Mostrando postagens com marcador Anfíbios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Anfíbios. Mostrar todas as postagens

Rãs | Anfíbios da Ordem Anura

Rãs | Anfíbios da Ordem Anura

Rãs | Anfíbios da Ordem Anura

As rãs são animais da Classe Amphibia, da Ordem Anura (a mesma dos sapos e pererecas) e a maioria pertencem à família Ranidae que tem representantes distribuídos em quase todo o mundo. No Brasil, estes anfíbios são mais representados pela família Leptodactylidae, tendo apenas uma espécie representante da família Ranidae (Lithobates palmipes). As rãs vivem perto de corpos d’água, principalmente lagos e lagoas, possuem a pele lisa, corpo curto e inflexível, com patas traseiras bem desenvolvidas.

As rãs de forma geral possuem quatro dedos nas patas dianteiras e cinco dedos nas patas traseiras. Algumas espécies de rãs minúsculas como as rãs que pertencem ao gênero Brachycephalus das regiões serranas da Mata Atlântica no Brasil, que podem medir entre nove e 13 milímetros, apresentam três dedos nas patas dianteiras e dois nas traseiras. Assim como os sapos, as rãs se caracterizam por especializações da pélvis e das pernas traseiras que as permitem utilizar as duas patas para obter um impulso forte utilizado na natação e no salto.


Rãs | Anfíbios da Ordem Anura

A dieta das rãs é constituída por pequenos artrópodes e insetos e, geralmente, estes anuras são predadores sedentários que ficam de tocaia esperando a presa passar por seu esconderijo. Possuem a língua pegajosa, que é lançada em direção à presa em potencial, facilitando a captura do alimento. Em geral, essas espécies apresentam coloração críptica e frequentemente não dispõem de defesas químicas. Quando são descobertas por um predador, dependem de uma série de saltos rápidos para fugir ou então esticam as patas traseiras e se fingem de mortos. Algumas rãs da família Dendrobatidae como, por exemplo, a Phyllobates terribilis, possuem glândulas sobre a pele que produzem substâncias venenosas e que também constitui uma forma de defesa destes animais.

Existe uma diversidade de formas de reprodução em rãs. O padrão reprodutivo mais conhecido é o que envolve a formação do amplexo entre machos e fêmeas com a fecundação externa. O macho usa as patas dianteiras para segurar a fêmea na região peitoral (amplexo axilar) ou na região pélvica (amplexo inguinal). O amplexo pode ser mantido por várias horas, ou mesmo dias, antes que a fêmea desove na água. Algumas espécies de rãs botam os ovos na espuma que flutua sobre os corpos d’água ou na água da chuva que fica acumulada nas plantas. Em seguida, os ovos se tornam girinos e depois passam por uma metamorfose virando rãs de quatro patas. Apesar da maioria destes anfíbios possuírem a fase larval de girino no seu ciclo reprodutivo, algumas espécies não possuem esta fase e, nesses casos, as fêmeas produzem um número pequeno de ovos que se desenvolvem diretamente em rãs menores já com as características dos indivíduos adultos.

Salamandras da América do Norte

Salamandras da América do Norte

Salamandras da América do Norte
🐢 Anfíbios
    1. 14 novas espécies de 'rãs dançarinas' foram descobertas na Índia
    2. Ameerega trivittatus (Ameerega trivittata)
    3. Anfíbios (anuros, caudados e ápodes)
    4. Anfíbios - lista dos principais anfíbios do Brasil
    5. Axolote (Ambystoma mexicanum
    6. Bombina-oriental (Bombina orientalis)
    7. Classificação e ecologia dos anfíbios
    8. Fóssil de sapo beelzebufo é descoberto em Madagascar
    9. Minissapo é descoberto no Espírito Eanto 
    10. Nova espécie de anfíbio que parece com cobra é descoberta na Guina Francesa
    11. Pererequinha-do-brejo (Hyla sanborni)
    12. Perereca-cabrinha (Hyla albopunctata)
    13. Perereca-comum (Hyla sp. e Phyllomedusa sp.)
    14. Perereca-da-mata (Osteocephalus langsdorffii)
    15. Perereca-de-banheiro (Scinax fuscovaria)
    16. Perereca-de-vidro-esmeralda (Centrolene prosoblepon)
    17. Perereca-do-brejo (Hyla nana)
    18. Perereca-kambô (Phyllomedusa bicolor)
    19. Rã-assobiadeira (Leptodactylus fuscus) 
    20. Rã-cachorro (Physalaemus cuvieri)
    21. Rã-comum (Leptodactylus ocellatus)
    22. Rã-comum (Physalaemus centralis) I
    23. Rã-da-mata (Eleutherodactylus binotatus)
    24. Rã-dardo-de-pernas-negras (Phyllobates bicolor)
    25. Rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis)
    26. Rã-dardo-venenosa-azul (Dendrobates azureus)
    27. Rã-de-olhos-vermelhos (Agalychnis callidryas)
    28. Rã-do-capim (Eleutherodactylus juipoca)
    29. Rã-do-horto (Leptodactylus cf. notoakitites)
    30. Rã-leopardo-do-norte (Rana pipiens)
    31. Rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus)
    32. Rã-pingo-de-ouro (Brachycephalus ephippium)
    33. Rã-quatro-olhos (Physalaemus nattereri)
    34. Ranzinha (Eleutherodactylus guentheri)
    35. Rãzinha-pintada (Chiasmocleis albopunctata)
    36. Salamandra-marmoreada (Ambystoma opacum)
    37. Salamandra-tigre-do-leste (Ambystoma tigrinum)
    38. Salamandra | Características Gerais das Salamandras
    39. Salamandras da América do Norte
    40. Sapo-amarelo (Bufo crucifer)
    41. Sapo-bufus (Bufo marinus)
    42. Sapo-cururu (Bufo Ictericus)
    43. Sapo-cururu (Bufo marinus)
    44. Sapo-de-chifre (Proceratophrys boiei 
    45. Sapo-de-chifre-argentino (Ceratophrys ornata)
    46. Sapo-do-Suriname (Pipa pipa)
    47. Sapo | Espécies de Sapos
    48. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates auratus)
    49. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates azureus)
    50. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates galactonotus)
    51. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates ventrimaculatus)
    52. Sapo-flecha ou sapo-de-estrada (Ameerega flavopicta)
    53. Sapo-folha (Zachaenus parvulus)
    54. Sapo-guarda (Elachistocleis cf. ovalis)
    55. Sapo-martelinho (Hyla biobeba)
    56. Sapo-martelo ou sapo-ferreiro (Hyla faber)
    57. Sapo-pipa (Pipa ssp.)
    58. Sapo-pulga (Brachycephalus didactylus)
    59. Sapos Venenosos da Amazônia
    60. Verdades e mentiras sobre os sapos - saiba tudo sobre os sapos

    Sapos Venenosos da Amazônia

    Sapos Venenosos da Amazônia

    Sapos Venenosos da Amazônia

    Anfíbios
    1. 14 novas espécies de 'rãs dançarinas' foram descobertas na Índia
    2. Ameerega trivittatus (Ameerega trivittata)
    3. Anfíbios (anuros, caudados e ápodes)
    4. Anfíbios - lista dos principais anfíbios do Brasil
    5. Axolote (Ambystoma mexicanum
    6. Bombina-oriental (Bombina orientalis)
    7. Classificação e ecologia dos anfíbios
    8. Fóssil de sapo beelzebufo é descoberto em Madagascar
    9. Minissapo é descoberto no Espírito Eanto 
    10. Nova espécie de anfíbio que parece com cobra é descoberta na Guina Francesa
    11. Pererequinha-do-brejo (Hyla sanborni)
    12. Perereca-cabrinha (Hyla albopunctata)
    13. Perereca-comum (Hyla sp. e Phyllomedusa sp.)
    14. Perereca-da-mata (Osteocephalus langsdorffii)
    15. Perereca-de-banheiro (Scinax fuscovaria)
    16. Perereca-de-vidro-esmeralda (Centrolene prosoblepon)
    17. Perereca-do-brejo (Hyla nana)
    18. Perereca-kambô (Phyllomedusa bicolor)
    19. Rã-assobiadeira (Leptodactylus fuscus) 
    20. Rã-cachorro (Physalaemus cuvieri)
    21. Rã-comum (Leptodactylus ocellatus)
    22. Rã-comum (Physalaemus centralis) I
    23. Rã-da-mata (Eleutherodactylus binotatus)
    24. Rã-dardo-de-pernas-negras (Phyllobates bicolor)
    25. Rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis)
    26. Rã-dardo-venenosa-azul (Dendrobates azureus)
    27. Rã-de-olhos-vermelhos (Agalychnis callidryas)
    28. Rã-do-capim (Eleutherodactylus juipoca)
    29. Rã-do-horto (Leptodactylus cf. notoakitites)
    30. Rã-leopardo-do-norte (Rana pipiens)
    31. Rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus)
    32. Rã-pingo-de-ouro (Brachycephalus ephippium)
    33. Rã-quatro-olhos (Physalaemus nattereri)
    34. Ranzinha (Eleutherodactylus guentheri)
    35. Rãzinha-pintada (Chiasmocleis albopunctata)
    36. Salamandra-marmoreada (Ambystoma opacum)
    37. Salamandra-tigre-do-leste (Ambystoma tigrinum)
    38. Salamandra | Características Gerais das Salamandras
    39. Sapo-amarelo (Bufo crucifer)
    40. Sapo-bufus (Bufo marinus)
    41. Sapo-cururu (Bufo Ictericus)
    42. Sapo-cururu (Bufo marinus)
    43. Sapo-de-chifre (Proceratophrys boiei 
    44. Sapo-de-chifre-argentino (Ceratophrys ornata)
    45. Sapo-do-Suriname (Pipa pipa)
    46. Sapo | Espécies de Sapos
    47. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates auratus)
    48. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates azureus)
    49. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates galactonotus)
    50. Sapo-flecha-de-veneno-da-Amazônia (Dendrobates ventrimaculatus)
    51. Sapo-flecha ou sapo-de-estrada (Ameerega flavopicta)
    52. Sapo-folha (Zachaenus parvulus)
    53. Sapo-guarda (Elachistocleis cf. ovalis)
    54. Sapo-martelinho (Hyla biobeba)
    55. Sapo-martelo ou sapo-ferreiro (Hyla faber)
    56. Sapo-pipa (Pipa ssp.)
    57. Sapo-pulga (Brachycephalus didactylus)
    58. Sapos Venenosos da Amazônia
    59. Verdades e mentiras sobre os sapos - saiba tudo sobre os sapos

    Salamandra | Características Gerais das Salamandras

    Salamandra | Características Gerais das Salamandras

    Salamandra | Características Gerais das Salamandras

    Salamandra-Marmoreada (Ambystoma opacum)

    Salamandra-Marmoreada (Ambystoma opacum)A salamandra-marmoreada é uma espécie de salamandra toupeira encontrada no leste dos Estados Unidos. É uma das menores espécies na família Ambystomatidae. Às vezes é chamada de salamandra-de-faixas, por causa de suas faixas transversais cinzentas ou brancas na cabeça, costas e cauda. As faixas das fêmeas tendem a ser cinzas, enquanto as dos machos são mais brancas. Os adultos podem crescer até cerca de 11 cm de comprimento, um pouco pequena em comparação com outros membros de seu gênero.

    Como a maioria das salamandras toupeira, ela é secreta, passando a maior parte de sua vida embaixo de troncos ou em tocas. É mais frequentemente encontrada quando se desloca para lagoas de reprodução no Outono.

    As salamandras-marmoreadas são encontradas no leste dos Estados Unidos, desde o sul da Nova Inglaterra ao norte da Flórida, e oeste de Illinois e Texas. Seus habitats naturais são matas úmidas, florestas e locais onde a terra é macia e molhada. Áreas sazonalmente inundadas são essenciais para a reprodução, mas as salamandras normalmente não entram na água.

    As salamandras adultas se alimentam de invertebrados terrestres, como vermes, insetos, centopéias e moluscos (caramujos, lesmas). As larvas se alimentam de pequenos animais aquáticos (zooplâncton), mas os indivíduos maiores podem se alimentar também de ovos e larvas de outros anfíbios.

    Os adultos passam a maior parte de suas vidas no subsolo, e em serapilheira* de profundidade, mas vagueiam à noite, durante a época de reprodução. Os adultos geralmente tendem a sair mais quando chuve e/ou neva.

    A reprodução ocorre no outono, normalmente entre Setembro a Dezembro. As fêmeas colocam até 120 ovos embaixo de troncos ou em moitas em áreas baixas que são suscetíveis a inundação durante as chuvas de inverno. Elas cavam uma pequena depressão na terra fofa onde colocam seus ovos. Os ovos eclodem no outono ou no inverno se as chuvas vêm, mas eles podem hibernar e eclodem na primavera seguinte. Os embriões eclodem logo após o ninho estar inundado com a elevação das águas da piscina sazonal.

    As salamandras-marmoreadas, como outros membros do gênero Ambystoma, têm um tempo de vida relativamente longo, de 8-10 anos ou mais.

    * Serrapilheira, manta morta ou serapilheira é a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático.

    Salamandra-Tigre-do-Leste (Ambystoma tigrinum)

    Salamandra-Tigre-do-Leste (Ambystoma tigrinum)

    A salamandra-tigre-do-leste mede cerca de 15-20 cm de comprimento, mas pode chegar aos 36 cm, particularmente os indivíduos neotênicos. Os adultos geralmente possuem manchas cinzas, verdes ou negras, e têm olhos grandes. Eles têm focinhos curtos, pescoços grossos, pernas fortes e caudas longas. Sua dieta consiste basicamente de pequenos insetos e vermes, embora não seja raro para um adulto se alimentar de pequenas rãs e filhotes de ratos.

    Os adultos raramente são vistos em áreas abertas e muitas vezes vivem em tocas que geralmente estão a 2 m da superfície. Salamandras-tigre são quase totalmente terrestres como adultas e, normalmente, só retornam à água para se reproduzirem. Apesar de as salamandras-tigre serem terrestres, são boas nadadoras.

    Como todos os membros da família Ambystomatidae, são extremamente leais ao seu local de nascimento, e viajam longas distâncias para alcançá-los. No entanto, uma única salamandra-tigre tem apenas uma chance de 50% de se reproduzir mais de uma vez em sua vida. Os machos saem em busca de uma fêmea disposta a iniciar o acasalamento, e depois depositam um espermatóforo (uma espécie de cápsula com espermatozóides) no fundo do lago. A fêmea recolhe a cápsula e deposita os ovos agora fertilizados na vegetação.

    As larvas são totalmente aquáticas, e são caracterizadas por grandes brânquias externas e uma eminente nadadeira caudal que se origina logo atrás da cabeça. Algumas larvas, especialmente em poças sazonais e no norte, podem se metamorfosear, assim que possível. Outras larvas, especialmente em climas mais quentes, não podem se metamorfosear até o tamanho total de adulto. Essas grandes larvas geralmente são conhecidas como "waterdogs", e são muito utilizadas em iscas de pesca e no comércio de animais de estimação. Algumas populações não podem se metamorfosear completamente e tornar-se sexualmente maduras, enquanto em sua forma larval. Estas são as neotênicas, e são particularmente comuns onde as condições terrestres são ruins.

    A salamandra-tigre-do-leste pode ser encontrada na maior parte dos Estados Unidos, sul do Canadá ao norte do México na Sierra Madre Occidental.

    Axolote (Ambystoma mexicanum)

    Axolote (Ambystoma mexicanum)

    O axolote ou axolotle (do náuatle axolotl) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.

    Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm, embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécimen com mais de 30 cm.

    Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando-se por toda a extensão da cauda. As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.

    Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan já são bastante raros.

    A partir de 2010, axolotes selvagens já estão próximos da extinção devido à urbanização na Cidade do México e da poluição das águas. Peixes não nativos como a tilápia-africana e a carpa-asiática, também foram introduzidos recentemente pelo homem nas águas habitadas pelos axolotes. Estes peixes têm comido os axolotes jovens, bem como a sua principal fonte de alimento. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).

    O axolote atualmente está na Lista Vermelha Anual da União Internacional para Conservação da Natureza de espécies ameaçadas.

    Axolote é um nome asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl.

    www.megatimes.com.br
    www.geografiatotal.com.br

    Sapo | Espécies de Sapos

    Verdades e Mentiras Sobre os Sapos

    Verdades e Mentiras Sobre os Sapos | Saiba Tudo Sobre os Sapos

    Verdades e Mentiras Sobre os Sapos | Saiba Tudo Sobre os Sapos• sapos fazem parte de um grande grupo de animais chamados ANFÍBIOS. Os anfíbios passam uma parte de suas vidas vivendo na água e outra parte na terra.

    • Sapos adultos respiram como a gente, pelos pulmões. Antes de um sapo se tornar adulto ele é chamado de girino. Girinos vivem na água e respiram por guelras, como os peixes!

    • Sapos comem insetos como moscas e mosquitos, mas também comem peixinhos pequenos, pássaros e alguns comem outros sapos!!

    • Sapos não bebem água como os humanos. Em vez disso, eles absorvem líquidos pela pele.Por isso eles sempre estão perto de riachos. Quando eles estão longe dos rios eles absorvem água da própria urina, que fica armazenada na bexiga deles!

    • A pele dos sapos é permeável. Isso significa que substâncias como oxigênio, água e também, muitas vezes, perigosas substâncias químicas podem ser absorvidas por suas peles.


    • Assim como as cobras, existe um tipo de sapo que troca de pele. Isso é chamado de “muda”. Primeiro o sapo arqueia suas costas até fazer um corte na pele. Com o pé dianteiro ele puxa a pele morta que sai inteira, numa só peça e a come!!

    • Sapos ouvem tanto quanto a gente, com a diferença que o tímpano deles fica do lado de fora do ouvido.

    • Sapos são animais de sangue frio. Isso significa que a temperatura de seus corpos muda com a temperatura ambiente. Quando o inverno chega, muitos sapos hibernam. Hibernação é como tirar um longo cochilo. Quando um animal hiberna, o coração bate devagar e a respiração também é muito lenta, por isso a temperatura do corpo baixa.O corpo se alimenta de gordura armazenada, até que o tempo fique quente outra vez.

    • Sapos machos coaxam para atrair as fêmeas durante a época de acasalamento. Alguns sapos conseguem coaxar mesmo estando debaixo d’água! Sapos têm um saco vocal e quando eles querem coaxar bem alto, enchem esse saco de ar!

    • Há mais de 3500 tipos diferentes de sapos!!!

    Viu só? SAPOS SÃO UM BARATO!!! Se você achou esses fatos sobre sapos ,fascinantes, continue lendo! Você vai aprender mais sobre sapos e como ser amigo deles!

    O Ciclo da Vida
    Ciclo de vida é a sequência de mudanças pelas quais um indivíduo passa, resultando na habilidade de reproduzir um outro indivíduo.A maioria dos sapos segue esse princípio básico do ciclo de vida. Primeiro, o sapo macho se agarra às costas da fêmea e coloca suas patas dianteiras em volta dela, como se estivesse dando um grande abraço. A fêmea, então, coloca os ovos. Nesse momento o sapo macho solta seu esperma na água ( pode ser em outros

    lugares mas na água é mais comum). Alguns dos espermas vão encontrar os ovos e outros não.Os ovos que têm contato com o esperma serão fertilizados e assim, continuarão a jornada até que se tornem girinos. Os ovos e o esperma que não se encontram, morrem ou são comidos por outros animais.

    Alguns sapos colocam só dois ovos mas há os que conseguem colocar até 20.000! Frequentemente os delicados ovinhos ficam grudados entre pedras de riacho ou dentro de tocos de madeira, dentro da água. Às vezes ficam livres, flutuando. Cada ovo contém uma gema, que alimenta o girino, assim como a gema do ovo de galinha, alimenta o pintainho.

    Os girinos permanecem dentro do ovo, por diferentes quantidades de tempo. Isso depende da temperatura fora da água e do tipo de sapo. Os girinos não se parecem nada com sapos. Têm o corpo redondo, rabo comprido e não têm pernas! Quando eles vão crescendo, acontece uma espantosa transformação. Pernas e braços começam a crescer e boca começa a alargar. Passam a respirar pelos pulmões em vez de guelras e o girino passa a ser observado fora da água.

    Então o rabo desaparece e o girino passa a ser um sapo adulto. Dependendo do tipo de sapo pode levar dias, semanas ou anos para que o ciclo da vida seja completado!

    Um sapo pode viver até 40 anos!!

    Seja amigo dos sapos! Se você vir ovinhos ou girinos perto de riachos, não os toque!! O ciclo de vida está em andamento para que os sapos cresçam. Se puder, visite o local diariamente e veja as como os ovinho e os girinos vão mudando.

    A Vida em a Família dos Sapos
    Sapos podem botar muitos, muitos ovos durante suas vidas, apesar de nem todos chegarem a se tornar sapos adultos. Os sapos têm muitas maneiras de proteger seus ovinhos, para dar a cada ovo uma boa chance de sobrevivência. Ovos de sapo e girinos podem ser uma boa refeição para outros animais, pois eles não têm como se proteger das variações climáticas. Veja como alguns sapos adultos tentam proteger suas famílias . É inacreditável o que esses sapos fazem!! Veja só:

    • Alguns sapos põem seus ovos dentro de árvores que ficam próximas a riachos e córregos. Assim, quando os girinos arrebentam o ovinho caem direto na água

    • Proteger os ovos do Sol é muito importante. Um dos truques que os sapos usam é cobrir os ovinhos com espuma. Assim que os ovos são postos um dos pais bate as pernas traseiras na água com movimentos rápidos, formando uma cobertura de espuma formada pela água, ar e uma secreção que é produzida no corpo dos sapos.

    • Muitos sapos que são portadores de veneno, carregam seus filhotes. Assim que os girinos deixam o ovo, correm e grudam nas costas de seus pais, que os levam à parte alta de uma árvore, onde os girinos são depositados em alguma pocinha de água, geralmente dentro de alguma flor!

    • Nem todos os sapos seguem esse típico ciclo de vida. Alguns saem do ovo Já como um sapinho, assim como os pintainhos!

    • Outro ciclo de vida dos sapos , os caracteriza como VIVÍPAROS, o que significa que eles dão à luz aos sapinhos da mesma maneira que os nascem os filhotes de cachorro e gato!

    • Tem outra espécie de sapos que depois que a fêmea põe os ovos o macho fica guardando os ovinhos. Quando os girinos começam a sair da casca o papai sapo os coloca dentro de seu saco vocal até que eles cresçam e se transformem em sapinhos. Aí ele os solta para a vida.

    • Tem um outro tipo de sapo cuja fêmea guarda os filhotes no estômago para protegê-los. Assim que eles saem do ovo, ela os expele pela boca!

    • Alguns sapos têm uma bolsinhas especiais em suas costas, pra carregar seus ovos até que eles e transformem em sapinhos. Quando o ovo se quebra a mãe abre a bolsinha e põe os filhotes pra fora!

    Os Quatro Grupos Básicos de Sapos
    Você deve estar se perguntando: “Mas onde é que os sapos vivem”? Bom, eles estão em toda parte! Eles podem sobreviver em todo lugar onde eles consigam permanecer hidratados, seja onde haja água ou umidade. Sapos podem ser classificados em quatro diferentes grupos, de acordo com o lugar onde vivem:

    • Sapos Terrestres – são o maior grupo de sapos. Terrestre significa que o sapo vive fora da água. É comum serem encontrados bem longe de onde haja água, apesar de a maioria deles ser encontrada em ambientes úmidos. Eles podem caminhar ou pular. Muitos sapos que têm veneno são terrestres. Suas cores brilhantes servem para alertar os predadores ( animais que comem outros animais) sobre os fato de que eles possuem veneno.

    • Sapos Aquáticos – Alguns sapos são estritamente aquáticos. Aquático significa que os sapos vivem somente dentro d’água. Um exemplo é um sapo que vive na África. Ele tem pernas traseiras muito fortes e grandes pés com membranas unindo os dedos, assim como garras nos dedos maiores. Esse tipo de sapo também não tem língua. Pra comer ele abre a boca rente ao chão e empurra a comida pra dentro d a boca com as patas dianteiras!

    • Sapos de Árvores - Eles vivem em árvores e são mais comuns em regiões tropicais. Esse tipo de sapo tem um disco bem grosso sob os pezinhos, que os permitem grudar em árvores, folhas e até mesmo em janelas! Há mais de 500 tipos diferentes de sapos de árvores. Alguns medem pouco mais de um centímetro e outros chegam a 7 cm. O sapo de árvore de olho vermelho é um dos muitos exemplos.

    • Sapo Subterrâneo – Eles vivem em buracos que eles mesmos fazem com as patas. Esse tipo de sapo vive em área bem secas. Um exemplo é o sapo boi africano. Esses animais podem viver sob a terra por até 2 anos! Eles se protegem por um casulo feito por camadas de pele que eles trocaram.

    Sapos Fora do Comum
    Você já aprendeu um monte de coisas sobre os sapos. Por isso estamos certos de que você agora acha os sapos animais fascinantes. Mas ainda tem mais!! Veja só quanta coisa interessante vem a seguir:

    • O sapo dourado venenoso é brilhante e colorido pra alertar os predadores que eles têm veneno e não devem ser comidos! Eles são tão mortais que podem produzir veneno suficiente pra matar 10 humanos adultos!

    • O maior sapo do mundo é chamado de Golias e ele consegue alcançar cerca de 40 cm, ou seja, é maior que esta página!

    • O menor sapo do mundo é o sapo brasileiro conhecido entre os cientistas e biólogos como Psyllophryne didactyla. Ele mede só 1 cm !!

    • A pele da barriga de alguns sapos é tão fina que dá pra ver o coração deles batendo !

    • O maior salto de sapo registrado foi o de um pequeno sapo norte americano que tem apenas 3 centímetros de comprimento, mas esse bichinho pulou 36 vezes seu comprimento, atingindo uma distância de 6 pés!!

    • Os sapos de árvores asiáticos têm uma membrana especial entre os dedos dos pés que funcionam como para-quedas, quando eles têm que pular de árvores muito altas.

    • Há um tipo de sapo na América do Sul que é um dos mais extraordinários. Ele começa a sua vida como um enorme girino e vai encolhendo conforme fica adulto. Até mesmo o coração desses animais e a barriga, encolhem!!!

    * Diferente da maioria dos sapos, o sapo sul africano passa a maior parte de sua vida sob a terra em áreas secas de savanas, indo à superfície somente quando está chovendo. Esses animais não pulam e não nadam. Se caírem na água podem morrer afogados, a menos que ele infle o corpo de ar e flutue até a superfície.

    O Sapo e o Meio Ambiente
    Sapos desempenham um papel muito importante no meio ambiente. Eles são importantes para o grupo de animais e plantam que vivem ao redor deles. Da mesma maneira que você é importante para a sua comunidade, eles são importantes para a comunidade deles, porque eles têm um trabalho que ajuda o meio ambiente permanecer em equilíbrio. Assim como você tem suas obrigações como ir à escola, por exemplo, os sapos também têm as deles. A função dos sapos é controlar a população de insetos, por exemplo. Quando falamos sobre o tipo de área em que os sapos vivem, como os rios, os pequenos riachos, as árvores ou o deserto, estamos falando do habitat deles. O seu habitat pode ser uma cidade grande, pequena ou mesmo uma área rural. Quando descrevemos a área em que o sapo habita, a vegetação e as plantas que estão no mesmo cenário, estamos falando de ecossistema. Cada planta ou animal de um ecossistema tem um “trabalho”, uma função que é fundamental para que o ecossistema permaneça em equilíbrio.

    Nas suas comunidades os sapos desempenham importante papel de predadores na cadeia alimentar. A Cadeia Alimentar é uma sequência de plantas e animais, cada um servindo como um elo. Por exemplo: os gafanhotos comem as plantas, os sapos comem os gafanhotos e as cobras comem os sapos. Isso ajuda a manter o equilíbrio natural entre animais e plantas na Natureza. Cada criatura apenas pega aquilo de que realmente precisa.

    Como dissemos acima, um dos importantes trabalhos dos sapos é evitar a superpopulação de insetos. Quando um sapo é retirado de seu habitat pelos humanos, a população de insetos cresce. Áreas onde os sapos foram retirados enfrentam problemas de invasão de milhares de insetos, que acabam com as plantações. Frequentemente fazendeiros usam inseticidas pra acabar com eles. Pesticidas ( ou inseticidas) são produtos químicos usados para acabar com os insetos, mas quando chove, esses pesticidas vão para os rios, os riachos, ficam na terra, envenenando muitos animais, inclusive sapos e seres humanos.

    Você já sabe que a pele dos sapos é permeável, por isso eles sofrem muito com a poluição. Os ovos de sapo também são permeáveis, o que significa que os girinos também ficam expostos ao perigo.

    Seja amigo dos sapos! Aprenda mais sobre como lutar contra a poluição e manter nosso Planeta limpo! Adote um riacho, ou um pedaço de terra e lute para mantê-lo limpo de poluição. Se você não mora perto de um, ao ver lixo na rua ou em parques , recolha. Isso vai dar exemplo para outras pessoas e evitar que mais esse lixo chegue a rios ou mesmo até o oceano.

    O Que Vem Acontecendo Com os Sapos?
    Ultimamente as pessoas vêm falando muito sobre o que vem acontecendo com os sapos. A população desses animais vem diminuindo e muitos sapos vêm sendo encontrados apresentando deformidades. Deformidade é quando uma parte do corpo não se desenvolve como deveria. Pesquisadores ainda não chegaram a uma conclusão do por quê, mas há muitas razões que podem ser consideradas.

    Alguns herpetologistas, pessoas que estudam répteis e anfíbios, acreditam que a culpa pode ser dos buracos na camada de ozônio . A camada de ozônio é formada por gases que ajudam a proteger a Terra dos efeitos nocivos do raio ultravioleta, proveniente do Sol. As radiações ultravioleta causam câncer de pele nos humanos e muitos pesquisadores acreditam que essa pode ser uma das causas das deformidades e da diminuição da população de sapos. Uma vez que sapos podem por seus ovos na água ou na terra, eles também se expõem aos riscos. Acredita-se que a exposição ao raio ultravioleta pode afetar os sapos quando ainda estão dentro dos ovos. Essa exposição, assim como a chuva ácida podem produzir sapos sem olhos, com três pernas e isso faz com que a vida desses animais seja muito difícil pra eles.

    Herpetologistas acreditam que a poluição acarretada por pesticidas e lixo podem também ser um fator. Chuva ácida é formada quando a poluição da fumaça dos carros e das fábricas ficam na atmosfera. A água condensa em volta das partículas de poluição e cai na terra em forma de chuva. Isso é prejudicial não apenas para rios ou sapos, mas também para as plantas e outros animais. Muito do nosso lixo vai parar em rios e lagos e os polui ameaçando os sapos e seus ovinhos. Como os ovos são permeáveis eles podem absorver químicas perigosas vindas com toda a poluição, causando as deformidades. Muitos sapos também têm suas espécies ameaçadas porque seus habitats estão sendo destruídos para dar lugar a estradas, casas e lojas.

    Seja um amigo dos sapos! Recicle, reduza, reaproveite! Reciclar é quando o lixo pode ser transformado em alguma coisa que possa ser usada novamente. Por exemplo, latinhas de cerveja e refrigerante podem ser derretidas e usadas novamente.Esse metal derretido vai ser usado para fazer outra latinha . Isso ajuda a diminuir o lixo e, consequentemente, a poluição. Em todas as cidades tem lugares onde compram esse tipo de lixo. Informe-se com seu professor ou peça para seus pais descobrirem isso pra você. Algumas pessoa muito pobres vivem do dinheiro que conseguem vendendo esse tipo de lixo. Você pode ir salvando as latinhas e as embalagens plásticas ( eles também reciclam plástico) e depois dar para essas pessoas. Você vai se sentir útil para sua comunidade e ajudar a manter nosso Planeta limpo e saudável.

    Reaproveite as coisas que você compra. Cada vez que a gente compra uma coisa nova, energia e matéria prima retiradas da Natureza foram necessárias pra isso. Você pode guardar um vidro de compota e usar pra guardar suas canetas, pode salvar a sacola de supermercado para carregar coisas de um lugar para o outro. Dessa maneira você estará economizando lixo! Você também pode comprar coisas usadas que são bem mais baratas. Experimente passar um dia sem comprar nada! Você vai ficar surpreso com quanta coisa você costuma comprar sem realmente precisar.

    Outra coisa que você pode fazer é pedir pra sua família comprar sabão e detergentes biodegradáveis . Isso significa que a química desses produtos vai se dissolver naturalmente, sem prejudicar o meio ambiente, ou seja, sapos , plantas e outros animais não serão prejudicados. Quando detergentes e sabões não biodegradáveis chegam aos rios, matam os ovos e causam problemas de respiração nos sapos adultos.

    Lembre-se de que os sapos são animais selvagens e eles precisam viver em seu habitat natural pra serem felizes. Eles não são bons animais de estimação e é muito difícil dar a eles o que realmente necessitam, dada a grande variedade de hábitos e necessidades de cada tipo de sapo. Se você quer ver um sapo pessoalmente, vá até a um local onde possa observá-los ou mesmo tente conseguir um vídeo sobre sapos em sua locadora ou conseguir fotos na biblioteca de sua cidade. Isso é muito mais interessante que ver um sapo triste dentro de um aquário ou de um viveiro.

    www.megatimes.com.br

    Sapo-Flecha-de-Veneno-da-Amazônia (Dendrobates galactonotus)

    Sapo-Flecha-de-Veneno-da-Amazônia (Dendrobates galactonotus)

    Sapo-Flecha-de-Veneno-da-Amazônia (Dendrobates galactonotus)Características - colorido vistoso, brilhante, o qual é relacionado com a presença de veneno (alcaloides) em suas peles. Apresentam de 1 a 5 cm de comprimento conforme a espécie. Os animais de colorido mais acentuado são frequentemente os mais perigosos. Esse colorido é um alerta aos predadores eventuais e significa "não toque"! A pele segrega um dos venenos mais violentos do mundo: um quarto de miligrama é suficiente para matar um homem. Além de colorido brilhante, esses animais se distinguem pelas grandes ventosas que têm na ponta de cada dedo.

    Habitat: florestas tropicais quentes e úmidas, com vegetação densa

    Ocorrência: Amazônia (América Central e do Sul)

    Hábitos - O Dendrobates galactonotus tem hábitos diurno e terrestre. Vivem nas folhas de plantas rasas abaixo das árvores como também no chão, em pequenos bandos, sempre perto de riachos e lagoas. Passam o dia em busca de alimento e prevenindo-se de ataques predadores.

    Alimentação: insetos

    Reprodução: apresentam desova terrestre, posteriormente quando os girinos eclodem, eles são transportados no dorso de um dos pais até um ambiente aquático, onde completam o desenvolvimento. O acasalamento ocorre durante o período das chuvas, de julho a setembro quando a fêmea faz postura de 13 à 25 ovos. Se comportam de forma incomum em relação aos machos da maioria dos sapos, que abraçam as fêmeas fortemente e fecunda os ovos à medida que eles são postos. Algumas espécies desses sapinhos executam uma dança nupcial em que dois parceiros saltam contra o outro, várias vezes seguidas. Mais tarde, a fêmea deposita seus ovos na terra, o macho os fecunda e os coloca em seu próprio dorso. Durante as 2 semanas de choco, o macho retorna várias vezes ao local, para checar os ovos. É aí que os filhotes nascem e passam seus primeiros tempos de vida.

    www.megatimes.com.br

    Classificação e Ecologia dos Anfíbios

    Classificação e Ecologia dos Anfíbios

    Classificação e Ecologia dos Anfíbios

    AnfíbiosOs anfíbios formam uma das sete classes de que se compõem os vertebrados. Têm quatro extremidades, ou patas, que alguns perderam ao longo de sua evolução, e sua temperatura corporal varia com a do ambiente (são, portanto, poiquilotermos). Assim, quando cai a temperatura ambiente, também cai a dos anfíbios, que entram em hibernação nos meses mais frios. O embrião dos anfíbios carece de âmbito, membrana protetora que, nos répteis, nas aves e nos mamíferos, forma uma cavidade repleta de líquido. O ciclo vital desses animais transcorre em dois ambientes, aquático e terrestre, e eles se distribuem por todo o mundo. Alguns apresentam aspecto externo semelhante ao dos répteis.

    Dentro do grande grupo zoológico dos vertebrados, os anfíbios ocupam um nível situado entre os peixes e os répteis, já que, embora dependam da água para sobreviver, em estado adulto precisam procurar terra firme para respirar e caçar os insetos que constituem seu alimento.

    Características gerais - Os anfíbios apareceram há cerca de 280 milhões de anos, no período devoniano. Os primeiros seres que apresentavam características anfíbias eram protegidos por couraças externas. Sua época de apogeu se situou entre o carbonífero e o permiano: os fósseis encontrados demonstram a existência, nessa fase, de algumas espécies de grandes dimensões.

    Pele e glândulas - A pele desses animais não apresenta outra cobertura que não seja a propriamente dérmica, exceto no caso dos anfíbios carentes de extremidades, isto é, ápodes, e de alguns sapos que têm escamas. É uma pele úmida e de textura muito fina, característica vital, já que através dela os anfíbios respiram (respiração cutânea). Além disso, está coberta de glândulas, na maior parte mucosas, que a lubrificam e lhe dão o aspecto característico: viscoso e escorregadio. Os anfíbios também possuem glândulas venenosas com aparência de verrugas, que produzem secreções irritantes e tóxicas para outros animais. Algumas espécies apresentam na cabeça duas dessas verrugas: são as chamadas glândulas parotoides.

    A pele experimenta trocas periódicas, ou mudas. A cor é muito variável, desde o verde, com seus diversos matizes, até o vermelho, passando pelo amarelo, alaranjado, branco etc. A variedade de tons se deve às numerosas células pigmentares da epiderme.

    Aparelho locomotor - A adaptação à vida em terra fez com que os anfíbios desenvolvessem extremidades dotadas de dedos, quatro nas anteriores e cinco nas posteriores, e impôs uma série de modificações na coluna vertebral: as mais importantes são o reforço da pélvis e o aparecimento de uma vértebra especial no pescoço, o atlas, que favorece a mobilidade da cabeça. O resto do esqueleto apresenta diversas simplificações: as costelas são bem rudimentares e, no crânio, muitos ossos estão fundidos e outros são cartilaginosos.

    A necessidade de deslocamento no meio terrestre ocasionou o desenvolvimento dos músculos das extremidades.

    Respiração - Como foi assinalado, a respiração cutânea tem grande importância nos anfíbios. Uma elevada percentagem do intercâmbio gasoso desses animais com o meio se realiza por tal processo. As larvas apresentam respiração branquial (algumas têm brânquias ramificadas externas). Nos adultos aparecem pulmões em forma de saco, que têm um grau variável de irrigação por vasos sanguíneos.

    Aparelho circulatório - A circulação nos anfíbios adultos é dupla, já que apresentam um circuito pulmonar de vasos e outro que percorre o resto do corpo. No entanto, é incompleta, pois não existe separação total entre o sangue arterial e o venoso, registrando-se certa mistura dos dois. O coração consta de três cavidades: duas aurículas e um ventrículo.

    Alimentação - Em geral, os anfíbios se alimentam de insetos, embora as espécies mais corpulentas, como a rã-touro americana, cheguem a capturar peixes e pássaros. A língua, pegajosa, projeta-se para fora da boca a fim de capturar as presas e se retrai. Possuem dentes de pequeno tamanho. O reto, parte final do intestino, desemboca numa cloaca a que também se liga a bexiga. Os dejetos líquidos que se geram no corpo são expulsos pelos rins e condutos urinários.

    Sistema nervoso e órgão dos sentidos - O sistema nervoso é relativamente pouco desenvolvido. Os olhos se situam dos dois lados da cabeça e é muito limitado o campo de visão binocular, isto é, aquele em que se superpõem as imagens dos dois olhos, determinando com precisão distâncias e relevos. A pupila, que dispõe de grande capacidade de dilatação, em algumas espécies apresenta-se como uma franja vertical, enquanto que, em outras, frequentemente tem forma circular ou de coração.

    Atrás dos olhos ficam as aberturas dos ouvidos, com a membrana do tímpano, mediante a qual são captadas as vibrações sonoras. Os anfíbios dispõem, no palato, de um órgão olfativo especial, denominado órgão de Jacobson, com o qual detectam suas presas, e que é muito desenvolvido nas salamandras.

    Reprodução - A reprodução dos anfíbios quase sempre se dá no meio aquático. Nos tritões e nas salamandras, a fecundação é interna: o macho introduz o espermatóforo, espécie de saco de espermatozoides, no corpo da fêmea, por meio de uma expansão da cloaca. Nos sapos e nas rãs é externa. Na época do cio, os machos desses anfíbios emitem sons ruidosos (o "coaxar") por meio de seus sacos vocais e formam verdadeiros coros em que vários indivíduos cantam alternadamente. Durante o acasalamento montam sobre as costas das fêmeas, que costumam ser maiores do que eles. O casal permanece unido e imóvel em longo abraço, que pode prolongar-se durante horas, até que a fêmea expele os ovos, que são fecundados pelo esperma do macho na água.

    Os ovos se dispõem em longos cordões ou fileiras, envoltos por uma bainha gelatinosa, e se depositam no fundo de águas paradas. Todos os anfíbios sofrem metamorfose. Assim, o aspecto da larva não é igual ao do adulto, especialmente no caso de rãs e sapos, nos quais é dotada de cauda e se chama girino. Pouco a pouco, as larvas vão desenvolvendo as extremidades, primeiro as anteriores e depois as posteriores, enquanto a cauda se reduz progressivamente até desaparecer. Também se formam os pulmões e as brânquias degeneram. Esse processo é regulado pela tireoide, glândula que promove o metabolismo e o desenvolvimento e que, para atuar, depende da presença de iodo no organismo. Na ausência desse elemento, a metamorfose não se processa. Muitos anfíbios conservam o aspecto larvar durante grande parte de sua vida e até ao longo de toda ela.

    Comportamento - Durante sua época ativa, os anfíbios se mantêm escondidos nas margens dos cursos d,água que frequentam ou submersos em rios e córregos. A intervalos regulares, saem para respirar e permanecem agachados em meio às plantas da margem, esperando a passagem de suas presas. Na época do frio hibernam: sua atividade e seu metabolismo decrescem e eles se ocultam em buracos ou na lama até passarem os meses de inverno. Às vezes, como ocorre entre as salamandras, vários indivíduos se agrupam para passarem juntos a fase de hibernação.

    A maior parte dos anfíbios tem vida diurna. Só algumas espécies, como os sapos e as salamandras, desenvolvem suas atividades à noite.

    Ecologia e distribuição - Os anfíbios se distribuem por todo o mundo, exceto no continente antártico, e vivem em estreita relação com o meio aquático. Não resistem à água salgada e por isso seu habitat se limita às águas continentais: lagos, pântanos e charcos, lamaçais, rios etc.

    Os tritões e as salamandras habitam zonas de grande altitude. Outros, batráquios como o sapo Bufo alvarius, dos Estados Unidos, povoam regiões áridas e até desérticas. Certas rãs, como as pererecas, são arborícolas, e possuem almofadinhas adesivas em forma de disco nas pontas dos dedos. Nesse grande grupo existem também espécies cavernícolas, como o proteu.

    Classificação - A classe dos anfíbios se divide em três ordens: a dos anuros ou batráquios, que não têm cauda e à qual pertencem rãs e sapos; a dos urodelos, dotados de cauda e com aspecto de répteis, que inclui salamandras e tritões; a dos ápodes, sem patas, na qual se classificam as cecílias -- também conhecidas como minhocões e cobras-cegas --, anfíbios de aparência vermiforme.

    Rã dos pântanos (Rana ridibunda)
    Rã dos pântanos (Rana ridibunda)
    Os anuros - A ordem dos anuros engloba os anfíbios que, em estado adulto, não têm cauda e são adaptados ao salto, graças ao comprimento e à força de suas patas posteriores. Possuem sacos vocais que lhes permitem emitir diferentes sons, que se tornam característicos durante a época de acasalamento.

    A rã dos pântanos (Rana ridibunda), cuja área de distribuição compreende o sudoeste e o leste da Europa, é de cor verde-oliva e apresenta numerosas manchas circulares escuras no dorso e nas patas. Vive em grupos, e passa a maior parte do tempo na água, inclusive na época de hibernação.

    Rã-touro (Rana catesbyana)
    Rã-touro (Rana catesbyana)
    Originária da América do Norte, a rã-touro (Rana catesbyana) é um dos anfíbios de maior tamanho. Chega a medir vinte centímetros do focinho ao fim do dorso e, por sua corpulência, alimenta-se de presas de certa envergadura, como outras rãs, peixes, pássaros e até pequenos mamíferos.

    Rã gigante africana (Rana goliath)
    Rã gigante africana (Rana goliath)
    Maior ainda é a rã gigante africana (Rana goliath), que ultrapassa trinta centímetros de comprimento, medidos, como na anterior, do focinho à extremidade das costas. Com as patas esticadas, pode chegar a setenta centímetros, e seu peso alcança dois quilos. Vive nas selvas da África oriental.

    Perereca (Hyla arborea)
    Perereca (Hyla arborea)
    A perereca (Hyla arborea) habita as copas das árvores, tem forma esbelta e é dotada de discos adesivos nos dedos para facilitar sua aderência aos galhos e ramos.

    Caracterizado por sua cabeça achatada, larga e triangular, que lhe dá um aspecto muito específico, o cururu-pé-de-pato (Pipa pipa) mede cerca de vinte centímetros de comprimento e vive sobretudo na América do Sul. Os ovos são incubados em dobras da pele do dorso que parecem pústulas.

    Sapo comum (Bufo bufo)
    Sapo comum (Bufo bufo)
    O sapo comum (Bufo bufo) é de cor parda, pode medir 15cm de comprimento e tem a pele cheia de verrugas. Está representado em quase todas as regiões do mundo. No Brasil, há sapos e rãs de diversos gêneros e grande quantidade de espécies, inclusive dendrobatídeos perigosamente peçonhentos e sapos de curiosas denominações regionais, como o sapo-boi ou sapo-gigante (Bufo paracnemis), o sapo-cururu (Bufo marinus), o sapo-canoeiro (Phrynohias hebes), o sapo-ferreiro (Hyla faber Wied) e o sapo-de-chifre ou untanha, dos maiores, assim como a rã-pimenta (Leptodactylus pentadactylus), a rã-assobiadora, a rã-do-banhado etc.

    Os urodelos - A ordem dos urodelos é integrada por anfíbios dotados de cauda e a ela pertencem as salamandras, os tritões e os proteus.

    Salamandra comum (Salamandra salamandra)
    Salamandra comum (Salamandra salamandra)
    A salamandra comum (Salamandra salamandra) se estende amplamente pela Eurásia e pelo norte da África. Apresenta uma coloração característica, constituída por manchas alaranjadas sobre fundo negro ou por listras negras sobre fundo amarelo. Vive em zonas montanhosas, tem costumes noturnos e pode ser encontrada com certa facilidade depois da chuva, já que, como os demais anfíbios, é atraída pela umidade.

    Salamandra gigante do Japão (Megalobatrachus japonicus)
    Salamandra gigante do Japão (Megalobatrachus japonicus)
    A salamandra gigante do Japão (Megalobatrachus japonicus) chega a medir até um metro e meio de comprimento e vive em torrentes de água clara e de fundo rochoso. São animais longevos, e alguns exemplares chegaram a viver em cativeiro até sessenta anos.

    Tritão de crista (Triturus cristatus)
    Tritão de crista (Triturus cristatus)

    O tritão de crista (Triturus cristatus) é uma espécie eurasiática de cor parda com manchas circulares negras e ventre amarelado. Os machos no cio apresentam uma crista chamativa que lhes percorre o dorso e a cauda.
    #Axolotle tigrado (Ambystoma tigrinum)
    Axolotle tigrado (Ambystoma tigrinum)

    Um curioso anfíbio é o axolotle tigrado (Ambystoma tigrinum) que vive na América do Norte, principalmente no México. Esses animais foram mencionados já no século XVI pelo cronista Gonzalo Fernández de Oviedo, que os confundiu com peixes dotados de patas. Foi Georges Cuvier quem os classificou como anfíbios, depois de mantê-los vivos num aquário. Esses espécimes, iguaria muito apreciada pelos astecas, conservam em determinadas condições sua fase larvar podendo, inclusive, reproduzir-se nesse estado.

    #Proteu (Proteus anguinus)
    Proteu (Proteus anguinus)

    O proteu (Proteus anguinus) é de cor esbranquiçada, vive em cavernas e possui brânquias externas, como no estado larvar, e extremidades curtas e muito delgadas. Por causa do tipo de vida cavernícola, tem os olhos atrofiados.

    Os ápodes - 
    A ordem dos ápodes, ou gimnofionos, é composta pelas chamadas cecílias. São anfíbios carentes de extremidades e com aspecto de pequenas cobras. Os ovos, de grande tamanho, são depositados em cavidades escavadas em terra úmida. Alguns espécimes podem alcançar um metro de comprimento, como ocorre com certas cecílias americanas.

    www.megatimes.com.br