Inhame | Colocasia esculenta

Inhame | Colocasia esculenta

Inhame | Colocasia esculenta

O inhame foi introduzido no Brasil, vindo da África,   no século XVI. Seu nome, registrado na carta de Pero Vaz de Caminha, parece provir de nham, onomatopéia do ato de comer que teria sido usada entre portugueses e bantos em seus primeiros contatos.

Planta herbácea da família das aráceas, a mesma dos antúrios, tinhorões e filodendros, o inhame (Colocasia esculenta) se cultiva em regiões tropicais de todo o mundo por seus rizomas tuberosos, que constituem alimento nutritivo. Ricos em amido e de sabor agradável quando bem cozidos com sal, tornaram-se comuns na cozinha brasileira, sobretudo no interior do país, onde é freqüente o hábito de comê-los com açúcar, melado ou mel de abelhas, como sobremesa. De forma ovóide ou globosa, os rizomas desenvolvem-se na base da planta, a pouca profundidade. Deles partem diretamente as folhas grandes dotadas de nervuras vistosas, que alcançam até um metro de comprimento e são sustentadas por pecíolos de dimensão similar.

O inhame se planta em brejos ou outros terrenos com alto teor de umidade e forma touceiras densas a partir de um só rizoma usado para multiplicação. O processo é simples e tem mais possibilidades de êxito quando o rizoma já apresenta olhos ou gemas bem formados e é posto em cova rasa na época de brotação ativa que antecede de perto a primavera. Há numerosas variedades de inhame, algumas de polpa colorida, em geral amarela ou avermelhada, mas só as de polpa branca acham-se comumente em cultivo no Brasil.

É freqüente que se confundam os pés de inhame com os de taioba (Xanthosoma brasiliense), arácea nativa da América e da qual se comem as folhas. De fato as folhas das duas plantas se parecem, mas nas de inhame as nervuras são quase roxas, enquanto nas de taioba elas se mantêm verdes. A mesma variação de cor, maneira prática de distinguir as duas plantas, costuma ocorrer entre seus longos pecíolos.

No Norte do Brasil e em outros países o nome inhame (inglês yam, espanhol ñame) é dado a uma planta muito diferente, conhecida no centro-sul brasileiro como cará, da família das dioscoreáceas.

www.klimanaturali.org
www.megatimes.com.br
Postagem Anterior Próxima Postagem