolus Linnaeus no seu livro Systema Naturae como Hirundo rustica, caracterizada como H. rectricibus, exceptis duabus intermediis, macula alba notatîs. O nome genérico, Hirundo, é uma palavra em latim, que significa 'andorinha', enquanto o nome específico, rustica, significa 'do campo'. No norte da Europa é normalmente conhecida como a andorinha, apesar do termo se referir de forma mais abrangente a diversos membros da família Hirundinidae.

Existem poucos problemas taxonómicos dentro do género, mas no passado a Hirundo lucida - residente na África Ocidental, bacia do Congo e Etiópia - era considerada uma subespécie da andorinha-das-chaminés. No entanto, a Hirundo lucida é ligeiramente menor, tem uma banda peitoral mais estreita, os adultos têm guias caudais mais curtas e em voo aparenta ter a parte inferior do corpo mais clara.

Características
O macho adulto da subespécie nominal H. r. rustica tem 17–19 cm de comprimento, uma envergadura de 32–34 cm e um peso de 16-22 g. Possui dorso e costas azuis escuras metálicas, testa, queixo e garganta ruivas, e uma grande banda peitoral azul escura separando a garganta da barriga esbranquiçada. A cauda é profundamente bifurcada e as guias caudais muito longas, com um comprimento de 2–7 cm. Em voo, a cauda mostra uma fila de pintas brancas ao longo do bordo exterior da sua parte superior. Tem olhos pretos, patas curtas de cor preta cobertas com uma penugem branca e um bico pequeno, fino e preto. A fêmea é semelhante ao macho, mas as guias caudais são mais curtas, o azul da parte superior do corpo e da banda peitoral não é tão brilhante e a barriga é mais pálida. Os juvenis são mais acastanhados e pálidos, e não possuem as longas guias caudais dos adultos.

A combinação da face ruiva com a banda peitoral azul distinguem a andorinha-das-chaminés das outras espécies africanas do género Hirundo, e da Hirundo neoxena na Australásia. Em África, os juvenis podem ser confundidos com os juvenis de Hirundo lucida devido ausência das longas guias caudais dos adultos, mas esta última possui uma banda peitoral mais estreita e mais branco na cauda.

O canto do macho é um chilreio alegre, frequentemente terminando com su-seer, com a segunda nota mais alta do que a primeira mas caindo em tom. Os chamamentos incluem repetitivos witt ou witt-witt e um splee-plink alto quando excitado. As vocalizações de alarme incluem um siflitt agudo para predadores como gatos e um flitt-flitt para aves de rapina como os falcões. Esta espécie não é muito ruidosa nos locais onde inverna.

Andorinha-de-dorso-acanelado (Petrochelidon pyrrhonota)
Andorinha-de-dorso-acanelado (Petrochelidon pyrrhonota)
Andorinha-de-dorso-acanelado (Petrochelidon pyrrhonota) é uma pequena ave da família Hirundinidae, a qual pertencem as andorinhas.

É uma espécie nativa das Américas. A nidificação acontece nos Estados Unidos e México, e migração de inverno, para a região oeste da América do Sul. A espécie é encontrada desde Venezuela até o sul da Argentina.

O pássaro tem em média 13 cm de comprimento.

O Black Brant ou Pacific Brent Goose, (Branta bernicla nigricans)
 O Black Brant ou Pacific Brent Goose, (Branta bernicla nigricans)
O Black Brant ou Pacific Brent Goose, (Branta bernicla nigricans), é uma sub espécie de ganso do tipo Brent Goose que se reproduz no Alasca, e no inverno na Baixa Califórnia. Estima-se que existam 115.000 black brants no Mundo, e cerca de 14.000 são abatidos por caçadores anualmente. A predação dos ovos por raposas também é significativa, e em 2006, os Estados Unidos, iniciaram um programa de 5 anos para a remoção dessas raposas. A população dos black brants já foi de 200.000 em 1981 e chegou a apenas 100.000 em 1987.

Camptostoma imberbe
Camptostoma imberbe
O Camptostoma imberbe é uma espécie de ave passeriforme da família Tyrannidae. É nativo de Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Estados Unidos. Seus habitats naturais são floresta subtropical e tropical, caatinga, cerrado, zonas úmidas e desertos.

Pintassilgo-lawrence (Carduelis Lawrencei)
Pintassilgo-lawrence (Carduelis Lawrencei)
O pintassilgo-lawrence (Carduelis Lawrencei) é um pequeno fringilídeo, bonito, pouco comum, de distribuição muito errática, reproduz-se num território pouco extenso, nos bosques abertos da Califórnia e Baixa Califórnia.

Características gerais
O pintassilgo de Lawrence é parente do pintassilgo americano (carduelis tristis) e do pintassilgo-capa-preta (carduelis psaltria). É um pássaro dos bosques abertos, do chaparral, de bosques de carvalhos, pinhais, bosques de coníferas, perto de pequenos cursos de água, que usa para beber e para se banhar. Reproduz-se neste território da Califórnia e norte da Baixa Califórnia, de meados de Abril a finais de Julho.  De distribuição muito errática, mesmo no seu território de reprodução, o seu estudo não é fácil. Com efeito, se num ano é abundante em determinado território, no ano seguinte é raro ou mesmo ausente nessa zona, voltando a aparecer ao fim de alguns anos. Os movimentos migratórios entre o território de reprodução e o de inverno são complexos e erráticos. No Outono e inverno fazem incursões imprevisíveis ao deserto de Sonora, ao Arizona e Novo México e em alguns anos podem deslocar-se até ao Texas ocidental, mas noutros anos nenhum pássaro é avistado nesta zona.  Por vezes, no inverno aparece também no território de reprodução. Por causa destes movimentos pouco regulares não é fácil estudar a espécie e calcular com precisão a sua densidade populacional.

Considerado pela IUCN como espécie Pouco Preocupante, pois o declínio da espécie é inferior a 10% nos últimos 10 anos.

Descrição
Com um comprimento entre 10 e 12 cm, uma envergadura entre asas de 21 cm e um peso entre 9 e 14 gramas, é ligeiramente maior que o pintassilgo capa-preta e ligeiramente menor que o pintassilgo americano. O dimorfismo sexual permite distinguir com facilidade os machos das fêmeas. O macho tem a face preta, o corpo cinzento, as asas pretas com grandes bandas amarelas e com a ponta das penas primárias também amarelas. Peito amarelo. Cauda preta com uma risca branca. A fêmea tem o corpo cinzento, por vezes acastanhado, face cinzenta, asas com bandas amarelas, mas menos extensas do que nos machos, ponta das primárias também amarelas. Peito amarelo. Cores menos brilhantes do que no macho. Os juvenis são semelhantes às fêmeas mas com menos amarelo e com as cores mais baças. A muda é feita na primavera tornando-se as cores mais brilhantes. Alimenta-se de sementes de arbustos e também come bagas de azevinho. Durante a época de reprodução alimenta-se de sementes de plantas anuais tais como amsinckia, adenostoma fasciculatum e lepidium. Também come gomos de plantas e alguns insectos. O macho canta de inverno mas em especial na época de reprodução. A fêmea também canta mas raramente. Espécie muito gregária costuma viajar em bandos. Espécie muito homogénea, sem subespécies. O nome carduelis Lawrencei foi dado por Cassin em 1852 em homenagem ao ornitólogo americano George Newbold Lawrence.

Pintassilgo-americano (Carduelis tristis)
Pintassilgo-americano (Carduelis tristis)
O pintassilgo-americano (Carduelis tristis), também conhecido como pintassilgo oriental ou canário selvagem, é um pequeno pássaro migratório Norte-Americano.

Taxonomia
O pintassilgo americano é uma das várias espécies originalmente descritas por Linnaeus, 1758, 10ª edição da sua obra Systema Naturae. Foi inicialmente incluído no género Spinus, um grupo onde se incluíam os lugres e os pintassilgos do Novo Mundo, mas em 1976 o género Spinus foi incluído no género Carduelis como subgénero .

Os seus parentes mais próximos são o pintassilgo-capa-preta (Carduelis psaltria), o pintassilgo de Lawrence (Carduelis lawrencei) e os lugres. Embora partilhe o nome com os pintassilgos europeus os dois estão em subgéneros diferentes e não são parentes directos. A palavra latina carduelis deriva de carduus, que significa cardo, tristis, é a palavra latina para triste.

Cistothorus platensis
 Cistothorus platensis
O Cistothorus platensis é uma espécie de ave passeriforme da família Tyrannidae. É distribuído na maior parte das zonas temperadas das Américas.

Distribuição e habitat
Sua área de distribuição se estende do Canadá à Argentina, incluindo Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Ilhas Malvinas, Guatemala, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, Estados Unidos, Uruguai, Venezuela.

Seu habitat consiste de savanas, pradarias e áreas úmidas. Prefere zonas temperadas até uma altitude maior que 3000 m.

Pelicano-branco-americano (Pelecanus erythrorhynchos)
Pelicano-branco-americano (Pelecanus erythrorhynchos)
Pelicano-branco-americano (Pelecanus erythrorhynchos) é uma grande ave aquática do grupo Pelecaniformes encontrada nos Estados Unidos e em países da América Central.

Peru-selvagem (Meleagris gallopavo)
Peru-selvagem (Meleagris gallopavo)
O peru-selvagem (Meleagris gallopavo) é uma ave nativa da América do Norte e o membro mais pesado dos Galliformes. É a mesma espécie que o peru-doméstico, o qual é o resultado da domesticação da subespécie de peru-selvagem do sul do México.

Os perus-selvagens adultos têm pernas compridas amarelo-avermelhadas a cinza-esverdeadas e corpo preto. Os machos, têm cabeça grande, avermelhada e desprovida de penas, pescoço vermelho e carúnculas vermelhas no pescoço e cabeça. Quando excitados, uma pala carnosa no bico dos machos expande-se, e esta e as carúnculas e a pele nua incham, quase tapando os olhos e o bico. A estrutura carnosa sobre o bico do macho chama-se crista. Quando um peru macho fica excitado, a sua cabeça fica azul; quando pronto para lutar, fica vermelha. Cada pé tem três dedos, e os machos têm um esporão na parte posterior de cada perna.

Os perus têm uma cauda comprida, escura e em forma de leque, e asas reluzentes cor bronze. Como muitas outras espécies de Galliformes, os perus exibem forte dimorfismo sexual. O macho é bastante maior do que a fêmea, e as suas penas têm zonas de iridescência vermelha, violeta, verde, cobreada, bronze e dourada. As fêmeas têm penas que são no geral menos vistosas, em tons de castanho e cinzento. A coloração de ambos os sexos pode perder vivacidade devido à presença de parasitas; nos machos, a coloração pode servir como indicador da saúde. As penas primárias das penas têm listas brancas.

Os perus têm entre 5000 e 6000 penas. As penas da cauda têm todas o mesmo comprimento nos adultos e comprimentos diferentes nos juvenis. Tipicamente os machos têm uma "barba", um tufo de pelos grossos (penas modificadas) que cresce a partir do centro do peito, com comprimento médio de 230 mm. Em algumas populações, 10 a 20% das fêmeas têm uma "barba", geralmente mais curta e menos espessa que a dos machos. O machoa dulto pesa normalmente entre 5 e 11 kg e mede 100 a 125 cm. A fêmea adulta é tipicamente muito menor com 3 a 5,4 kg e com 76 a 95 cm de comprimento. A envergadura das asas varia entre 1,25 e 1,44 m. O maior macho de peru-selvagem de que há registo, segundo a National Wild Turkey Federation, pesava 17,2 kg.

Petrochelidon fulva
Petrochelidon fulva
O Petrochelidon fulva é um pequeno pássaro da família Hirundinidae, a qual pertence as andorinhas.

É uma espécie nativa das Américas.

O pássaro tem em média 12 a 14 cm de comprimento, pesando 19 gramas.

Pintassilgo-das-antilhas (Carduelis dominicensis)
Pintassilgo-das-antilhas (Carduelis dominicensis)
O Pintassilgo-das-antilhas (Carduelis dominicensis) é um passeriforme da família Fringillidae. Pode ser encontrado na República Dominicana (centro e sudoeste) e no Haiti (sul da ilha). 

Os seus habitats naturais são as florestas subtropicais ou tropicais de montanha e florestas muito degradadas.

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