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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

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Rio Guaporé | Brasil

Rio Guaporé | Brasil

Rio Guaporé
Rio Guaporé
Rio Guaporé
Rio Guaporé
Rio Guaporé
Rio Guaporé

O rio Guaporé é um rio do oeste do Brasil e nordeste da Bolívia. Tem 1.260 km (780 milhas) de comprimento; 920 km (570 milhas) do rio formam a fronteira entre o Brasil e a Bolívia.


O rio Guaporé faz parte da bacia do rio Madeira, que eventualmente desemboca no rio Amazonas. O rio Guaporé corta a parte oriental da região do cerrado do Beni. Faz fronteira com a Reserva Biológica do Guaporé, com 615.771 hectares (1.521.600 acres), e é alimentada pelos rios que nascem na reserva, São Miguel, Branco, São Simão, Massaco e Colorado.


Cerca de 260 espécies de peixes são conhecidas da bacia do rio Guaporé, sendo cerca de 25 delas endêmicas. Embora muitas espécies de peixes do rio sejam essencialmente amazônicas, a fauna do Guaporé também tem ligação com o rio Paraguai (parte da bacia do Rio da Prata). O Guaporé e o Paraguai, embora fluam em direções diferentes, nascem ambos no planalto dos Parecis, no Brasil. Entre as espécies de peixes compartilhadas entre esses rios estão o tetra fantasma preto (importante na indústria de aquários) e dourado dourado (importante na pesca).


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Hidrologia | Conceitos de Hidrologia

10:15:00 LucianoMende

Hidrologia | Conceitos de Hidrologia

Hidrologia | Conceitos de Hidrologia
Hidrologia
É o estudo da água em todas as suas formas, incluindo sua distribuição, circulação, propriedades químicas e físicas, e a comportamento hídrico do meio ambiente.

Hidrologia de Florestas
É o ramo da Hidrologia que trata do efeito da floresta no ciclo hidrológico, incluindo erosão, microclima e qualidade da água.

Ciclo hidrológico
Refere-se ao ciclo da água dos oceanos para os continentes e de volta, incluindo todos os caminhos e processos conectados com o estoque e movimento da água em todas as suas fases

Ciclo mineral
Refere-se ao movimento dos elementos químicos e minerais para dentro e para fora da bacia. Os agentes são a água, o vento, a gravidade e certos fatores biológicos, incluindo o homem.

Manejo de água
Consiste no desenvolvimento, armazenamento e transporte de água para utilização na agricultura, industrial, comercial e residencial.

Manejo de bacias hidrográficas
É o manejo que objetiva a produção e a proteção dos suprimentos de água e recursos dependentes da água, incluindo controle de erosão e de enchentes, e a proteção dos valores estéticos associados à água.

Influências Florestais
Inclui todos os efeitos da presença da floresta sobre o clima, o ciclo da água, erosão, enchentes e a produtividade do solo.

Meteorologia florestal (Micrometeorologia)
Trata da física de calor, matéria e fluxos de momentum na biosfera florestal (topo das árvores às raízes mais profundas). Hidrometeorologia refere-se à superposição entre hidrologia e meteorologia. Hidrogeologia trata de água subterrânea.

Superfícies de captação (“watershed”)
Tecnicamente o termo refere-se aos divisores de água, mas é usualmente utilizado para definir a superfície drenada por dado rio.

Bacia de drenagem
É o conjunto de superfícies de captação que coleta e descarrega água numa dada saída (boca).

Ciclagem de nutrientes
Refere-se particularmente ao movimento de nutrientes provenientes de plantas e animais nas formas orgânica e mineral. Estes ciclos ocorrem entre plantas, animais e solos, assim como para dentro e para fora das bacias de drenagem, em taxas que dependem muito do uso da água do ecossistema.

Recursos aquáticos
Água é um material de valor imensurável e estético sendo usada como solvente, dissipador de calor, fonte de energia, meio de transporte, base de recreação, habitat para peixe e animais selvagens, insumo para silvicultura e agricultura, agente para remoção de resíduos urbanos e industriais.
Conservação de Água e do Solo
É um campo da atividade humana inserida no contexto de manejo de bacias hidrográficas, tratando especificamente da prevenção da erosão para preservação da qualidade de água e da propriedade humana, assim como da fertilidade do solo e dos valores estéticos da paisagem.

Os quatro atributos da água
Quantidade, qualidade, regime e energia disponível. A atividade do homem interfere nestes atributos, de forma positiva ou negativa.

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Escoamentos Subterrâneos e Águas Subterrâneas

10:13:00 LucianoMende

Escoamentos Subterrâneos e Águas Subterrâneas

Escoamentos Subterrâneos e Águas Subterrâneas
INFILTRAÇÃO
É o fenômeno de penetração da água nas camadas de solo próximas à superfície do terreno, movendo-se para baixo, através dos vazios, sob a ação da gravidade, até atingir uma camada-suporte, que a retém (sendo essa os lençóis d’ água), formando então a água do solo. As fases da infiltração: na infiltração podem ser destacadas três fases:

Fase de intercâmbio: a água está próxima a superfície do terreno, sujeita a retornar à atmosfera por uma aspiração capilar, provocada pela ação da evaporação ou absorvida pelas raízes das plantas e em seguida transpirada pelo vegetal.

Fase de descida: deslocamento vertical da água quando a ação de sue peso próprio supera a adesão e a capilaridade. Esse movimento se efetua até atingir uma camada-suporte de solo impermeável.

Fase de circulação: devido ao acúmulo de água, são constituídos os lençóis subterrâneos, cujo movimento se deve também à ação de gravidade, obedecendo às leis de escoamento subterrâneo. Dois tipos de lençóis podem ser definidos: Lençol freático: quando a sua superfície é livre e está sujeita a pressão atmosférica;

Lençol cativo: quando está confinado entre duas camadas impermeáveis, sendo a pressão na superfície superior diferente da atmosférica.

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
As águas que atingem a superfície do solo a partir das precipitações, retidas nas depressões do terreno, ou escoando superficialmente ao longo dos talvegues, podem infiltrar-se por efeito das forças de gravidade e de capilaridade. O seu destino será função das características do subsolo, do relevo do terreno e da ação da vegetação, configurando o que se poderia denominar de fase subterrânea do ciclo hidrológico.

Distribuição das águas subterrâneas
A água, ao se infiltrar no solo, está sujeita, às forças devidas à atração molecular ou adesão; à tensão superficial ou efeitos de capilaridade; e à atração gravitacional. Abaixo da superfície, em função das ações dessas forças e da natureza no terreno, a água pode se encontrar na zona de aeração (os interstícios do solo são parcialmente ocupados pela água, enquanto o ar preenche os demais espaços livres), zona saturada (a água ocupa todos os vazios e se encontra sob pressão hidrostática).

CURIOSIDADES
Conceitos básicos de hidrogeologia: os sistemas hidrogeológicos podem ser classificados em:

Aqüífero
: é uma formação geológica que contém água e permite que a mesma se movimente em condições naturais e em quantidades significativas;

Aqüiclude: é uma formação geológica que pode conter água, mas sem condição de movimenta-la de um lugar para outro, em condições naturais e em quantidades significativas;

Aqüitardo: é uma formação geológica de natureza semipermeável. Transmite água a uma taxa muito baixa, comparada com a do aqüífero.

O ciclo hidrológico, embora possa parecer um mecanismo contínuo, com a água se movendo de uma forma permanente e com uma taxa constante, é na realidade bastante diferente, pois o movimento da água em cada uma das fases do ciclo é feito de um modo bastante aleatório, variando tanto no espaço como no tempo. Em determinadas ocasiões, a natureza parece trabalhar em excesso, quando provoca chuvas torrenciais que ultrapassam a capacidade dos cursos d’água provocando inundações. Em outras ocasiões parece que todo o mecanismo do ciclo parou completamente e com ele a precipitação e o escoamento superficial. E são precisamente estes extremos de enchente e de seca que mais interessam aos engenheiros, pois muitos dos projetos de Engenharia Hidráulica são feitos com a finalidade de proteção contra estes mesmos extremos.

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Evapotranspiração, Precipitação e Escoamentos Superficiais no Ciclo Hidrológico

10:09:00 LucianoMende

Evapotranspiração, Precipitação e Escoamentos Superficiais no Ciclo Hidrológico

Evapotranspiração, Precipitação e Escoamentos Superficiais no Ciclo Hidrológico
Hidrologia é a ciências natural que trata dos fenômenos relativos à água em todos os seus estados; das suas propriedades físicas e químicas; da sua circulação, distribuição e ocorrência na atmosfera, na superfície terrestre e no solo; e da relação desses fenômenos com a vida e com as atividades do homem. Esta definição é bem caracterizada através do conceito de “ciclo hidrológico” que em resumo se baseia em:

  1. circulação da água do oceano para o continente, através da atmosfera; do continente para o oceano (após detenção em vários pontos), através de escoamentos superficiais ou subterrâneos e pela própria atmosfera.
  1. curto-circuito que “excluem” (pulam) diversas fases do ciclo completo (ex. a movimentação da água do solo e da superfície terrestre para a atmosfera, sem passar pelo oceano).

O Ciclo Hidrológico pode ser considerado como composto de duas fases principais, uma atmosférica e outra terrestre. Cada uma dessas fases inclui:

  1. armazenamento temporário de água;
  2. transporte da água;
  3. mudança no estado da água.

Assim, o ciclo hidrológico compreende quatro fases básicas de interesse do engenheiro que são:

• evapotranspiração: evaporação na superfície das águas e do solo, transpiração dos animais e plantas;
• precipitações atmosféricas: chuva, granizo, neve, orvalho;
• escoamentos superficiais: rios, lagos e torrentes;
• escoamentos subterrâneos: infiltrações, águas subterrâneas.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Evaporação: é o nome que se dá ao conjunto de fenômenos físicos que transformam em vapor a água precipitada sobre a superfície do solo, mares, lagos, rios e oceanos.

Transpiração: é o processo de evaporação decorrente de ações fisiológicas dos vegetais.

Evapotranspiração: é o conjunto de processos físicos e fisiológicos que promovem a transformação em vapor da água precipitada na superfície da Terra.

PRECIPITAÇÕES
É o conjunto de águas originadas do vapor d’ água atmosférico que caem (em estado líquido ou sólido) sobre a superfície da terra. Ex. a chuva, granizo, orvalho, neblina, neve ou geada. Trataremos da precipitação em forma de chuva em especial por não haver ocorrência de neve no Brasil e porque as outras formas não representam uma alta porcentagem para o ciclo hidrológico. O estudo das precipitações no ciclo representam importante papel de elo de ligação entre os fenômenos meteorológicos e os escoamentos superficiais (que mais interessam ao engenheiro).

Formação da precipitação emforma de chuva: além da umidade atmosférica (elemento básico para a formação das precipitações), outros requisitos são também necessários bem como: um mecanismo de resfriamento do ar, presença de núcleos higroscópicos (para que haja condensação), e um mecanismo de crescimento das gotas. Ao processo de formação segue:

O ar úmido das camadas baixas da atmosfera é aquecido por condução tornando-se mais leve, eleva-se por expansão adiabática, se resfria até atingir seu ponto de saturação (nível de condensação). A partir desse nível, em condições favoráveis e com a existência de núcleos higroscópicos, o vapor d’ água condensa, formando minúsculas gotas em torno desses núcleos. Essas gotas, entretanto, não possuem massa suficiente para vencer a resistência do ar, sendo mantidas em suspensão até que, por um processo de crescimento, ela atinja tamanho suficiente para precipitar. (para as gotas de água precipitarem, é necessário que ela tenha um volume tal que seu peso seja superior as forças que as mantêm em suspensão).

Tipos de Precipitações: o movimento vertical das massas de ar é um requisito importante para a formação das precipitações, que podem ser classificadas de acordo com as condições que produzem o movimento vertical do ar. Assim, existem três tipos de precipitações:

Precipitações Ciclônicas: estão associadas com o movimento de massas de ar de região de alta pressão para região de baixa pressão. Essas diferenças de pressão são causadas por aquecimento desigual da superfície terrestre.

Precipitações Orográficas: são as que resultam de ascensão mecânica de correntes de ar úmido horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas. (ex. as precipitações da Serra do Mar)

Precipitações Convectivas: típicas das regiões tropicais. O aquecimento desigual da superfície terrestre provoca o aquecimento de camadas de ar com densidades diferentes, o que gera uma estratificação térmica da atmosfera em equilíbrio instável. Se esse equilíbrio for quebrado, provoca uma ascensão brusca e violenta do ar menos denso, capaz de atingir grandes altitudes. Essas precipitações são de grande intensidade e curta duração, concentradas em pequenas ares.

ESCOAMENTOS SUPERFICIAIS
É a fase do ciclo hidrológico que trata do conjunto das águas que, por efeito da gravidade se desloca na superfície da Terra. Escoamento superficial considera o movimento da água a partir da menor porção de chuva que caindo sobre um solo impermeável, escoa pela sua superfície, formando as enxurradas ou torrentes, córregos, ribeirões, rios, lagos ou reservatórios de acumulação. Dentro do ciclo hidrológico e em sua relação com a engenharia, é o escoamento superficial, uma das fases mais importantes.

Formação do Escoamento superficial
Tem sua origem nas precipitações. Parte da água das chuvas é interceptada pela vegetação e outros obstáculos, de onde se evapora posteriormente. Parte dessas águas é retida em depressões, parte se infiltra e o restante escoa pela superfície. No início do escoamento superficial forma-se uma película laminar que aumenta de espessura, à medida que a precipitação prossegue, até atingir um estado de equilíbrio As trajetórias descritas pela água no seu movimento são determinadas, pelas linhas de maior declive de terreno e são influenciadas pelos obstáculos existentes. Nesta fase temos o movimento de águas livres. À medida que as águas vão atingindo os pontos mais baixos do terreno, passam a escoar em canalículos que formam a microrrede de drenagem. A dimensão desses canalículos aumenta com a ação da erosão e o escoamento se processa cada vez mais por caminhos preferenciais. Formam-se as torrentes, cuja duração está associada à precipitação; a partir delas, formam-se os cursos de água, com regime de escoamento dependendo da água superficial e da contribuição do lençol de água subterrâneo. São as chamadas águas sujeitas.

Rede de drenagem é o conjunto dos cursos de água, desde os pequenos córregos formadores até o rio principal. As águas provenientes da precipitação atingem o leito do curso da água por quatro vias: escoamento superficial, escoamento sub-superficial, escoamento subterrâneo e precipitação direta sobre a superfície líquida.

fonte: www.megatimes.com.br

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Rio | Aspectos Geoambientais dos Rios

Rio | Aspectos Geoambientais dos Rios

Rio | Aspectos Geoambientais dos Rios

Um rio é um grande fluxo natural de água corrente. Rios são encontrados em todos os continentes e em quase todo tipo de terra. Alguns fluem o ano todo. Outros fluem sazonalmente ou durante os anos chuvosos. Um rio pode ter apenas quilômetros de extensão ou pode abranger grande parte de um continente.

Os rios mais longos do mundo são o Nilo na África e a Amazônia na América do Sul. Ambos os rios correm por muitos países. Durante séculos, os cientistas debateram qual rio é mais longo. Medir um rio é difícil porque é difícil identificar exatamente o começo e o fim. Além disso, o comprimento dos rios pode mudar à medida que serpenteiam, são represados ou seus deltas crescem e diminuem.

Estima-se que o Amazonas tenha entre 6.259 quilômetros (3.903 milhas) e 6.800 quilômetros (4.225 milhas) de comprimento. Estima-se que o Nilo tenha entre 5.499 quilômetros (3.437 milhas) e 6.690 quilômetros (4.180 milhas) de comprimento. Não há debate, no entanto, que a Amazônia transporta mais água do que qualquer outro rio na Terra. Aproximadamente um quinto de toda a água doce que entra nos oceanos vem da Amazônia.

Os rios são importantes por muitas razões. Uma das coisas mais importantes que eles fazem é transportar grandes quantidades de água da terra para o oceano. Lá, a água do mar evapora constantemente. O vapor de água resultante forma nuvens. As nuvens carregam a umidade sobre a terra e a liberam como precipitação. Esta água doce alimenta rios e córregos menores. O movimento da água entre a terra, o oceano e o ar é chamado de ciclo da água. O ciclo da água reabastece constantemente o suprimento de água doce da Terra, essencial para quase todos os seres vivos.

Rio | Aspectos Geoambientais dos Rios

Anatomia de um Rio
Não existem dois rios exatamente iguais. No entanto, todos os rios têm certas características em comum e passam por estágios semelhantes à medida que envelhecem.

O início de um rio é chamado de fonte ou nascente. A fonte pode ser uma geleira derretida, como a geleira Gangotri, a fonte do rio Ganges na Ásia. A fonte pode estar derretendo a neve, como as neves dos Andes, que alimentam o rio Amazonas. A fonte de um rio pode ser um lago com um fluxo que flui, como o lago Itasca, no estado americano de Minnesota, a fonte do rio Mississippi. Uma nascente borbulhando no chão também pode ser a cabeceira de um rio. A fonte do rio Danúbio é uma fonte na Floresta Negra da Alemanha.

Desde a sua nascente, um rio corre ladeira abaixo como um pequeno riacho. A precipitação e as águas subterrâneas aumentam o fluxo do rio. Também é alimentado por outros riachos, chamados tributários. Por exemplo, o rio Amazonas recebe água de mais de 1.000 afluentes. Juntos, um rio e seus afluentes formam um sistema fluvial. Um sistema fluvial também é chamado de bacia de drenagem ou bacia hidrográfica. A bacia hidrográfica de um rio inclui o rio, todos os seus afluentes e quaisquer recursos de água subterrânea na área.

O fim de um rio é sua foz. Aqui, o rio deságua em outro corpo de água - um rio maior, um lago ou o oceano. Muitos dos maiores rios desembocam no oceano.

A água corrente de um rio tem um grande poder para esculpir e moldar a paisagem. Muitas formas de relevo, como o Grand Canyon, no estado americano do Arizona, foram esculpidas por rios ao longo do tempo. Esse processo é chamado de intemperismo ou erosão.

A energia da água corrente do rio vem da força da gravidade, que puxa a água para baixo. Quanto mais íngreme a encosta de um rio, mais rápido o rio se move e mais energia ele tem.

O movimento da água em um rio é chamado de corrente. A corrente é geralmente mais forte perto da fonte do rio. Tempestades também podem aumentar a corrente. Uma corrente rápida pode mover pedras grandes. Estes se separam e os pedaços que são transportados na água em movimento raspar e cavar no fundo do rio, ou leito.

Pouco a pouco, um rio arranca pedras e terra ao longo de seu leito e as leva rio abaixo. O rio esculpe um vale estreito em forma de V. Corredeiras e cachoeiras são comuns aos rios, principalmente perto de suas nascentes.

Rio | Aspectos Geoambientais dos Rios

Eventualmente, o rio corre para terras mais baixas. À medida que a inclinação de seu percurso se achata, o rio corta menos profundamente seu leito. Em vez disso, começa a enrolar de um lado para o outro em curvas repetidas chamadas meandros. Essa ação amplia o vale do rio.

Ao mesmo tempo, o rio começa a deixar para trás algumas das rochas, areia e outros materiais sólidos coletados a montante. Este material é chamado de sedimento. Uma vez que o sedimento é depositado, ele é chamado de aluvião. O aluvião pode conter uma grande quantidade de solo erodido a montante e pelas margens de seus meandros. Por esse motivo, um rio deposita solo muito fértil na planície de inundação. Uma planície de inundação é a área próxima ao rio que está sujeita a inundações.

A parte mais profunda de um leito do rio é chamada de canal. O canal geralmente está localizado no meio de um rio. Aqui, a corrente é frequentemente forte. Nos grandes rios, os navios viajam em canais. Os engenheiros podem cavar ou cavar canais mais profundos para que mais água possa fluir através do rio ou o rio possa transportar navios maiores.

Perto do final de sua jornada, o rio diminui e pode parecer se mover lentamente. Tem menos energia para cortar a terra e não pode mais carregar uma carga pesada de sedimentos. Onde o rio encontra o oceano ou um lago, pode depositar tanto sedimento que uma nova terra, um delta, é formada.

Nem todos os rios têm deltas. A Amazônia não tem um verdadeiro delta, por exemplo. A força das marés e correntes do Oceano Atlântico impede o acúmulo de sedimentos. Os deltas quase sempre têm solo fértil. O Delta do Nilo e o Delta do Ganges são as principais áreas agrícolas do Egito e Bangladesh, por exemplo.

Os Rios Através da História

Os Rios Através da História
Os rios sempre foram importantes para as pessoas. Nos tempos pré-históricos, as pessoas se instalavam às margens dos rios, onde encontravam peixe para comer e água para beber, cozinhar e tomar banho.

Mais tarde, as pessoas aprenderam que o solo fértil ao longo dos rios é bom para o cultivo. As primeiras grandes civilizações do mundo surgiram nas férteis planícies de inundação do Nilo no Egito, no Indo no sul da Ásia, no Tigre e no Eufrates no Oriente Médio e no Huang (amarelo) na China.

Séculos depois, os rios forneciam rotas para comércio, exploração e assentamento. O rio Volga, na Europa Oriental, permitiu que as culturas escandinavas e russas, perto da fonte do rio, trocassem bens e idéias com culturas persas, perto da foz do Volga, no sul da Europa. O rio Hudson, no estado americano de Nova York, recebeu o nome do explorador inglês Henry Hudson, que usou o rio para explorar o que era então o Novo Mundo.

Quando cidades e indústrias se desenvolveram, a água corrente dos rios fornecia energia para operar máquinas. Centenas de fábricas operavam fábricas movidas pelo Tamisa na Inglaterra, Mississippi nos Estados Unidos e Ruhr na Alemanha.

Os rios continuam importantes hoje. Se você olhar para um mapa do mundo, verá que muitas cidades conhecidas estão nos rios. As grandes cidades fluviais incluem a cidade de Nova York, Nova York; Buenos Aires, Argentina; Londres, Inglaterra; Cairo, Egito; Kolkata, Índia; e Xangai, China. De fato, os rios são geralmente as partes mais antigas das cidades. Paris, França, por exemplo, recebeu o nome do povo da Idade do Ferro conhecido como Parisii, que vivia nas ilhas e margens do rio Sena, que flui pela cidade.

Os rios continuam a fornecer rotas de transporte, água para beber e irrigação de terras agrícolas e energia para residências e indústrias.

Rios da Europa

Rios da Europa
O rio mais longo da Europa é o Volga. Flui aproximadamente 3.685 quilômetros (2.290 milhas) através da Rússia e deságua no Mar Cáspio. O Volga é usado há séculos para transportar madeira das florestas do norte, grãos de fazendas ao longo de seu vale e produtos manufaturados. O rio também é conhecido por seu esturjão, um tipo de peixe grande cujos ovos são usados ​​para fazer uma iguaria famosa - caviar russo.

O Tamisa, na Inglaterra, é um dos rios mais históricos da Europa. Ao longo de suas margens fica a cidade de Londres, uma área urbana movimentada há mais de mil anos. Em 100 D.C., Londres já havia se tornado um importante assentamento romano e posto comercial. Devido à sua localização no rio e perto do litoral, Londres se tornou a principal cidade e centro comercial da Inglaterra.

O rio mais movimentado da Europa é o Reno, que corre dos Alpes na Suíça, passando pela Alemanha e Holanda e deságua no Mar do Norte. Ela flui por muitas regiões industriais e agrícolas e transporta barcaças carregadas de produtos agrícolas, carvão, minério de ferro e uma variedade de produtos manufaturados.

Rios da Ásia

Rios da Ásia
O rio mais longo e mais importante da Ásia é o Yangtze, na China. Ela flui das montanhas Dangla, entre o Tibete e a província chinesa de Qinghai. Esvazia no Mar da China Oriental 6.300 quilômetros (3.915 milhas) depois. O Yangtze é uma estrada para o comércio no país mais populoso do mundo.

O Yangtze também é um rio agrícola. Seu vale é uma das principais regiões produtoras de arroz e sua água é usada para irrigar os campos. Muitos chineses vivem no rio em casas flutuantes ou veleiros chamados junks.

O rio Yangtze é o lar da usina hidrelétrica mais poderosa do mundo, a barragem das Três Gargantas. Eventualmente, a planta poderá produzir constantemente 22.500 megawatts de energia. A população rural da China terá acesso a eletricidade acessível para residências, empresas, escolas e hospitais. A criação da barragem das Três Gargantas foi um dos maiores feitos de engenharia da história. Os engenheiros represaram o Yangtze, criando um reservatório de 39,3 quilômetros cúbicos (31,9 milhões de acres) ou lago artificial.

O Ganges é o maior rio do subcontinente indiano da Ásia. É sagrado para os milhões de seguidores da religião hindu. Por milhares de anos, os hindus adoraram o rio como uma deusa, Ganga Ma (Mãe Ganges). Os hindus acreditam que a água do rio purifica a alma e cura o corpo. Milhões de pessoas usam o Ganges todos os dias para tomar banho, beber e indústria.

O histórico sistema fluvial do Tigre e do Eufrates flui da Turquia através da Síria e do Iraque e para o Golfo Pérsico. Os rios estão em uma área chamada Crescente Fértil. A região entre os dois rios, conhecida como Mesopotâmia, é o chamado "berço da civilização". As primeiras evidências de civilização e agricultura - cultivo e domesticação de animais - aparecem no Crescente Fértil.

Rios da América do Norte

Rios da América do Norte
Na América do Norte, os rios serviam de rodovia para tribos nativas e, posteriormente, para exploradores europeus.

Os exploradores franceses começaram a viajar pelo St. Lawrence e outros rios do Canadá nos anos 1500. Eles encontraram uma abundância de peixes e outros animais selvagens e encontraram tribos nativas americanas que caçavam castores. Os exploradores levaram peles de castor de volta à Europa, onde eram usadas para fazer chapéus da moda. Logo, caçadores exploraram e viajaram redes de rios na América do Norte em busca de peles de castores. O estabelecimento de postos comerciais ao longo dos rios mais tarde abriu caminho para colonos europeus permanentes.

O rio St. Lawrence ainda é uma via navegável principal. O rio, que deságua no Atlântico, está ligado aos Grandes Lagos pelo St. Lawrence Seaway - uma série de canais, eclusas, represas e lagos. O St. Lawrence Seaway permite que navios oceânicos entrem no interior do continente.

O Mississippi é o principal rio da América do Norte. Flui aproximadamente 3.766 quilômetros (2.340 milhas) pelo coração dos Estados Unidos, de sua fonte em Minnesota até seu delta na Louisiana e no Golfo do México.

Os exploradores espanhóis e franceses viajaram pela primeira vez pelo Mississippi nos anos 1500 e 1600. Em 1803, os Estados Unidos compraram quase todo o vale do rio Mississippi da França como parte da compra da Louisiana. Depois disso, o Mississippi foi amplamente percorrido por comerciantes e colonos em jangadas, barcos e barcaças.

Com a introdução do barco a vapor, uma nova era industrial começou no Mississippi. Os carregadores de rodas carregavam mercadorias comerciais para cima e para baixo do rio. Logo, os barcos de trabalho foram acompanhados por navios de cruzeiro e outros navios de luxo. O escritor Mark Twain, que já foi piloto de barco a vapor no rio, descreveu essa época em seu livro Life on the Mississippi.

Com o tempo, o Mississippi ganhou importância como uma rota comercial. Hoje, transporta navios de carga e barcaças em linhas que podem se estender por mais de um quilômetro. Grandes quantidades de petróleo, carvão e outros produtos volumosos são transportados no rio por enormes barcaças empurradas por poderosos rebocadores.

O rio Colorado da América do Norte é famoso por formar o Grand Canyon no Arizona. Por milhões de anos, o rio abriu caminho através de camadas de rocha para esculpir o canyon. Há muito tempo, o rio corria através de uma planície plana. Então a crosta terrestre começou a subir, levantando a terra. O rio começou a cortar a terra. O Grand Canyon agora tem cerca de um quilômetro e meio de profundidade no ponto mais profundo e 29 quilômetros de largura no ponto mais largo.

Rios da América do Sul

Rios da América do Sul
A força do rio Amazonas na América do Sul supera todos os outros rios do planeta. A quantidade de água que flui através do Amazonas é maior que a quantidade transportada pelo Mississippi, o Yangtze e o Nilo juntos.

O Rio Amazonas começa como um riacho gelado no alto da Cordilheira dos Andes, no Peru. Flui pelo Brasil e deságua no Oceano Atlântico. O Rio Amazonas e seus afluentes drenam uma bacia que cobre uma área igual a três quartos dos Estados Unidos.

Os primeiros europeus a ver o Amazonas foram exploradores espanhóis, que a viajaram nos anos 1500. Eles encontraram um grupo de nativos que pareciam mulheres, ou assim a história continua. Os exploradores chamavam o povo de Amazonas, em homenagem a mulheres guerreiras descritas na mitologia grega. Mais tarde, o nome Amazonas foi atribuído ao rio.

Durante grande parte de seu curso, a Amazônia flui pela maior floresta tropical do mundo. A região possui fauna abundante e incomum, incluindo peixes carnívoros chamados piranhas; peixe enorme chamado pirarucu, que pode pesar mais de 125 kg; e cobras gigantes chamadas anacondas.

Algumas tribos da Amazônia permanecem independentes da cultura ocidental. O povo Tagaeri, por exemplo, continua vivendo uma vida nômade em torno da Amazônia e seus afluentes na floresta tropical do Equador. Devido à demanda de madeira da floresta tropical, as terras dos povos indígenas da Amazônia estão encolhendo. Hoje, existem menos de 100 Tagaeri vivendo na floresta tropical.

Os rios fornecem energia para muitas comunidades sul-americanas. A barragem de Itaipú cruza o rio Paraná na fronteira Brasil-Paraguai. A construção da barragem exigiu o trabalho de milhares de trabalhadores e custou mais de US $ 12 bilhões. A usina da barragem pode produzir regularmente cerca de 12.600 megawatts de eletricidade. O enorme reservatório formado pela barragem fornece água para beber e para irrigação.

Rios da África

Rios da África
Os dois maiores rios da África são o Nilo e o Congo.

Um afluente do Nilo, o Nilo Branco, flui de pequenos riachos nas montanhas do Burundi através do Lago Victoria, o maior lago da África. O outro tributário, o Nilo Azul, começa no lago Tana, na Etiópia. Os dois se juntam em Cartum, no Sudão. O Nilo então flui pelo deserto do Saara no Sudão e no Egito e deságua no mar Mediterrâneo. Como a área onde os tributários se encontram é próxima das duas fontes do Nilo, a área é chamada de Nilo Superior, mesmo que seja mais ao sul geograficamente. O Baixo Nilo atravessa o Egito.

Uma das primeiras civilizações do mundo se desenvolveu ao longo do Baixo Nilo. A civilização egípcia antiga surgiu há cerca de 5.000 anos atrás. Estava diretamente relacionado ao Nilo e suas inundações anuais. A cada ano, o rio transbordava, espalhando ricos sedimentos por sua ampla planície de inundação. Isso tornou a terra extremamente fértil. Os agricultores egípcios foram capazes de cultivar colheitas abundantes. De fato, os antigos egípcios chamavam sua terra de Kemet, que significa "Terra Negra", por causa do solo rico e preto depositado pelo rio.

Os egípcios também usaram o Nilo como uma importante rota de transporte para o interior do Mediterrâneo e do Africano. O Pschent, ou coroa dupla usada pelos monarcas egípcios, combinava simbolismo do Alto Nilo e do Baixo Nilo. Uma coroa alta e branca, em forma de alfinete de boliche, representava as terras do Alto Nilo. Esta coroa foi combinada com uma coroa vermelha pontuda que tinha um fio encaracolado saindo da frente. A cor vermelha simbolizava os solos vermelhos do Baixo Egito, enquanto o fio encaracolado representava uma abelha. Ao vestir o Pschent, um governante egípcio assumiu a liderança de todo o Nilo.

O Nilo forneceu aos egípcios empreendedores material para formar uma civilização poderosa. Do papiro, uma cana alta que crescia no rio, os egípcios faziam uma espécie de papel, além de cordas, tecidos e cestos. Os egípcios também construíram grandes cidades, templos e monumentos ao longo do rio, incluindo túmulos para seus monarcas ou faraós. Muitos desses monumentos antigos ainda estão de pé.

O rio Congo flui através do meio da África, através de uma imensa floresta tropical equatorial, antes de desaguar no Oceano Atlântico. O Congo perde apenas para a Amazônia em termos de fluxo de água. É o rio mais profundo do mundo, com profundidades medidas de mais de 230 metros (750 pés). Grandes áreas urbanas, incluindo as capitais de Brazzaville, República do Congo e Kinshasa, República Democrática do Congo, ficam às margens do rio.

Na República Democrática do Congo, o rio é a principal rodovia para o transporte de mercadorias como algodão, café e açúcar. Os barcos que viajam pelo rio variam de canoas a grandes cargueiros.

O rio também fornece uma abundância de peixes para a África central. Os pescadores usam cestos e redes pendurados em postes altos, através de quedas e corredeiras para capturar peixes. Eles também usam redes mais tradicionais operadas em terra ou em barcos.

Rios da Austrália

Rios da Austrália
Grande parte da Austrália é árida, mas os rios ainda correm por ela. Os principais rios da Austrália são Murray e Darling, ambos na parte sudeste do continente. O Murray flui cerca de 2.590 quilômetros (1.610 milhas) das montanhas nevadas para uma lagoa no Oceano Índico. Perto da cidade de Wentworth, o Murray é acompanhado pelo Darling, um rio de 2.739 quilômetros que flui das terras altas da costa leste.

Os australianos indígenas deram grande importância ao rio Murray. O vale Murray tinha a maior densidade populacional do continente antes da chegada dos europeus no século XVI.

Em meados do século XIX, os agricultores europeus haviam se estabelecido ao longo dos rios e de alguns de seus afluentes. A maioria dos agricultores australianos criava ovelhas e gado. Os barcos fluviais começaram a operar nas águas e as cidades cresceram ao longo das margens.

Grande parte das terras agrícolas da Austrália ainda se encontra dentro da bacia Murray-Darling, onde a água do rio irriga cerca de 1,2 milhão de hectares (3 milhões de acres). A região é o principal fornecedor das exportações agrícolas do país - lã, carne bovina, trigo e laranjas.

Rios Poluídos

Rios Poluídos
Durante séculos, as pessoas dependiam dos rios para muitas coisas. Os rios forneceram hidrovias para o transporte, locais de construção convenientes para as cidades e terras férteis para a agricultura. Esse uso extensivo dos rios contribuiu para sua poluição. A poluição dos rios veio do despejo direto de lixo e esgoto, do descarte de resíduos tóxicos das fábricas e do escoamento agrícola contendo fertilizantes e pesticidas.

Na década de 1960, muitos dos rios do mundo estavam tão poluídos que peixes e outros animais selvagens não podiam mais sobreviver neles. Suas águas se tornaram inseguras para beber, nadar e outros usos. Um dos exemplos mais famosos de um rio poluído foi o Cuyahoga. O Cuyahoga é um rio movimentado no estado americano de Ohio que deságua no Lago Erie. É uma estrada importante para bens e serviços do Centro-Oeste aos Grandes Lagos. Em 1969, a poluição oleosa em Cuyahoga era tão grande que o rio realmente pegou fogo - algo que havia feito mais de uma dúzia de vezes nos séculos 19 e 20.

Desde o incêndio de 1969, leis mais rigorosas ajudaram a limpar rios poluídos. As leis restringiram as substâncias que as fábricas podem despejar nos rios, limitaram a quantidade de escoamento agrícola, proibiram pesticidas tóxicos como o DDT e exigiram tratamento de esgoto.

Embora a situação em algumas partes do mundo tenha melhorado, sérios problemas permanecem. O rio Citarum, na Indonésia, por exemplo, é frequentemente citado como o rio mais poluído do mundo. As fábricas de têxteis próximas ao Citarum jogam resíduos tóxicos no rio. O lixo flutuando no topo do rio é tão espesso que a água é invisível.

Mesmo depois que as comunidades limitam a poluição dos rios, produtos químicos tóxicos podem permanecer. Muitos poluentes levam anos para se dissolver. Os poluentes também se acumulam na vida selvagem do rio. Os produtos químicos tóxicos podem se apegar às algas, que são comidas por insetos ou peixes, que são comidas por peixes ou pessoas maiores. Em cada estágio da cadeia alimentar do rio, a quantidade do produto químico tóxico aumenta.

Em partes da América do Norte e Europa, também há o grave problema da chuva ácida. A chuva ácida se desenvolve quando as emissões das fábricas e veículos se misturam com a umidade do ar. O ácido que se forma pode ser tóxico para muitos seres vivos. A chuva ácida cai como chuva e neve. Ele se acumula em geleiras, córregos e lagos, poluindo a água e matando a vida selvagem.

Ambientalistas, governos e comunidades estão tentando entender e resolver esses problemas de poluição. Para fornecer água potável segura e habitats onde os peixes e outros animais selvagens possam prosperar, os rios devem ser mantidos limpos.

Barragens
Uma barragem é uma barreira que interrompe ou desvia o fluxo de água ao longo de um rio. Os seres humanos construíram barragens por milhares de anos.

As barragens são construídas para muitos propósitos. Algumas barragens impedem inundações ou permitem que as pessoas desenvolvam ou “recuperem” terras anteriormente submersas por um rio. Outras barragens são usadas para mudar o curso de um rio em benefício do desenvolvimento ou da agricultura. Outros ainda fornecem suprimentos de água para áreas rurais ou urbanas próximas. Muitas barragens são usadas para fornecer eletricidade às comunidades locais.

Em 1882, a primeira usina hidrelétrica do mundo foi construída no rio Fox, na cidade americana de Appleton, Wisconsin. Desde então, milhares de usinas hidrelétricas foram construídas em rios em todo o mundo. Essas plantas aproveitam a energia da água corrente para produzir eletricidade. Cerca de 7% de toda a energia nos Estados Unidos e 19% da energia no mundo são provenientes de usinas hidrelétricas. A China é o maior produtor mundial de energia hidrelétrica.

A energia hidrelétrica é renovável porque a água é constantemente reabastecida através da precipitação. Como as usinas hidrelétricas não queimam combustíveis fósseis, elas não emitem poluição ou gases de efeito estufa. No entanto, a energia hidrelétrica tem alguns efeitos negativos no meio ambiente.

Barragens e usinas hidrelétricas alteram o fluxo e a temperatura dos rios. Essas mudanças no ecossistema podem prejudicar peixes e outros animais selvagens que vivem no rio ou perto dele. E embora as usinas hidrelétricas não liberem gases de efeito estufa, a vegetação podre aprisionada nos reservatórios das barragens pode produzi-las. O material vegetal em decomposição emite dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa, na atmosfera.

As barragens também afetam as pessoas que vivem perto dos rios. Por exemplo, mais de 1,3 milhão de pessoas tiveram que se mudar de suas casas para abrir caminho para a represa das Três Gargantas da China e seu reservatório. As organizações de direitos humanos afirmam que muitas dessas pessoas não receberam a compensação que lhes foi prometida em troca de serem deslocadas.

Além disso, as barragens podem afetar as populações de peixes e a fertilidade das planícies de inundação. Os peixes podem não ser capazes de migrar e desovar. Os agricultores que dependiam das inundações férteis podem ser isolados do rio por uma barragem. Isso pode prejudicar os meios de subsistência dos pescadores e agricultores que vivem ao longo do rio, bem como dos consumidores que precisam pagar preços mais altos pelos alimentos.

Barragens com reservatórios muito grandes também podem causar terremotos. Terremotos acontecem quando duas ou mais das placas tectônicas que compõem a crosta terrestre deslizam uma contra a outra. O peso da água nos reservatórios pode fazer com que as rachaduras ou falhas existentes nessas placas escorreguem e criem um terremoto.

Gestão de Rios

Gestão de Rios
O gerenciamento de rios é o processo de equilibrar as necessidades de muitas partes interessadas ou comunidades que dependem dos rios. Os rios fornecem habitats naturais para peixes, pássaros e outros animais selvagens. Eles também oferecem áreas de recreação e oportunidades esportivas, como pesca e caiaque.

As indústrias também dependem dos rios. Os rios transportam mercadorias e pessoas através dos continentes. Eles fornecem energia acessível para milhões de residências e empresas.

Agricultores e agronegócios costumam contar com rios para o transporte. Os rios também fornecem água para irrigação.

Os gerentes fluviais devem considerar as necessidades de todos os participantes atuais e futuros.

Curiosidades
O rio Amazonas costumava fluir na direção oposta. Hoje, o rio flui das montanhas do Peru, a oeste, para o Oceano Atlântico, a leste. Mas há milhões de anos, ele realmente fluiu de leste a oeste, esvaziando o Oceano Pacífico. O fluxo mudou quando as montanhas dos Andes começaram a crescer no final do período cretáceo (cerca de 65 milhões de anos atrás).

Rios Míticos
Os gregos antigos acreditavam que cinco rios circundavam Hades, o submundo. Esses rios são Styx (ódio), Phlegethon (fogo), Acheron (tristeza), Cocytus (lamentação ou tristeza) e Lethe (esquecimento). Os gregos acreditavam que as almas mortas tinham que atravessar o rio Acheron, um ramo dos Styx, para alcançar o submundo. Atravessaram uma balsa pilotada por Charon, o barqueiro de Hades.

 Rio Ganges
Os hindus sempre acreditaram que a água do rio Ganges tem poderes purificadores. Embora milhões de pessoas tomem banho no rio regularmente, ele geralmente não espalha cólera, febre tifoide ou outras doenças transmitidas pela água. Os cientistas descobriram que os vírus bacteriófagos destroem os germes das bactérias na água do Ganges. Além disso, o Ganges possui até 25 vezes mais oxigênio dissolvido do que qualquer outro rio do mundo. O oxigênio ajuda a evitar a putrefação (apodrecimento) da matéria orgânica no rio. Os cientistas não sabem por que o rio retém tanto oxigênio.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Rio Caño Cristales | Colômbia

00:33:00 LucianoMende

Rio Caño Cristales | Colômbia 

Rio Caño Cristales

Rio Caño Cristales, Rio de 5 Cores na Colômbia é Considerado o Mais Bonito do Mundo
O Rio Caño Cristales ganha tons diferentes devido à presença de algas. O fenômeno pode ser observado na transição entre estações. Conhecido como “o rio que escapou do paraíso”, “arco-íris derretido” e até como “o rio mais bonito do mundo”, o Caño Cristales, na Colômbia, chama a atenção pela mistura de cores vivas que pode ser observada a cada ano, na transição entre as estações seca e úmida.

 Algas e plantas aquáticas são as responsáveis pelos cinco tons que se mesclam na água: vermelho, amarelo, azul, verde e preto.

O Caño Cristales fica no Parque Nacional Sierra de la Macarena, na província de Meta, sudeste da Colômbia.

A temporada de visitação, quando é possível ter acesso ao rio e ele está colorido, dura seis meses: vai da metade de junho até dezembro, todos os anos.

Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia
Rio Caño Cristales | Colômbia

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Cachoeiras, Cascatas e Cataratas

Cachoeiras, Cascatas e Cataratas

Cachoeira do Castelo em Nice
 Cachoeira do Castelo em Nice
Cachoeira Doorn River
 Cachoeira Doorn River
Cachoeira Essaranka
 Cachoeira Essaranka
Cachoeira Kozjak
 Cachoeira Kozjak
Cascata Havasu
 Cascata Havasu
Cascata Kahatola
 Cascata Kahatola
Cascata Þingvellir
 Cascata Þingvellir
Cascatas Emerald
 Cascatas Emerald
Cascatas Plitvice
 Cascatas Plitvice
Cataratas Burney
 Cataratas Burney
Cataratas do Iguaçu
Cataratas do Iguaçu
Cataratas do Iguaçu
 Cataratas do Iguaçu

Cataratas do Niágara
Cataratas do Niágara
Cataratas do Niágara
 Cataratas do Niágara

Cataratas Geirangerfjord
 Cataratas Geirangerfjord
Cataratas Horseshoe
 Cataratas Horseshoe
Cataratas Victoria
 Cataratas Victoria
Huge
 Huge
Niágara
 Niágara
Skogafoss
Skogafoss
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