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Pré Sal | Origem e Definição Sobre o Pré-Sal

Pré Sal | Origem e Definição Sobre o Pré-Sal

Pré Sal | Origem e Definição Sobre o Pré-Sal
O Pré-Sal é um conjunto de reservatórios mais antigos que a camada de sal (principalmente halita e anidrita. Esses reservatórios podem ser encontrados do Nordeste ao Sul do Brasil (onshore e offshore) e de uma forma similar no Golfo do México e na costa Oeste africana. A área que tem recebido destaque é o trecho que se estende do Norte da Bacia de Campos ao Sul da Bacia de Santos desde o Alto Vitória até o Alto de Florianópolis respectivamente. A espessura da camada de sal na porção centro-sul da Bacia de Santos chega a 2.000 metros, enquanto na porção norte da bacia de Campo está em torno de 200 metros. Este sal foi depositado durante a abertura do oceano Atlântico, após a quebra do Gondwana (Antigo Supercontinente formado pelas Américas e Africa) durante a fase de mar raso e de clima semi-árido/árido(1 a 7 M.a.).

O termo Pré-Sal é uma definição geológica que significa que a camada foi depositada antes que o sal. Já o termo Sub-Sal, que também é uma definição geológica, significa que a rocha reservatório está abaixo do sal, não necessáriamente sendo uma camada mais antiga, pois devido o sal ser extremamente maleável, o mesmo pode ser movimentar criando "línguas" sobre uma camada mais jovem que ele. Este tipo de formação é conhecida como sal alóctone.

Nas camadas rochas da camada pré-sal existentes no mundo, a primeira descoberta de reserva petrolífera ocorreu no litoral brasileiro, que passaram a ser conhecidas simplesmente como "petróleo do pré-sal" ou "pré-sal". Estas também são as maiores reservas conhecidas em zonas da faixa pré-sal até o momento identificadas.

Depois do anúncio da descoberta de reservas na escala de dezenas de bilhões de barris, em todo o mundo começaram processos de exploração em busca de petróleo abaixo das rochas de sal nas camadas profundas do subsolo marinho. Atualmente as principais áreas de exploração petrolífera com reservas potenciais ou prováveis já identificadas na faixa pré-sal estão no litoral do Atlântico Sul. Na porção sul-americana está a grande reserva do pré-sal no litoral do Brasil, enquanto, no lado africano, existem áreas pré-sal em processo de exploração (em busca de petróleo) e mapeamento de reservas possíveis no Congo (Brazzaville)[2] e no Gabão [3]. Além do Atlântico Sul, especificamente nas áreas atlânticas da América do Sul e da África, também existem camadas de rochas pré-sal sendo mapeadas à procura de petróleo no Golfo do México e no Mar Cáspio, na zona marítima pertencente ao Cazaquistão [4]. Nestes casos, foram a ousadia e o trabalho envolvendo geração de novas tecnologias de exploração, desenvolvidas pela Petrobrás, que acabaram sendo copiadas ou adaptadas e vêem sendo utilizadas por multinacionais para procurar petróleo em camadas do tipo pré-sal em formações geológicas parecidas em outros locais do mundo. Algumas das multinacionais petrolíferas que estão procurando petróleo em camadas do tipo pré-sal no mundo, aprenderam diretamente com a Petrobrás, nos campos em que exploram como sócias da Petrobrás no Brasil.

Origem
O petróleo do pré-sal está em uma rocha reservatório localizada abaixo de uma camada de sal nas profundezas do leito marinho.

Entre 300 e 200 milhões de anos atrás a África e a América do Sul formavam um único continente, a Pangeia, que a cerca de 200 milhões de anos se subdividiu em Laurásia e Gondwana. Há aproximadamente 140 milhões de anos teve inicio o processo de separação entre duas as placas tectônicas sobre as quais estão os continentes que formavam o Gondwana, os atuais continentes da África e América do Sul. No local em que ocorreu o afastamento da África e América do Sul, formou-se o que é hoje o Atlântico Sul.

Nos primórdios, formaram-se vários mares rasos e áreas semi-pantanosas, algumas de água salgada e salobra do tipo mangue , onde proliferaram algas e microorganismos chamados de fitoplâncton e zooplâncton. Estes microorganismos se depositavam continuamente no leito marinho na forma de sedimentos , misturando-se à outros sedimentos, areia e sal, formando camadas de rochas impregnadas de matéria orgânica , que dariam origem às rochas geradoras. A partir delas, o petróleo migrou para cima e ficou aprisionado nas rochas reservatórios, de onde é hoje extraído. Ao longo de milhões de anos e sucessivas Eras glaciais, ocorreram grandes oscilações no nível dos oceanos, ocorrendo inclusive a deposição de grandes quantidades de sal que formaram grandes camadas de sedimento salino, geralmente acumulado pela evaporação da água nestes mares rasos. Estas camadas de sal voltaram a ser soterradas pelo Oceano e por novas camadas de sedimentos quando o gelo das calotas polares voltou a derreter nos períodos inter-glaciais.

Estes microrganismos sedimentados no fundo do oceano , soterrados sob pressão e com oxigenação reduzida, degradaram-se muito lentamente e com o passar do tempo, transformaram-se em petróleo, como o que é encontrado atualmente no litoral do Brasil.

O conjunto de descobertas situado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo (Bem-te-vi, Carioca, Guará, Parati, Tupi, Iara, Caramba e Azulão ou Ogun) ficou conhecido como “Cluster Pré-Sal”, pois o termo genérico “Pré-Sal” passou a ser utilizado para qualquer descoberta em reservatórios sob as camadas de sal em bacias sedimentares brasileiras.

Ocorrências similares, sob o sal podem ser encontradas nas Bacias do Ceará (Aptiano Superior), Sergipe-Alagoas, Camamu, Jequitinhonha, Cumuruxatiba e Espírito Santo, no litoral das ilhas Malvinas, mas também já foram identificadas no litoral atlântico da África, Japão, no Mar Cáspio e nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. A grande diferença deste último é que o sal é alóctone(vindo de outras regiões) enquanto o brasileiro e o africano são autóctones(formado nessa região) (Mohriak et al., 2004).

Os nomes que se anunciam das áreas do Pré-Sal, possivelmente não poderão ser os mesmos, pois se receberem o status de "campo de produção", os mesmos deverão ser batizados, segundo o artigo 3° da Portaria ANP nº 90, com nomes ligados à fauna marinha.

Fonte: www.megatimes.com.br

Gestão Ambiental | Atribuições do Gestor Ambiental

Gestão Ambiental | Atribuições do Gestor Ambiental

Introdução
O termo gestão ambiental é bastante abrangente. Ele é freqüentemente usado para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos, como por exemplo: gestão ambiental de bacias hidrográficas, gestão ambiental de parques e reservas florestais, gestão de áreas de proteção ambiental, gestão ambiental de reservas de biosfera e outras tantas modalidades de gestão que incluam aspectos ambientais. 

A gestão ambiental empresarial está essencialmente voltada para organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições e pode ser definida como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto. 


Quais são as principais atribuições de um Gestor Ambiental?
No mês de agosto de 2008 foi confirmado pelo CREA o reconhecimento da profissão de Tecnólogo em Gestão Ambiental. Na ocasião, a Câmara de Engenharia enviou para o Confea uma solicitação para que aquele órgão se manifestasse sobre as competências do Gestor Ambiental; porém, nada foi informado pelo Confea. 

Contudo, ao nosso entendimento o Gestor Ambiental possui uma gama extensa de atividades que são executadas e apontamos aqui algumas das mais importantes características para um excelente desempenho no cargo:

  • Deve ser conhecedor profundo do processo produtivo das empresas;
  • Deve estabelecer um trabalho de avaliação sistemática entre os setores produtivos, de Meio Ambiente, de Higiene e de Segurança do Trabalho e de Educação Ambiental, dentro de uma visão corporativa e multidisciplinar;
  • Participar efetivamente da elaboração do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), documento indispensável à realização de grandes empreendimentos e estabelecer um contato amplo e permanente com a comunidade que eventualmente sofrerá impactos causados pelo empreendimento industrial, propondo programas de informação sobre o empreendimento e seus projetos de controle ambiental;
  • Deve intermediar os contatos entre a Empresa e os órgãos de meio ambiente;
  • Deve ser profundo conhecedor da Legislação Ambiental, bem como de outras legislações e regulamentos com interferência na questão ambiental;
  • Deve saber elaborar e propor programas de modernização tecnológica visando à implantação de tecnologias limpas tendo em vista a minimizar o potencial de poluição de efluentes e resíduos;
  • Propor linhas de pesquisa tecnológica visando alcançar melhorias ambientais;
  • Selecionar sistemas de tratamento de efluentes avaliando sua eficiência, atendimento aos padrões ambientais, custos de implantação e operação, etc.;
  • Acompanhamento dos licenciamentos ambientais;
  • Deve ser o responsável pelo “Marketing” ambiental da empresa.
Atribuições
Para poder atuar no mesmo depois de se formar, é preciso fazer o registro do título. No caso dos estudantes graduados pelo Instituo Vianna Júnior, o registro é feito no Conselho Regional de Química (CRQ), no qual concede as seguintes atribuições ao novo profissional: 

  • Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas
  • Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização no âmbito das atribuições respectivas
  • Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos, elaboração de pareceres, laudos e atestados no âmbito das atribuições respectivas
  • Desempenho de cargos e funções técnicas no no âmbito das atribuições respectivas
  • Produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos
  • Estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas
  • "O gestor pode trabalhar em empresas na área de gestão ambiental compondo uma equipe como responsável, contratando químico, engenheiro, sociólogo e até pedagogo, por exemplo. Pode também trabalhar em uma empresa pequena e ser responsável por tudo". Quanto maior a empresa, maior deve ser a equipe de gestão ambiental, segundo Rachel.
Há campo de trabalho também em gestão de unidades de conservação, como Ibitipoca. "Juiz de Fora tem sete áreas de preservação", lembra. É possível trabalhar como gestor de resíduos, gestor hídrico, empreenderem o próprio negócio, trabalhar com processo de licenciamento ambiental e educador ambiental. "Dentro de ONGs. Mas ele não pode ser professor de ensino superior, porque ele recebe graduação e não licenciatura".
Dentro destas atribuições este profissional poderá assinar laudos técnicos, Plano de Controle Ambiental, Relatório de Monitoramento Ambiental e Certidão de Regularidade Ambiental.

Sistema de Gestão Ambiental
  1. Introdução
  2. Objetivos e Finalidades
  3. Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental
  4. Necessidade e Importância da Gestão Ambiental para a Empresa
  5. Finalidades Básicas da Gestão Ambiental e Empresarial
  6. Princípios e Elementos Básicos
  7. Avaliação Ambiental Inicial
  8. Comprometimento e Política Ambiental
  9. Planejamento do Processo
  10. Tarefa e Atribuições da Gestão Ambiental Empresarial
  11. Implementação e Operação do Sistema de Gestão Ambiental
  12. Medição e Avaliação
  13. Roteiro para um Sistema de Gestão Ambiental
  14. Norma BS 7750

Objetivos e Finalidades
O objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou privada.
A busca permanente da qualidade ambiental é, portanto um processo de aprimoramento constante do sistema de gestão ambiental global de acordo com a política ambiental estabelecida pela organização.
Há também objetivos específicos da gestão ambiental, claramente definidos segundo a própria norma NBR-ISO 14.001 que destaca cinco pontos básicos.
Além dos objetivos oriundos da norma ISO, em complemento, na prática, observam-se outros objetivos que também podem ser alcançados através da gestão ambiental, a saber:

  • · gerir as tarefas da empresa no que diz respeito a políticas, diretrizes e programas relacionados ao meio ambiente e externo da companhia;
  • · manter, em geral, em conjunto com a área de segurança do trabalho, a saúde dos trabalhadores;
  • · produzir, com a colaboração de toda a cúpula dirigente e os trabalhadores, produtos ou serviços ambientalmente compatíveis;
  • · colaborar com setores econômicos, a comunidade e com os órgãos ambientais para que sejam desenvolvidos e adotados processos produtivos que evitem ou minimizem agressões ao meio ambiente.

O que diz a norma NBR-ISO 14.001


Objetivos da gestão ambiental
  • · implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental;
  • · assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida;
  • · demonstrar tal conformidade a terceiros;
  • · buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa;
  • · realizar uma auto-avaliação e emitir autodeclaração de conformidade com esta Norma.
Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental
Os fundamentos, ou seja, a base de razões que levam as empresas a adotar e praticar a gestão ambiental são vários. Pode perpassar desde procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem a conscientização de todo o pessoal da organização.
A busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos, incluindo-se aí a adoção de um Sistema Ambiental (SGA), na verdade, encontra inúmeras razões que justificam a sua adoção. Os fundamentos predominantes podem variar de uma organização para outra. No entanto, eles podem ser resumidos nos seguintes básicos:
Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados e estão sendo fortemente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação decorrentes de atividades públicas ou privadas, portanto estão cada vez mais escassos relativamente mais caros ou se encontram legalmente mais protegidos.
Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens livres/grátis. Por exemplo, a água possui valor econômico, ou seja, se paga, e cada vez se pagará mais por esse recurso natural. Determinadas indústrias, principalmente com tecnologias avançadas, necessitam de áreas com relativa pureza atmosférica. Ao mesmo tempo, uma residência num bairro com ar puro custa bem mais do que uma casa em região poluída.
O crescimento da população humana, principalmente em grandes regiões metropolitanas e nos países menos desenvolvidos, exerce forte conseqüência sobre o meio ambiente em geral e os recursos naturais em particular.
A legislação ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o meio ambiente, exigência essa que conduz coercitivamente a uma maior preocupação ambiental.
Pressões públicas de cunho local, nacional e mesmo internacional exigem cada vez mais responsabilidades ambientais das empresas.
Bancos, financiadores e seguradoras dão privilégios a empresas ambientalmente sadias ou exigem taxas financeiras e valores de apólices mais elevadas de firmas poluidoras.
A sociedade em geral e a vizinhança em particular está cada vez mais exigente e crítica no que diz respeito a danos ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. Organizações não-governamentais estão sempre mais vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação ambiental, a minimização de impactos, a reparação de danos ambientais ou impedem a implantação de novos empreendimentos ou atividades.
Compradores de produtos intermediários estão exigindo cada vez mais produtos que sejam produzidos em condições ambientais favoráveis.
A imagem de empresas ambientalmente saudáveis é mais bem aceita por acionistas, consumidores, fornecedores e autoridades públicas.
Acionistas conscientes da responsabilidade ambiental preferem investir em empresas lucrativas sim, mas ambientalmente responsáveis.
A gestão ambiental empresarial está na ordem do dia, principalmente nos países ditos industrializados e também já nos países considerados em vias de desenvolvimento.
A demanda por produtos cultivados ou fabricados de forma ambientalmente compatível cresce mundialmente, em especial nos países industrializados. Os consumidores tendem a dispensar produtos e serviços que agridem o meio ambiente.
Cada vez mais compradores, principalmente importadores, estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO 14.000, ou mesmo certificados ambientais específicos como, por exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc. Tais exigências são voltadas para a concessão do “Selo Verde”, mediante a rotulagem ambiental. Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de negociações culminando com exigências não tarifárias que em geral afetam produtores de países exportadores. Esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os quesitos apontados continuam em discussão e tendem a se ampliar. Essa é uma tendência indiscutível, até pelo fato de que apenas as normas ambientais da família ISO 14.000 que tratam do Sistema de Gestão Ambiental e de Auditoria Ambiental encontram-se em vigor.
Necessidade e Importância da Gestão Ambiental para a Empresa
Por danos e efeitos ambientais possíveis de ocorrerem durante o ciclo de vida do produto compreendem-se todos os impactos sobre o meio ambiente, inclusive a saúde humana, decorrentes da obtenção e transporte de matérias-primas, da transformação, ou seja, a produção propriamente dita, da distribuição e comercialização, do uso dos produtos, da assistência técnica e destinação final dos bens.
Devemos salientar que a empresa é a única responsável pela adoção de um SGA e, por conseguinte de uma política ambiental. Só após sua adoção, o cumprimento e a conformidade devem ser seguidos integralmente, pois eles adquirem configuração de “sagrados”. Portanto, ninguém é obrigado a adotar um SGA e/ou Política Ambiental; depois de adotados, cumpra-se o estabelecido sob pena da organização cair num tremendo descrédito no que se refere às questões ambientais.
Finalidades Básicas da Gestão Ambiental e Empresarial
Servir de instrumentos de gestão com vistas a obter ou assegurar a economia e o uso racional de matérias-primas e insumos, destacando-se a responsabilidade ambiental da empresa:
  • · Orientar consumidores quanto à compatibilidade ambiental dos processos produtivos e dos seus produtos ou serviços;
  • · Subsidiar campanhas institucionais da empresa com destaque para a conservação e a preservação da natureza;
  • · Servir de material informativo a acionistas, fornecedores e consumidores para demonstrar o desempenho empresarial na área ambiental;
  • · Orientar novos investimentos privilegiando setores com oportunidades em áreas correlatas;
  • · Subsidiar procedimentos para a obtenção da certificação ambiental nos moldes da série de normas ISO 14.000;
  • · Subsidiar a obtenção da rotulagem ambiental de produtos.
Os objetivos e as finalidades inerentes a um gerenciamento ambiental nas empresas evidentemente devem estar em consonância com o conjunto das atividades empresariais. Portanto, eles não podem e nem devem ser vistos como elementos isolados, por mais importantes que possam parecer num primeiro momento. Vale aqui relembrar o trinômio das responsabilidades empresariais:
  • · Responsabilidade ambiental
  • · Responsabilidade econômica
  • · Responsabilidade social
Princípios e Elementos Básicos
Ao considerar a gestão ambiental no contexto empresarial, percebe-se de imediato que ela pode ter e geralmente tem uma importância muito grande, inclusive estratégica. Isso ocorre porque, dependendo do grau de sensibilidade para com o meio ambiente demonstrado e adotado pela alta administração, já pode perceber e antever o potencial que existe para que uma gestão ambiental efetivamente possa ser implantada.
De qualquer modo, estando muitas ou pouco vinculadas a questões ambientais, as empresas que já estão praticando a gestão ambiental ou aquelas que estão em fase de definição de diretrizes e políticas para iniciarem o seu gerenciamento ambiental devem ter em mente os princípios e os elementos de um SGA e as principais tarefas e atribuições que normalmente são exigidas para que seja possível levar a bom termo a gestão ambiental.
O que diz a NBR-ISO 14.004 

Princípios e elementos de um SGA

Comprometimento e política - é recomendado que uma organização defina sua política ambiental e assegure o comprometimento com o seu SGA.

Planejamento - é recomendado que uma organização formule um plano para cumprir sua política ambiental.

Implementação - para uma efetiva implementação, é recomendado que uma organização desenvolva a capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender sua política, seus objetivos e metas ambientais.

Medição e avaliação - é recomendado que uma organização mensure, monitore e avalie seu desempenho ambiental.

Análise crítica e melhoria - é recomendado que uma organização analise criticamente e aperfeiçoe continuamente seu sistema de gestão ambiental, com o objetivo de aprimorar seu desempenho ambiental global.

Avaliação Ambiental Inicial
O processo de implementação de um sistema de gestão ambiental começa pela avaliação ambiental inicial. Na prática, esse procedimento pode ser realizado com recursos humanos internos ou externos, pois, quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou relacionado com questões ambientais, (por exemplo, técnicos da área de saúde e segurança do trabalho ou controle de riscos), essa tarefa poderá ser feita internamente. Por outro lado, não existindo tal possibilidade, a organização poderá recorrer aos serviços de terceiros, quer seja ao de consultores autônomos ou ao de firmas de consultoria ambiental.

Empresas em geral e as mais poluentes em particular possuem uma série de problemas ambientais que vão desde suas fontes poluidoras, destino de resíduo e despejos perigosos, até o cumprimento da legislação ambiental. Verdade é que, muitas vezes, as empresas mal conseguem perceber suas deficiências em termos de meio ambiente, pois vários aspectos contribuem para isso, como por exemplo:
  • · Falta de percepção ou conscientização ecológica de dirigentes e colaboradores.
  • · Forma tradicional de produção, tratamento de efeitos poluidores no fim do processo industrial.
  • · Redução de despesas, a qualquer custo, em detrimento do meio ambiente.
  • · Manutenção da competitividade em setores que em geral não cuidam das questões ambientais.
  • · Falta de monitoramento ou fiscalização dos órgãos ambientais competentes.
  • · A avaliação ambiental inicial permite às organizações:
  • · Conhecer seu perfil e desempenho ambiental.
  • · Adquirir experiência na identificação e análise de problemas ambientais.
  • · Identificar pontos fracos que possibilitem obter benefícios ambientais e econômicos, muitas vezes óbvios.
  • · Tornar mais eficientes a utilização de matérias-primas e insumos.
  • · Servir de subsídios para fixar a política ambiental da organização.
A avaliação ambiental inicial pode ser executada com recursos humanos internos ou mediante a contratação de serviços de terceiros, quer seja com um especialista autônomo ou firma de consultoria.
Para a execução da avaliação ambiental, podem ser usadas várias técnicas isoladamente ou de forma combinada - sempre dependerá da atividade ou organização a ser avaliada. As principais técnicas comuns para fazer a avaliação podem incluir:
  • · Aplicação de questionários previamente desenvolvidos para fins específicos.
  • · Realização de entrevistas dirigidas, com o devido registro dos resultados obtidos.
  • · Utilização de listas de verificação pertinentes às características da organização. Estas se mostram muito apropriadas para analisar atividades, linhas de produção ou unidades fabris semelhantes, permitindo comparações.
  • · Inspeções e medições diretas em casos específicos, como por exemplo: emissões atmosféricas, quantidades e qualidade de despejos.
  • · Avaliação de registros de ocorrências ambientais, como infrações, multas, etc.
Benchmarkingou seja, técnica de estudo das melhores práticas, sejam elas de setores da própria organização ou de terceiros, permitindo adotá-las ou aprimorá-las.

O que diz a NBR-ISO 14.004 

  • Abrangência da avaliação ambiental inicial
  • Identificação dos requisitos legais e regulamentares.
  • Identificação dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, de modo a determinar aqueles que têm ou possam ter impactos ambientais significativos e impliquem em responsabilidade civil.
  • Avaliação do desempenho em relação a critérios internos pertinentes, padrões externos, regulamentos, código de prática, princípios e diretrizes.
  • Práticas e procedimentos de gestão ambiental existentes.
  • Identificação de políticas e procedimentos existentes relativos às atividades de aquisição e contratação.
  • Informações resultantes da investigação de incidentes anteriores, envolvendo não conformidades.
  • Oportunidades de vantagens competitivas.

Os pontos de vista das partes interessadas.
Funções ou atividades de outros sistemas organizacionais que possam facilitar ou prejudicar o desempenho ambiental.

Comprometimento e Política Ambiental
A política ambiental deve estabelecer um senso geral de orientação para as organizações e simultaneamente fixar os princípios de ação pertinentes aos assuntos e à postura empresarial relacionados ao meio ambiente.

Tendo como base a avaliação ambiental inicial ou mesmo uma revisão que permita saber onde e em que estado a organização se encontra em relação às questões ambientais, chegou a hora da empresa definir claramente aonde ela quer chegar. Nesse sentido, a organização discute, define e fixa o seu comprometimento e a respectiva política ambiental.

O objetivo maior é obter um comprometimento e uma política ambiental definida para a organização. Ela não deve simplesmente conter declarações vagas; ela precisa ter um posicionamento definido e forte. Além da política ambiental, empresas também adotam a missão de que em poucas palavras, expõe seus propósitos.

A política ambiental da organização deve necessariamente estar disseminada nos quatro pontos cardeais da empresa, ou seja, em todas as áreas administrativas e operativas e também deve estar incorporada em todas as hierarquias existentes, ou seja, de baixo para cima e de cima para baixo - da alta administração até a produção.

Ao adotar a política ambiental, a organização deve escolher as áreas mais óbvias a serem focalizadas com relação ao cumprimento da legislação e das normas ambientais vigentes específicas no que se refere a problemas e riscos ambientais potenciais da empresa.

A organização deve ter o cuidado de não ser demasiadamente genérica afirmando, por exemplo: comprometemos-nos a cumprir a legislação ambiental. É óbvio que qualquer empresa, com ou sem política ambiental declarada, deve obedecer a legislação vigente.

O compromisso com o cumprimento e a conformidade é de vital importância para a organização, pois, em termos de gestão ambiental, inclusive nos moldes das normas da série ISO 14000, a adoção de um SGA é voluntária, portanto nenhuma empresa é obrigada a adotar uma política ambiental ou procedimentos ambientais espontâneos, salvo em casos de requisitos exigidos por lei, como, por exemplo: licenciamento ambiental, controle de emissões, tratamento de resíduos, etc.

O que diz a NBR-ISO 14.001 

Política Ambiental 
  • ·A alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que ela:
  • · Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades;
  • · Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição;
  • · Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização;
  • · Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais;
  • · Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados;
  • · Esteja disponível para o público.

Conferência Nacional do Meio Ambiente

Conferência Nacional do Meio Ambiente 

Conferência Nacional do Meio Ambiente

Realizada a cada dois anos, a Conferência Nacional do Meio Ambiente tem o objetivo de apontar caminhos para defender e preservar o meio ambiente no País

Desde 2003, o Governo Federal organiza a Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), na qual representantes de todos os setores da sociedade, como comunidades tradicionais e quilombolas, povos indígenas, comunidade científica, ONGs ambientalistas, movimentos sociais, sindicatos e empresários são chamados a refletir sobre o mundo a partir da sustentabilidade. Participam das discussões, ainda, os poderes Executivo (em nível federal, estadual e municipal), bem como o Legislativo e o Judiciário. O objetivo é que, juntos, todos apontem as regras que seriam as ideais para defender e preservar o meio ambiente para as gerações de hoje e as futuras. E também sugerem as formas de implementá-las.

A CNMA acontece a cada dois anos, com a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e sempre com o mesmo lema: Vamos cuidar do Brasil. O tema, mais específico, varia em cada edição e depende da questão ambiental mais premente no momento.

A I CNMA aconteceu em 2003 e teve como tema o “Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama)”. Cerca de 65 mil pessoas participaram das conferências municipais, regionais e estaduais. Durante a Conferência Nacional foram debatidas 4.151 propostas e aprovadas 659 deliberações. Em 2005, na II CNMA, o centro das atenções foi o desenvolvimento sustentável, abor- dado na linha central “Política Ambiental integrada e o Uso dos Recursos Naturais”. Naquela edição, participaram 86 mil pessoas e foram aprovadas 881 deliberações. A terceira fase desse processo será em 2008 e o Brasil inteiro irá discutir e deliberar sobre a questão ambiental mais importante atualmente em todo o mundo, as Mudanças Climáticas.

Esse tempo entre uma conferência e outra é necessário para que as deliberações tomadas nos eventos anteriores sejam avaliadas e implementadas, quando possíveis. Entre as conferências também são realizadas etapas preparatórias (estaduais e municipais), onde a sociedade decide quem (delegados) a representará na plenária nacional, momento em que são apresentadas, debatidas e deliberadas as pro- postas elaboradas em todo o Brasil.

Participam da plenária nacional, isto é, têm direito a voto, os delegados eleitos nas conferências estaduais (sendo 50% de movimentos sociais e ONGs, 30% de empresários e 20% de governos), delegados natos, ou seja, membros do Conama, CNRH, Comissão Organizadora da Conferência e do Conselho Dirigente do MMA – que reúne Ministro, secretários e presidentes das entidades vinculadas. Também elegem delegados às Comissões Técnicas Tripartites Estaduais e Conselhos Nacionais de Co-Gestão.

A Conferência tem como objetivo ajudar o governo brasileiro a elaborar as estratégias necessárias  para enfrentar as Mudanças Climáticas que vêm ocorrendo em todo o Planeta e cujos efeitos negativos já são sentidos por todos, segundo os organizadores da mesma. O MMA está coordenando as estratégias governamentais para o enfrentamento das Mudanças Climáticas em âmbito nacional. Essa ação está em fase de elaboração e exigirá a articulação com outros setores governamentais. O envolvimento da sociedade civil será de fundamental importância para a busca de soluções concretas para este problema. 

A Com-vida é uma nova forma de organização que contribui para um dia-a-dia participativo, demo- crático, animado e saudável, promovendo o intercâmbio entre a escola e a comunidade, com foco nas questões socioambientais locais. Elas são articuladas pelos estudantes, com o apoio dos professores.

A ideia surgiu como uma deliberação da I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente para a criação de conselhos jovens de meio ambiente e a elaboração da Agenda 21 nas escolas brasileiras. A Com-vida colabora e soma esforços com outras organizações da escola: o Grêmio Estudantil, a Associação de Pais e Mestres e o Conselho da Escola, trazendo a Educação Ambiental para os projetos da escola. Esta iniciativa, que envolve as escolas do ensino fundamental, é realizada pelo Ministério da Educação em parceria com Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Coletivos Jovens de Meio Ambiente, ONGs e Universidades.

A participação dos Jovens
A Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, que tem como lema “Vamos Cuidar do Brasil”, é o espaço dos adolescentes construírem propostas transformadoras para o enfrentamento dos desafios socioambientais do milênio. Essa iniciativa, que envolve as escolas do ensino fundamental, é realizada pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente em parceria com Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Coletivos Jovens de Meio Ambiente, ONGs, Ibama, órgãos de meio ambiente, universidades e conta com o apoio de empresas. A Conferência fortalece espaços de debate nas escolas de todo o País ao levantar questões sociais e ambientais de cada comunidade, percebendo como elas se relacionam com o Planeta. É pensar e agir local e globalmente. Todos podem ouvir a voz dos adolescentes, pois milhões de estudantes participam, no presente, da construção de um futuro sustentável para sua comunidade, seu município, sua região e para o Brasil.

A Conferência acontece em duas etapas: a Conferência de Meio Ambiente na Escola e a Conferência Nacional em Brasília. Em cada escola, os participantes pesquisam e debatem as questões socioambientais, assumem responsabilidades, definem ações, criam um cartaz que traduz o compromisso coletivo e, por fim, elegem um delegado ou delegada, entre 11 e 14 anos, que representará as ideias do grupo. A Conferência Nacional reúne delegações de todos os estados brasileiros com o objetivo de integrar as ideias vindas das escolas e elaborar uma Carta com os compromissos e propostas dos adolescentes para a construção de uma sociedade mais justa, feliz e sustentável.

 A primeira Conferência foi realizada em 2003 e a segunda em 2006. Ao todo participaram mais de 21 mil escolas e 9.500.000 pessoas.

Biotecnologia | Conceitos Gerais de Biotecnologia

Biotecnologia | Conceitos Gerais de Biotecnologia


Entende-se por biotecnologia o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante.

A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.

Histórico
Biotecnologia | Conceitos Gerais de BiotecnologiaA biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de ultima geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.

Área de conhecimento
A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.

Benefícios
Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.”

Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e ate de outra planta).

Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:

Agricultura
- Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;

Alimentação
- Cerveja, vinho, pães e queijos

Indústria
- Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.

Medicamentos
- Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.

Meio ambiente
- Puruficação da água, tratamento do esgoto e do lixo.

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Gestão Ambiental | O Que é Gestão Ambiental?

Gestão Ambiental | O Que é Gestão Ambiental?

Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.

Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:
- Uso de recursos naturais de forma racional.

- Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade.

- Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos.

- Utilização sustentável de recursos naturais.

- Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo.

- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.

- Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental. Exemplo: sistema carbono zero.

Gestão Ambiental | O Que é Gestão Ambiental?- Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e formas de colaboração.

- Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones celulares, peças de computador, etc.

Importância para as empresas

A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.

ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela International Organization for Standardization - ISO (Organização Internacional para Padronização).

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Gestão Ambiental na Empresa (ISO 14000)

Gestão Ambiental na Empresa (ISO 14000)

Gestão Ambiental na Empresa (ISO 14000)“Nos anos 80, na Alemanha Ocidental, muitas empresas começaram a verificar que as despesas realizadas com a proteção ambiental podem paradoxalmente transformar-se numa vantagem competitiva. Assim, segundo BAUM , destacam-se como motivações para a proteção ambiental na empresa: sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da empresa, imagem, proteção do pessoal, pressão do mercado, qualidade de vida e lucro.“

Em 1990, a Câmara de Comércio Internacional reconhecendo que a proteção ambiental se inclui entre as principais prioridades a serem buscadas por qualquer tipo de negócio definiu 16 princípios de gestão ambiental, são eles:

1. Prioridade organizacional da questão ambiental da empresa.

2. Gestão integrada entre políticas, programas e práticas ambientais.

3. Processo de melhoria das políticas corporativas, programas e perfomance ambiental.

4. Educação do pessoal para uma atuação responsável em relação ao meio ambiente.

5. Prioridade de enfoque considerando as repercussões ambientais antes do início de nova atividade, projeto, equipamento ou instalações bem como ao abandonar alguma unidade produtiva.

6. Produtos e serviços que não sejam agressivos ao ambiente e que sejam seguros para sua utilização e consumo e que sejam eficientes.

7. Orientação ao consumidor e colaboradores, quando necessário, sobre o correto e seguro uso, transporte, armazenagem e descarte dos produtos.

8. Equipamentos e operacionalização visando a eco-eficiência e a minimização dos impactos negativos ao ambiente.

9. Conduzir ou apoiar projetos de pesquisas que estudem os impactos ambientais visando sua minimização.

10. Modificar a manufatura e uso de produtos, serviços ou processos produtivos, visando prevenir as sérias e irreversíveis degradações do meio ambiente.

11. Promover a adoção dos princípios ambientais da empresa junto dos subcontratados e fornecedores, encorajando e assegurando, sempre que possível, melhoramentos em suas atividades, de modo que elas sejam uma extensão das normas utilizadas pela empresa.

12. Desenvolver e manter, nas áreas de risco potencial, planos de emergência idealizado em conjunto entre os setores da empresa envolvidos, os órgãos governamentais e a comunidade local, reconhecendo a repercussão de eventuais acidentes.

13. Contribuir na disseminação e transferência das tecnologias e métodos de gestão que sejam amigáveis aos setores privado e público.

14. Contribuir no desenvolvimento de políticas públicas e privadas de programas governamentais e iniciativas educacionais que visem à preservação do meio ambiente.

15. Propiciar transparência e diálogo com a comunidade interna e externa, antecipando e respondendo a suas preocupações em relação aos riscos potenciais e impacto das operações, produtos e resíduos.

16. Medir a perfomance ambiental. Conduzir auditorias ambientais regulares e averiguar se os padrões da empresa cumpre os valores estabelecidos na legislação. Prover periodicamente informações apropriadas para a alta administração, acionistas, empregados, autoridades e público em geral.

O que é Gestão Ambiental
Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.

Métodos e objetivos principais da gestão ambiental:
  • Uso de recursos naturais de forma racional.
  • Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade.
  • Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos.
  • Utilização sustentável de recursos naturais.
  • Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo.
  • Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
  • Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental. Exemplo: sistema carbono zero.
  • Treinamento de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importância e formas de colaboração.
  • Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones celulares, peças de computador, etc.
Importância para as empresas
A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.

ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela International Organization for Standardization - ISO (Organização Internacional para Padronização).

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Benefícios Econômicos, Sociais e Ambientais da ISO 14000


Benefícios Econômicos, Sociais e Ambientais Advindos da Obtenção da Certificação ISO 14000 Pelas Empresas

Benefícios Econômicos, Sociais e Ambientais Advindos da Obtenção da Certificação ISO 14000 Pelas EmpresasValdir Frigo Denardin
Glaucia Vinter

Atualmente, grande parte dos consumidores exigem informações sobre as características dos produtos disponíveis no mercado, bem como dos impactos ambientais gerados em seus processos produtivos. Nesse sentido, os consumidores através de seu poder de decisão, no ato da compra, podem afetar significativamente a lucratividade das empresas.

Além da pressão dos consumidores, os chamados consumidores verdes, Miranda et al. (1997) identifica outras fontes de pressão sobre as empresas, tais como: ONGs, Associações e Instituições públicas e privadas que primam pela qualidade ambiental, bem como investidores verdes, que procuram investir em empresas não poluídoras.

A Série ISO 14000, que compreende um conjunto de normas ambientais, não obrigatórias e de âmbito internacional, possibilita a obtenção da certificação ambiental, porém esta só pode ser obtida por uma determinada empresa se a mesma implementar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Este visa reduzir os impactos ambientais gerados na produção (inclui matérias-primas), transporte, uso e disposição final do produto (descarte).

Valle (1995) afirma que após implantada pelas empresas e exigida pelos consumidores, a Série ISO 14000 irá beneficiar os produtores responsáveis, preocupados com o meio ambiente, contra os concorrentes inconseqüentes e irresponsáveis que, por não respeitarem o meio ambiente , conseguem produzir a um menor custo, repassando parte dos custos não internalizados para a sociedade, via externalidades negativas.

Porém, antes de gerenciar ambientalmente a empresa, a empresa necessita definir sua “política ambiental”. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas: ABNT - NBR ISO 14001 (1996), a política ambiental consiste em uma declaração da empresa quanto as suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental. Deve prever, portanto, estrutura para agir e definir seus objetivos e metas ambientais.

Dado que a Série ISO 14000 consiste em um conjunto de normas ambientais voluntárias, as quais, em última instância, visam contribuir para a melhoria da qualidade do meio ambiente, pode-se afirmar que o somatório de esforços individuais das empresas “contribui”, em parte, para que se atinja o que atualmente é denominado de desenvolvimento sustentável .

Portanto, o presente artigo visa apresentar algumas considerações acerca das vantagens econômicas, sociais e ambientais decorrentes da obtenção da certificação ISO 14000 pelas empresas, bem como destacam-se algumas desvantagens enfrentadas pelas empresas que não dão a devida importância aos aspectos ambientais em seus processos produtivos.

Considerações Econômicas
A certificação ISO 14000 auxiliará as empresas que vêem a preservação ambiental não como um empecilho, mas como um fator de sucesso para se posicionarem no mercado, ou seja, uma oportunidade de ascensão regional, nacional e internacional.

A implementação da gestão ambiental pode oferecer outras vantagens para a empresa e também para o cliente. Entre as vantagens para a empresa estão a criação de uma imagem “verde”; acesso a novos mercados; redução e/ou eliminação de acidentes ambientais, evitando, com isso, custos de remediação; incentivo ao uso racional de energia e dos recursos naturais; redução do risco de sanções do Poder Público (multas) e facilidade ao acesso a algumas linhas de crédito. Referente aos consumidores, estes possuirão maiores informações sobre a origem da matéria-prima e composição dos produtos, podendo optar, no momento da compra, por bens e serviços menos agressivos ao meio ambiente (Valle, 1995).

Para Castro (1996), além de promover a redução dos custos internos das organizações, a implementação de um sistema de gestão ambiental aumenta a competitividade e facilita o acesso aos mercados consumidores.

Argumentos semelhantes são apresentados por Rattner (1991), quando menciona que até pouco tempo as exigências referentes à proteção ambiental eram consideradas como um freio ao crescimento, um fator de aumento dos custos de produção. Hoje, proteger o meio ambiente está se convertendo em oportunidades para expandir mercados, baixar custos e prevenir-se contra possíveis restrições a mercados externos (barreiras não tarifárias).

As desvantagens em não implantar um sistema de gestão ambiental estão diretamente ligadas as barreiras não tarifárias, impostas por países mais desenvolvidos, pois um sistema de normatização ambiental como a série ISO 14000 pode abrigar em suas entrelinhas mecanismos de proteção de mercado.

Nos últimos anos, houve um crescimento acentuado de leis e acordos internacionais na área ambiental que visavam a preservação do meio ambiente, paralelamente a isso ocorreu uma grande expansão do comércio mundial. No intuito de proteger o meio ambiente, muitos países passaram a exigir padrões de qualidade ambiental muito elevados, criando barreiras não tarifárias, que podem trazer efeitos danosos ao livre comércio (Procópio, 1994; Bravo & Silva, 1994).

Para Cicco (1994), o protecionismo pode estar abrigado na defesa do meio ambiente, principalmente nas atividades produtivas que, por fatores econômicos ou operacionais, não conseguem concorrer em regime de liberdade comercial entre os países.

Segundo Cavalcanti (1997), a Série ISO 14000 vai representar um grande problema para os países em desenvolvimento, como o Brasil, pois estes países serão obrigados a se adequarem aos padrões estabelecidos pelos países desenvolvidos, podendo aumentar, ainda mais, as desigualdades econômicas e sociais entre o primeiro e o terceiro mundo.

Outro problema enfrentado pelos países em desenvolvimento serão os rótulos ambientais (Selo Verde), pois os programas de rotulagem, por sua falta de flexibilidade, poderão representar futuramente barreiras e restrições ao comércio internacional (Tibor & Feldman, 1996).

May (1997) afirma que se um país importador estabelecer restrições sobre seus processos produtivos, ele também se sentirá no direito de aplicar regras de proteção para impedir a entrada de bens que não sejam produzidos obedecendo os mesmos critérios. No entanto, isto constitui dumping ecológico e tal discriminação está sendo dificultada pela OMC (Organização Mundial do Comércio).

Dessa forma, a exigência de um meio ambiente saudável constitui um requisito de peso ao comércio internacional. Em países desenvolvidos, as certificações ambientais voluntárias significam para as empresas ampliação de mercado e garantia de consumidores fiéis. Assim, a busca de maior competitividade pelas empresas, incluindo-se as micro e pequenas, passa pela promoção de ações de resposta positivas frente as novas demandas ambientais (Castro,1996).

Castro (1996), cita como exemplo empresas brasileiras dos setores de papel e celulose, couro e calçados e ainda o têxtil, que apresentaram dificuldades para exportar seus produtos para os Estados Unidos, Europa e Japão, uma vez que os países importadores alegavam que estas empresas eram altamente poluídoras.

Além de legislações que regulamentam os processos produtivos, os países poderão regulamentar os produtos, no que tange a materiais de embalagens e exigências de reciclagem. Tal atitude dificultará o comércio internacional, uma vez que a tendência nos países mais desenvolvidos é não utilizar embalagens descartáveis, caso dos refrigerantes. Referente a reciclagem, cabe a empresa produtora reciclar seus produtos após sua não possibilidade de uso, por exemplo: máquinas de lavar, televisores etc. (Bravo & Silva, 1994).

Neste sentido, a mobilização internacional em torno da definição de normas ambientais comuns reflete nitidamente a pressão dos agentes econômicos, em diferentes graus, na busca do desenvolvimento sustentável, possibilitando às gerações futuras usufruir de um meio ambiente mais saudável.

Portanto, para continuar concorrendo em mercados cada vez mais competitivos, as empresas devem tomar conhecimento e resolver os problemas ambientais decorrentes de seus processos produtivos, caso contrário perderão gradativamente seu espaço entre os consumidores mais exigentes e preocupados com o meio ambiente.

Considerações ambientais
A implantação do SGA visa amenizar ou eliminar os impactos ambientais advindos dos processos produtivos. Nesse sentido, o conjunto de ações empreendidas pelas empresas durante a implantação do SGA trazem melhorias ao meio ambiente.

Segundo Castro (1996), a partir de um SGA a empresa passa a incentivar a reciclagem, buscar matérias-primas e processos produtivos menos impactantes, passando a racionalizar o uso dos recursos naturais renováveis e não-renováveis. Dessa forma, a implantação do SGA poderá possibilitar o desenvolvimento de processos produtivos mais limpos, bem como de produtos menos nocivos ao meio ambiente.

Em estudo realizado com 1.451 empresas brasileiras, Frondizi (1998) salienta que as preocupações ambientais das grandes e médias empresas são quanto a redução de gases e emissões atmosféricas. Salienta, também, que suas ações ambientais são movidas no intuito de obter o licenciamento, bem como atender a legislação vigente no país. Referente as micro e pequenas empresas, estas adotam procedimentos associados a redução de custos, buscando reduzir a intensidade no uso de matérias-primas.

Por fim, pode-se afirmar que a ações ambientais das empresas, manifestadas através da implantação da gestão ambiental, buscam racionalizar o uso dos recursos naturais e reduzir o montante de dejetos e resíduos devolvidos ao meio ambiente, contribuindo, com isso, para o desenvolvimento sustentável.

Considerações Sociais
As vantagens sociais fundem-se com as vantagens ambientais. Uma vez que a gestão ambiental visa corrigir problemas ambientais, decorrentes da produção e consumo de bens que geram contaminações físicas e/ou externalidades negativas, conseqüentemente a sociedade passa ser beneficiada.

Como resultado da implantação de um SGA por parte da empresa, dependendo do setor, pode-se obter a melhoria das condições de trabalho, advindas, por exemplo, da redução de materiais particulados e de mau cheiro. Além disso, as famílias que residem próximo as empresas que causavam externalidades negativas, passam a usufruir de um ambiente mais agradável.

A ABNT - NBR ISO 14004 (1996) destaca, também, como benefícios potenciais associados a um SGA a redução de incidentes que impliquem em responsabilidade civil através da redução de conflitos jurídicos locais, regionais, estaduais, nacionais e/ou internacionais decorrentes das externalidades negativas advindas de seus processos produtivos.

Considerações Finais
A maioria dos autores pesquisados vêem a certificação ambiental como um diferencial de competitividade, que possibilitará a empresa reduzir seus custos de produção via racionalização dos processos produtivos e substituição de matérias-primas, reduzindo, com isso, o uso de recursos naturais. Além disso, possibilitará que a empresa crie uma imagem verde junto aos seus clientes, bem como não enfrente problemas quanto a exportação de seus produtos.

A exemplo de que o comportamento dos empresários brasileiros, quanto as questões ambientais, está se alterando, pode ser encontrado na pesquisa realizada por Frondizi (1998). O estudo mostra que em torno de 85% das empresas pesquisadas, numa amostra de 1.451 empresas, adotam algum tipo de procedimento associado a gestão ambiental em suas atividades, tais como reciclagem, disposição de resíduos, controle de ruídos, entre outros. Tais resultados mostram que as preocupações dos empresários quanto as questões ambientais estão aumentando, porém salienta-se que procedimentos isolados, sem definir a política ambiental da empresa e sua efetivação via implantação da gestão ambiental, contribuem, mas não garantem a obtenção da certificação ambiental.

Portanto, a partir de pressões de consumidores, ONGs, Associações e demais instituições públicas e privadas, a empresas passam a preocupar-se com as possíveis degradações ambientais oriundas da produção e consumo de seus bens e serviços. Neste sentido as ações isoladas dos empresários ambientalmente corretos contribuem para que se atinja um desenvolvimento sustentável.

Referências bibliográficas

ALMEIDA, Luciana T. Política ambiental: uma análise econômica. São Paulo: UNESP, 1998. 192 p.

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001 - Sistema de gestão ambiental: especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 1996. 14 p.

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14004 - Sistema de gestão ambiental: diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. Rio de Janeiro: ABNT, 1996. 32 p.

CASTRO, Newton de. A questão ambiental: o que todo empresário precisa saber. Brasília: SEBRAE, 1996. 71 p.

CAVALCANTI, Rachel N. As normas da série ISO 14000. In ROMEIRO, Ademar R. et al. Economia do meio ambiente: teorias políticas e a gestão de espaços regionais. São Paulo: UNICAMP.IE, 1997. p. 205-218.

CICCO, Francesco de. ISO 14000: a nova norma de gerenciamento e certificação ambiental. Revista de Administração de Empresas, São Paulo: v. 34, n. 5, p. 80-84, set./out. 1994.

COMISSÃO Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991. 430 p.

FRONDIZI, Isaura M. R. L. et al. Pesquisa gestão ambiental na indústria brasileira. Brasília: BNDES/CNI/SEBRAE, 1998. 71 p.

MAY, Peter H. Comércio internacional agrícola e meio ambiente na América Latina. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária,1997.

MIRANDA, Nuvia G. M. et al. A estratégia de operações e a variável ambiental. Revista de Administração. São Paulo: v. 32, n. 1, p. 58-67, jan./mar. 1997.

PROCÓPIO FILHO, Argemiro et al. Ecoprotecionismo: comércio internacional, agricultura e meio ambiente. Brasília: IPEA, 1994. 212 p. (Estudos de Política Agrícola. Relatórios de Pesquisa, 17)

SILVA, R. & BRAVO, M. A. M. P. Comércio e meio ambiente. Revista do BNDES. Rio de Janeiro: v. 1, n. 1, p. 113-128, jun. 1994.

TIBOR, Tom & FELDMAN, Ira. ISO 14OOO: um guia para as novas normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura, 1996.

VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo: Pioneira,1995.

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