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Parque Estadual do Cantão | Tocantins

Parque Estadual do Cantão | Tocantins

Parque Estadual do Cantão | TocantinsParque Estadual do Cantão
Localização
Localizado em uma região de ecótono entre a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal, com diversos ecossistemas, o Parque é distante de Palmas cerca de 260 km em estrada pavimentada.

Superfície
90.018 hectares.

Bioma
Amazônia 16%
Cerrado 84%

Contato Savana - Floresta Ombrófila 5%
Contato Savana - Formações Pioneiras 95%

Antes da criação do Estado do Tocantins, em 1989, as terras ao norte do Estado de Goiás eram uma das regiões mais desconhecidas do Brasil.

Com a realização de pesquisas e levantamentos pioneiros cobrindo detalhadamente o novo Estado do Tocantins, descortinam-se pela primeira vez cenários naturais de inigualável beleza no território brasileiro, com especial destaque para a região amazônica ao norte da Ilha do Bananal, às margens do Rio Araguaia, denominada Cantão.

Floresta AmazônicaFloresta Amazônica

Os primeiros estudos ecológicos realizados recentemente revelaram no Cantão uma luxuriante Floresta Amazônica, com uma enorme diversidade paisagística e biológica. Essa biodiversidade se deve à presença, no Cantão, de grandes áreas de transição entre os ecossistemas do Cerrado, do Pantanal e da Amazônia. A combinação entre esses ecossistemas, além de abrigar espécies características dos três, cria um ambiente peculiar, propício ao endemismo, ou seja, à existência de espécies unicamente encontradas nas zonas de transição do Cantão

Parque Estadual do CantãoParque Estadual do Cantão
Clima
No período das chuvas, as cheias conectam os lagos, formando um só corpo d'água. Estes lagos são verdadeiros berçários para peixes, tartarugas e jacarés. As chuvas têm início em outubro e as águas começam a subir. Os rios que cortam o parque transbordam seus leitos, inundando a floresta.

Os lagos se ligam aos rios e o Cantão vira um grande pantanal de florestas inundadas. Nessa época, torna-se possível penetrar de barco pelo interior da floresta, e apreciar uma das grandes maravilhas da Amazônia: a migração de peixes de toda a bacia do Araguaia para alimentar-se dos frutos despejados das árvores sobre as águas.

Entre os grandes troncos submersos, tucunarés, ariranhas e botos vermelhos perseguem os cardumes de pacús e piranhas que se congregam sob as árvores que frutificam.

Floresta de IgapóFloresta de Igapó
Flora
Em suas 833 lagoas e lagos concentram-se peixes da bacia do Araguaia. Uma ampla rede de canais naturais, onde a floresta e os animais podem ser vistos com intimidade, torna a região um paraíso para o ecoturismo. Tudo entre a amplidão do Rio Araguaia - com suas praias, ilhas e as cores de seu exuberante pôr-do-sol - e a majestade da floresta de Igapó do Cantão, uma das mais belas da Amazônia.

Os 89.000 hectares do Parque Estadual do Cantão abrigam um dos grandes espetáculos da Amazônia. Em suas ilhas, lagoas, canais e matas alagadas de várzea, encontram-se animais e plantas da Floresta Amazônica, do Cerrado e dos Pantanais do Araguaia, numa exuberância ímpar. Onças-pintadas, ariranhas e macacos ocorrem em grandes densidades. Mais de 500 espécies de aves podem ser avistadas no Parque e seu entorno. Botos, jacarés e tartarugas são presença constante nos canais e nas praias do Parque Estadual do Cantão.

Duas espécies são endêmicas da Bacia do Araguaia: chororó-de-Goiás (Cercomacra ferdinandi) e joão-do-araguaia (Synallaxis simoni). Também possui uma população expressiva de onça pintada (Panthera onca). Na estação seca, entre junho e setembro, as águas dos rios baixam e revelam amplas praias de areia branca e fina, onde tartarugas, gaivotas, talha-mares e outras aves aquáticas fazem seus ninhos. Bandos de colhereiros sobrevoam a imensidão do Rio Araguaia. Jaburus, garças e diversas aves aquáticas disputam com jacarés e onças o banquete de peixes oferecido pelas lagoas e lagos mais rasos.

Nessa época, grandes cardumes de corvinas e fiudalgos transitam pelos canais entre as ilhas do Araguaia. No interior das florestas do Cantão, o grito do acauã ecoa pelas copadas que ultrapassam os trinta metros de altura. Sob a sombra das grandes árvores, o chão, livre de cipós e arbustos, dá acesso fácil aos inúmeros canais e lagos do parque. Tucunarés, pirararas, pacús, piranhas e outros peixes concentram-se nos grandes lagos isolados no meio da floresta durante a seca. Pirarucús de grande porte e famílias de ariranhas aproveitam a pujança dos lagos nesta estação.

Onça pintadaOnça pintada
ColhereirosColhereiros
PiracururuPiracururu

Na época das cheias as aves da floresta fazem seus ninhos e criam seus filhotes. Ninhos de inúmeras espécies podem ser vistos com facilidade nas margens de rios e no interior dos igapós, muitas vezes a poucos palmos acima da água que os rodeia e protege dos predadores. No topo das árvores, bandos de macacos e quatis são facilmente avistados, alimentando-se dos frutos abundantes.

É um ecossistema único, uma vasta planície no coração do Brasil, no ponto exato onde o rio e floresta, pantanal, cerrado e Amazônia se encontram e se mesclam, regidos pelo grande ciclo anual das enchentes. Recém descoberto, e agora pela primeira vez objeto de estudo de manejo, em breve o Parque Estadual do Cantão estará aberto à visitação pública, aliando a conservação e o ecoturismo para a proteção dessa jóia rara, patrimônio natural do Tocantins e do Brasil.

Macaco pregoMacaco prego

Fonte
: Naturatins
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Parque Estadual Verde Grande | Minas Gerais

Parque Estadual Verde Grande | Minas Gerais

Parque Estadual Verde Grande  | Minas GeraisRio Verde Grande
Superfície
25.570 hectares.

Matias Cardoso - MG

O Parque Estadual Verde Grande abriga representativos remanescentes que margeiam o Rio São Francisco até a desembocadura do Rio Verde Grande. Sua vegetação é característica de floresta sub-perenifólia, floresta estacional decidual composta também por biomas de Caatinga arbórea e caatinga arbustiva.

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Parque Estadual do Sumidouro | Minas Gerais

Parque Estadual do Sumidouro | Minas Gerais

Parque Estadual do Sumidouro | Minas GeraisLagoa do Sumidouro
Superfície
1.300 hectares.

Lagoa Santa - MG

O Parque Estadual do Sumidouro com o objetivo de preservar o patrimônio cultural e natural existente na região. A UC é bastante conhecida pela presença de grutas como a da Lapinha, além da lagoa do Sumidouro, a mais importante da região.

Destacam-se também o Poço Azul e a Lapa do Sumidouro, onde se localiza um importante painel de pinturas rupestres.

A área na qual o Parque está inserido abriga alguns dos registros mais antigos da presença humana no continente americano. Um esqueleto descoberto na região nos anos 1970, datado de 11.500 anos, deu origem ao crânio de ‘Luzia’, que foi reconstituído na Europa por técnicas especiais. O artefato provocou uma discussão que alterou as teorias sobre a ocupação do continente. Estudos sobre os primórdios da ocupação humana na América continuam sendo desenvolvidos na área da unidade.

Parque Estadual do Sumidouro | Minas GeraisLagoa do Sumidouro

Parque Estadual Serra Nova | Minas Gerais

Parque Estadual de Serra Nova | Minas Gerais

Parque Estadual de Serra Nova | Minas GeraisFlores de sucupira
Superfície
12.658 hectares.

Unidade de Proteção Integral.

A vegetação predominante no Parque Estadual de Serra Nova são os campos rupestres, possuindo algumas árvores nativas como Jataipeba, Aroeira e Sucupira.

Possui alguns pontos de mata fechada e a topografia bastante irregular, composta da Serra Geral e da Serra do Espinhaço, com regiões de grotas, morros e nascentes.

Parque Estadual de Serra Nova | Minas GeraisParque Estadual de Serra Nova | Minas GeraisO Parque abriga diversas nascentes, entre elas a do Ribeirão São Gonçalo e dos rios Ventania, Suçuarana, Bomba, Ladim e do Córrego da Velha.

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Parque Estadual da Serra das Araras | Minas Gerais

Parque Estadual da Serra das Araras | Minas Gerais

Parque Estadual da Serra das Araras | Minas GeraisParque Estadual da Serra das Araras | Minas GeraisParque Estadual da Serra das Araras | Minas GeraisPequi
Parque Estadual da Serra das Araras | Minas GeraisGabiroba
Superfície
11.317 ha.

Arara vermelha
O Parque Estadual da Serra das Araras se destaca, pelos seus paredões, seus diversos ecossistemas considerados como de preservação permanente (veredas, matas ciliares, nascentes e topos de morros) e seus sítios geomorfológicos que funcionam como habitat e criadouro natural de espécies de araras ameaçadas de extinção que dão nome a serra.

A região é preenchida por inúmeras veredas (cabeceiras pouco profundas), que fornecem alimento e abrigo para a reprodução de treze espécies da fauna ameaçadas de extinção e paisagens naturais de grande valor.

Arara canindé
Sua cobertura vegetal é formada predominantemente pelo cerrado e ecossistemas associados (matas ciliares e veredas). Dentre as espécies ocorrentes no cerrado, destacam-se aquelas cujos frutos são utilizados pela fauna como alimento: fava d'anta, mangabeira, pequi, jatobá-de-cerrado, araçá, gabiroba, dentre outras. Nas veredas e matas ciliares há presença marcante da palmácea buriti e da pindaíba.

A riqueza do cerrado em espécies com frutos e flores comestíveis, bem como os abrigos que o arenito da borda das chapadas propicia contribuem particularmente para a preservação da avifauna, em especial das espécies arara-vermelha e arara-canindé.

Parque Estadual da Serra das Araras | Minas GeraisEntre os mamíferos, o destaque é para o veado-galheiro ou sussuapara, espécie extremamente rara em Minas Gerais, que ocupa as áreas alagadas das veredas, além do veado-campeiro, onça-parda, jaguatirica, gato-mourisco, lontra, tatu-canastra e o tamanduá-bandeira.

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Parque Estadual da Mata Seca | Minas Gerais

Parque Estadual da Mata Seca | Minas Gerais

Parque Estadual da Mata Seca | Minas GeraisFloresta decídua no Parque Estadual da Mata Seca
Superfície
10.281 hectares.

A cobertura vegetal da área, no norte de Minas Gerais, é naturalmente complexa, composta por formações vegetais distintas, dominantemente caducifólias, insere-se na ampla faixa transacional entre os domínios do cerrado e da catinga.

Além das formações decíduas, destacam-se florestas perenifólias que recobrem, ainda porções significativas das várzeas dos rios Verde Grande e, principalmente, do rio São Francisco.

Parque Estadual da Mata Seca | Minas GeraisRio São Francisco
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Parque Estadual da Lapa Grande | Minas Gerais

Parque Estadual da Lapa Grande | Minas Gerais

Parque Estadual da Lapa Grande | Minas Gerais
Superfície
7.000 hectares.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande teve como objetivos proteger e conservar o complexo de grutas e abrigos da Lapa Grande. A região abriga os principais mananciais de fornecimento de água para a comunidade de Montes Claros e dos municípios vizinhos.

Parque Estadual da Lapa Grande | Minas GeraisEntrada da gruta Boqueirão da Nascente no Parque da Lapa Grande

O parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se na antiga Fazenda Lapa Grande, que abriga extenso patrimônio natural e arqueológico, formado por cerca de 35 grutas, com destaque para a Lapa Grande (que dá nome ao parque).

Parque Estadual da Lapa Grande | Minas GeraisA administração é feita em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água da comunidade da região do Barreiro, em Belo Horizonte.

Parque Estadual da Lapa Grande | Minas GeraisRio Lapa Grande


Parque Estadual de Acaraí | Santa Catarina

Parque Estadual de Acaraí | Santa Catarina

Parque Estadual de Acaraí | Santa CatarinaLocalizado no município de São Francisco do Sul, o Parque Estadual Acaraí é uma ação prepositiva para o estabelecimento de uma política territorial direcionada, em especial, para o turismo e para o desenvolvimento regional.

Considerando que a Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do planeta e por isso as ações para sua preservação, recuperação e restauração são prioridades nas políticas de conservação de biodiversidade, a criação do Parque Estadual Acaraí representa uma conquista para todos os catarinenses.

Esta unidade de conservação com uma área aproximada de 6.667 hectares localizada na planície litorânea da ilha de São Francisco, somado o arquipélago Tamboretes, pertencentes ao município de São Francisco do Sul, é mais uma iniciativa governamental e da sociedade civil no sentido de garantir a preservação de áreas de valor cênico, de relevância em biodiversidade e do mais importante remanescente contínuo de ecossistemas costeiros em Santa Catarina formado pela restinga da Praia Grande, e de ampliar o conhecimento de nossa história pré-colonial e colonial.

Parque Estadual de Acaraí | Santa CatarinaO complexo hídrico existente nesta área, formado pelo rio Acaraí, que dá o nome ao Parque, nascentes do rio Perequê e lagoa do Capivaru, é responsável pelo abrigo, reprodução e alimentação de várias espécies aquáticas, que somado a Vegetação de Restinga e de Floresta das Terras Baixas do Domínio da Mata Atlântica, constituem local para proteção da flora e fauna, entre elas as endêmicas e ameaçadas de extinção.

A criação de um parque estadual é uma ação prepositiva para o estabelecimento de uma política territorial direcionada, em especial, para o turismo e para o desenvolvimento regional e a conciliação do processo de desenvolvimento municipal com a preservação ambiental em bases sustentáveis.

Parque Estadual de Acaraí | Santa CatarinaA necessidade de promover educação ambiental, propiciando por meio do contato das pessoas com a natureza, a sensibilização para a conservação dos recursos naturais e para o desenvolvimento de valores e atitudes compromitentes com a boa qualidade de vida, ratifica em muito a iniciativa de se criar unidades de conservação.

O apoio para criação e implantação do Parque Estadual Acaraí é oriundo dos recursos da compensação ambiental decorrente do licenciamento efetuado pela FATMA de uma Unidade da empresa VEGA do Sul S/A.

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Parque Estadual da Serra Furada | Santa Catarina

Parque Estadual da Serra Furada | Santa Catarina

Parque Estadual da Serra Furada | Santa Catarina

O Parque Estadual da Serra Furada (PAESF) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral criada em 20 de junho de 1980, por meio do Decreto nº 11.233, sua área é de 1.330 ha e abrange os territórios municipais de Orleans e Grão-Pará. Paisagens exuberantes da serra de Santa Catarina podem ser observadas nessa região.

Parque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaParque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaParque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaSituado nas escarpas da Serra Geral, o Parque Estadual da Serra Furada está ligado geograficamente, na porção oeste, à área do Parque Nacional de São Joaquim (49.300 ha), aumentando a área conservada e favorecendo a biodiversidade existente no local.

Parque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaParque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaO PAESF tem este nome devido a uma fenda arenítica com proximadamente 45 m de altura e 8 m de largura que pode ser vista a alguns quilômetros de distância. Essa fenda e o nome do Parque são muitas vezes confundidos com a Janela Furada, outra rocha também com um grande vão, avistada costumeiramente a partir do Morro da Igreja e pertencente ao Parque Nacional de São Joaquim.

Parque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaParque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaParque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaJanela Furada (PARNA de São Joaquim)

A geomorfologia do PAESF é caracterizada por relevo escarpado nas áreas mais elevadas juntamente com vales íngremes, evidenciados por forte erosão fluvial, o que remonta às formações geológicas da Serra Geral e Botucatu. Nas áreas onde predominam as rochas sedimentares, a superfície é caracterizada por formas de colinas arredondadas. Seu relevo extremamente acidentado, com altitudes que variam de 400 a 1480m, lhe confere grande beleza cênica, tornando o Parque um local de grande potencial turístico.

Devido a sua localização geográfica, a umidade relativa do ar é alta, em torno de 85%, resultando em uma pluviosidade anual média de 1500 mm. O Parque contribui para a preservação de inúmeras nascentes de córregos alimentadores de importantes rios locais, como do Minador que deságua no rio Laranjeiras e contribui para a sub-bacia dos Formadores do Tubarão e, dos rios do Meio e Braço Esquerdo que vão drenar para a sub-bacia do rio Braço do Norte.

Parque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaA formação vegetacional característica do local é a Floresta Ombrófila Densa, envolvendo as formações Submontana, Montana e Altomontana. Ressaltam-se ainda os tipos especiais de vegetação pioneira estabelecidos nos paredões rochosos extremamente íngremes (alguns verticais) da Serra Geral, denominados em seu conjunto como Vegetação Rupícola ou Refúgios Vegetacionais por estarem associados intrinsecamente a substratos rochosos.

A relevância ecológica do Parque Estadual da Serra Furada está relacionada à conservação de ambientes formadores do corredor florestal atlântico brasileiro pertencente a um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do planeta, a Mata Atlântica. No estado de Santa Catarina, compõe a porção sul do maior contingente florestal contínuo representado pela Floresta Ombrófila Densa e compõe parte da zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. O PAESF protege significativo número de espécies florestais raras e ameaçadas de extinção, tipos especiais de vegetação de altitude e florestas primárias de relevante importância para a regeneração florestal local.

Parque Estadual da Serra Furada | Santa CatarinaQuanto à fauna, estudos iniciais feitos durante a elaboração do Plano de Manejo indicaram a presença de 174 espécies de aves, 10 espécies de mamíferos, 23 espécies de anfíbios, 14 espécies de répteis e 12 espécies de peixes.

No Parque há um vasto campo para o desenvolvimento de estudos e pesquisas que contribuam para o conhecimento da biodiversidade local e, estudos de alternativas para o desenvolvimento sustentável da comunidade do entorno, conferindo à área grande interesse científico.

O Parque Estadual da Serra Furada possui uma Unidade de Gestão instalada atualmente na CODAM (Coordenadoria Regional de Desenvolvimento Ambiental) de Tubarão.

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Parque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa Catarina

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa Catarina

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa CatarinaParque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa Catarina

É a maior unidade de conservação no Estado. Ocupa aproximadamente 1% do território de Santa Catarina, com uma extensão de 87.405 hectares. Foi criado através do Decreto n° 1.260/75 e abrange áreas de nove municípios. Engloba também as ilhas de Fortaleza / Araçatuba, Ilha do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos e a ponta sul da ilha de Santa Catarina.

O Parque tem variada vegetação, reunindo cinco das seis composições botânicas do Estado. Começa no litoral, com a paisagem da Restinga, sobe a serra, alcançando o planalto em meio à vegetação dos Pinhais, passando, nessa transição, pela Floresta Pluvial da Encosta Atlântica, vegetação da Matinha Nebular e os Campos de Altitude da chapada da serra.

Dentre a vegetação formam-se rios e córregos que serão responsáveis pelo fornecimento da água potável utilizada pelos moradores de toda Grande Florianópolis. O Parque abriga a bacia do Massiambu. Isso quer dizer que o rio Massiambu se mantém dentro dos limites do Parque desde sua nascente, constituído por pequenos rios, também formados no local, até desaguar no mar.

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa Catarina
A sede do Parque fica às margens da BR-101, no município de Palhoça, a 40 km de Florianópolis, em direção ao sul do estado, foi reaberta novamente à visitação pública, após um período de reestruturação.

Criada em 6 de junho de 1978, ela abriga o Projeto de Restauração da Fauna Desaparecida da Baixada do Massiambu. O projeto pretende repovoar o Parque com animais que habitavam a área e que hoje ou não são mais vistos no local ou existem em pequena quantidade. Atualmente o programa tem 635 animais como a anta, a capivara, o marreco selvagem e a ema - todos da região - e o jabuti, a arara e o sagui, confiscados de caçadores e levados para o Parque.

Os animais ficam em semi-cativeiro para adaptarem-se ao local e futuramente serem soltos. Entre os já soltos destacam-se o pato selvagem, o ratão-do-banhado e a capivara. Além da adaptação, o semi-cativeiro também permite a reprodução natural.

Em 1997, por exemplo, nasceram 20 capivaras na área do projeto. Na sede destacam-se ainda um prédio com estrutura montada para o recebimento de visitantes inclusive com sala de conferências e um mirante em meio à mata de onde se pode observar o topo das árvores.

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro | Santa Catarina
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Parque Estadual Rio Canoas | Santa Catarina

Parque Estadual Rio Canoas | Santa Catarina

Parque Estadual Rio Canoas | Santa Catarina

Criado pelo Decreto nº 1.871, de 27 de maio de 2004, localiza-se no município de Campos Novos, é uma unidade de conservação da floresta ombrófila mista ou floresta de araucária.

Sua área conta com aproximadamente 1.200 hectares. A área do parque foi adquirida pela Campos Novos Energia S.A. - Enercan e doada ao Governo do Estado de Santa Catarina como compensação ambiental pelo aproveitamento hidrelétrico de Campos Novos na Bacia Hidrográfica do Rio Canoas.

É uma unidade de conservação da floresta ombrófila mista ou floresta de araucária. A área do parque é de 1200 hectares e fica às margens do Rio Canoas, próximo à localidade de Barra do Rio Ibicuí, no município de Campos Novos. O parque ainda presenva muitas especies vegetais que estão em extinção, como a araucária, a imbúia e o xaxim. Foram encontrados ainda cerca de 350 espécies de animais.

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Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa Catarina

Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa Catarina

Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa CatarinaParque Estadual Fritz Plaumann | Santa Catarina

Criado pelo Decreto nº 797, de 24 de setembro de 2003, localiza-se no município de Concórdia, o Parque é a primeira e única unidade de conservação da floresta estacional decidual no Estado de Santa Catarina, abrange uma área de 740 hectares, foi criado como medida de compensação ambiental pelo aproveitamento hidrelétrico da Usina de Itá na Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai.

O Parque Estadual Fritz Plaumann é uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral, administrado pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA), estabelecido pelo Decreto Estadual n° 797 de 24 de setembro de 2003.

Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa Catarina
Sua área de 741 hectares protege importante remanescente da Floresta Estacional Decidual (Floresta do rio Uruguai), sendo esta a mais ameaçada do estado de Santa Catarina. Aproximadamente 1/3 de seu território é constituído por uma ilha que se originou com a formação do reservatório da Hidrelétrica Itá. Está localizado inteiramente no município de Concórdia, região Oeste de Santa Catarina e foi criado para compensar os impactos ambientais gerados pela implantação da Usina Hidrelétrica Itá (UHEI).

O Parque teve seu Plano de Manejo aprovado pela portaria nº 082/05 de 13 de outubro de 2005 da Fundação do Meio Ambiente (FATMA). O Plano de Manejo é um documento técnico onde, com base em seus objetivos, contém o planejamento das atividades necessárias à gestão e ao manejo do patrimônio natural e cultural da Unidade de Conservação, assim como sua integração com a região do entorno.
Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa Catarina

Tem sua origem no processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica Itá, localizada na calha do rio Uruguai, no ano de 1990. Seu marco legal de criação é estabelecido na Resolução Conama nº 010 de 03 de dezembro de 1987, a qual determinava que para reparar os danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas, o responsável pelo empreendimento deveria criar e implantar uma Estação Ecológica. Assim, no primeiro momento, em 1994, a Unidade de Conservação a ser criada foi enquadrada pelo IBAMA, órgão licenciador da UHE Itá, na categoria de Estação Ecológica. A então Estação Ecológica nunca foi criada e seu proposto nome Barra dos Queimados, ficou somente na memória de quem acompanhou à época o licenciamento.

Entre os anos de 2000 e 2001 o IBAMA repassa a gestão da área para o âmbito estadual. Com a aprovação da Lei Federal nº 9985/00, Lei que cria o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, cai a obrigatoriedade da categoria Estação Ecológica e abre-se o leque de opções para a criação de uma Unidade de Conservação do Grupo de Proteção Integral.

Os estudos técnicos que embasaram o Plano de Manejo concluiram que a categoria que mais se adequava à área era a de Parque Estadual. Em 2003, foi feita então consulta pública na Casa de Cultura em Concórdia, conforme preconiza a Lei do SNUC, para a criação do Parque Estadual Fritz Plaumann, nome que homenageia o naturalista alemão, radicado em Seara, Fritz Plaumann.

Parque Estadual Fritz Plaumann | Santa CatarinaFonte: Parque Estadual Fritz Plaumann

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